terça-feira, 25 de março de 2014

NOTÍCIAS DA PARAIBA E DO BRASIL...

 

25/03/2014 08h25- Atualizado em 25/03/2014 16h30

Venda de ovos de páscoa deve crescer até 15% na PB, estima ASPB

Associação de Supermercados diz que oferta se intensifica em abril.
Vendas são maiores na semana da Páscoa, afirma presidente da ASPB.

Do G1 PB


Os ovos de Páscoa já estão à venda em algumas lojas de João Pessoa, mas oferta deve se intensificar a partir de 1º de abril (Foto: Rafaela Gambarra/G1)
 
Os ovos de Páscoa já estão à venda em algumas lojas da Paraíba, mas oferta deve se intensificar a partir de 1º de abril (Foto: Rafaela Gambarra/G1)

Os ovos de páscoa já começaram a ser vendidos em João Pessoa desde a semana passada. O presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo, afirmou, nesta segunda-feira (24), que a projeção é de que as vendas de ovos de páscoa e chocolates sejam de 10% a 15% maiores que as do ano passado.
 de acordo com Cícero, nem todos os supermercados de João Pessoa expuseram os produtos, o que deve ser feito até primeiro de abril. “A venda mesmo só começa na semana da páscoa.
 
Senador Vital do Rêgo lamenta crescimento da violência na Paraíba

Senador Vital do Rêgo lamenta crescimento da violência na Paraíba

Em pronunciamento no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (24), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) lamentou, o crescimento da violência em seu estado. Ao discursar no Plenário, o senador citou o programa Fantástico, da TV Globo, que no último domingo (23) exibiu uma reportagem que mencionou a violência na Paraíba.

A matéria fez referência a um estudo que aponta João Pessoa como uma das dez cidades mais violentas do mundo e a terceira mais violenta do Brasil. Maceió (AL) e Fortaleza (CE) são, respectivamente, a primeira e a segunda no rankingnacional.

De acordo com o senador, o povo paraibano sempre foi conhecido pela cordialidade e pelo modo pacato. No entanto, nos últimos anos, tem vivido “sob o signo do medo” ao ver crescer os índices de violência. Vital lembrou que outra cidade paraibana, Campina Grande, também figura entre as dez mais violentas do Brasil e aparece em 25º no ranking mundial.

Vital do Rêgo disse que João Pessoa tem uma taxa de homicídios considerada epidêmica pela Organização Mundial da Saúde (OMS): são 66 para cada 100 mil habitantes. Os bandidos, disse o senador, estão promovendo assassinatos de policiais, toques de recolher, arrastões e explosões de caixas eletrônicos, causando pavor na população. O senador ainda apontou, com base em uma pesquisa do Sindicato dos Bancários da Paraíba, que os crimes contra agências bancárias registraram em 2013 um aumento de 103% em relação ao ano anterior. Foram 48 explosões, 17 assaltos e outras 18 tentativas.

- O quadro geral atinge contornos extremamente preocupantes. A situação atual afeta o direito de ir e vir, o bem-estar e a vida social dos paraibanos – declarou Vital do Rêgo, acrescentando que a Paraíba é hoje o quarto estado mais violento do país.

O senador aproveitou para criticar a postura do governo do estado diante do quadro de aumento da violência. Segundo ele, o governo aparece nas mídias “dizendo que está tudo calmo e tudo normal”. No entanto, na opinião do senador, o governo estadual pouco tem feito de efetivo para conter o problema do aumento dos crimes. Vital do Rêgo disse que o governo, ao contrário do prometido na campanha, não instalou a polícia de fronteira e mantém a polícia militar com baixos salários e sem estrutura. Segundo o senador, os policiais são obrigados a fazer rodízios de armas e coletes à prova de bala. A corporação também teria um déficit de mais de onze mil homens.

Para Vital do Rêgo, o governo paraibano precisa investir mais em programas de parceria com o governo federal, em estrutura para a polícia militar e em medidas de estímulo para o envolvimento da comunidade com as questões de segurança pública.

- A Paraíba merece voltar a ser o estado pacífico, tranquilo e seguro que sempre foi – concluiu o senador.

Redação com agência senado
 
 
 

BASTIDORES: saída de secretário do PPS da PMJP pode ter sido provocada por traição e insubordinações a Cartaxo

“Há algo podre no reino da Dinamarca”. O ditado shakespeariano pode se encaixar perfeitamente nas verdadeiras motivações que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), teve para determinar a destituição do secretário de Infraestrutura, Ronaldo Guerra dos quadros da gestão municipal.

Uma fonte que pediu anonimato revelou ao portal PB Agora que o secretário indicado pelo PPS estaria repassando informações para um vereador que faz ferrenha oposição ao Governo petista e abastecendo os adversários de munições, quebrando assim a confiança do prefeito com tal ato de traição.

“Cartaxo ficou sabendo disso e já no sábado ligou para Ronaldo Guerra para uma conversa, frente a frente a fim de colocar os pontos nos is, no entanto, o secretário respondeu que estava na praia de Carapibus e, portanto, não iria poder retornar para a Capital para conversar com o gestor”, revelou.

O fato é que a Constituição Federal de 1988 preconiza que o cargo de confiança não tem horário pré-estabelecido, sendo seus titulares obrigados a estarem disponíveis quando convocados, o que não aconteceu no caso do secretário Ronaldo Guerra – um retrato da insubordinação.

No mesmo dia da negativa, Cartaxo, usando da prerrogativa da livre nomeação e exoneração, determinou a destituição do secretário, por considerar a postura do auxiliar desrespeitosa.

Afora esse episódio, o prefeito já não estaria satisfeito com a postura adotada por Guerra desde o início da gestão, quando ele ganhou os holofotes da mídia por ter viajado para os Estados Unidos sem comunicação prévia, deixando a pasta acéfala de comandante e colocando Luciano Cartaxo em uma verdadeira saia justa.

Ainda nos bastidores, a informação é que Cartaxo só teria mantido o indicado do PPS na pasta por todo esse tempo em respeito ao vice-prefeito Nonato Bandeira e também aos filiados da legenda.

Recentemente Guerra foi alvo de críticas por ter respondido de maneira ríspida a um repórter da CBN João Pessoa, ao dizer que os populares de uma comunidade que clamava por calçamento ‘não tinham o que fazer’. Após o mal estar, o gestor veio a público, pediu desculpas e informou que estava passando por um estresse naquele momento e por isso não pôde responder a contento.

Outra crítica que pesa sobre as costas do ex-secretário é o fato de ele não estar tão presente na secretaria quando gestor. De acordo com funcionários, que preferiram não se manifestar, Guerra raramente aparecia para despachar, chegando a passar até duas semanas sem sequer ‘dar o ar da graça’ na secretaria.

A reportagem do PB Agora tentou entrar em contato com o ex-secretário para ouvir o outro lado, mas seu celular encontra-se fora de área ou desligado.


Márcia Dias

PB Agora

Câmara afasta Prefeito de Santa Rita Reginaldo Pereira pela 2ª vez
 
Câmara afasta Reginaldo pela 2ª vez
 
Câmara de Stª Rita não aceita liminar e vota pela 2ª vez pelo afastamento de Reginaldo Pereira

Apesar de o juiz da Comarca de Santa Rita ter concedido ontem, segunda-feira (24), liminar para o prefeito Reginaldo Pereira (PRP) voltar ao cargo, a Câmara Municipal da cidade não acatou a decisão e votou na sessão desta terça-feira (25), novamente, pelo afastamento do gestor das funções.

Mesmo com um pedido de vistas do Flávio Pereira, nesta nova votação, a presidência ignorou a solicitação e deu seguimento a votação, mantendo o prefeito afastado do cargo, pela segunda vez, por 16 votos contra um. Dois vereadores faltaram a sessão: Padi Leomar (PT) e Célio Rufino (PTC).

O advogado Edward Johnson, que defende Reginaldo Pereira prefeitoconsiderou a nova decisão uma arbitrariedade e alegou que o legislativo não tem poderes suficientes para fazer o afastamento prévio do prefeito.

“A Câmara Municipal não tem poderes para fazer o afastamento prévio, tanto é que ela interpôs um agravo de instrumento junto ao TJPB e o juiz já disse que não havia previsão legal, então o que existe é muita coragem da Câmara em, novamente, fazer a mesma votação”, lamentou.

Ainda conforme o advogado, a Câmara não só adota a a ilegalidade do ato, a sua arbitrariedade, como também abre o perigo do precedente. “Imagina se os vereadores de todo estado comecem a afastar os prefeitos. Então a barganha será fato corriqueiro. Basta dizer, vejam a vergonha, na quinta passada, vereadores que votaram pelo afastamento de Reginaldo, no dia seguinte tiveram parentes seus nomeados secretários municipais”, alfinetou.

Na sentença proferida ontem, o juiz Sérgio Moura Martins ressalta que “o afastamento de Reginaldo causa problemas diários para o gestor, que não há como recuperar”.

A transmissão da sessão que determinou novamente o afastamento de Reginaldo foi feita pela rádio CBN João Pessoa.

Márcia Dias

PB Agora
Com Marina fora, PV agora defende maconha e aborto
 
Com Marina fora, PV agora defende maconha e aborto
Quatro anos depois de ter como candidata ao Planalto, a ex-ministra Marina Silva, o PV se prepara para levar à campanha presidencial temas polêmicos como liberar o aborto além das situações permitidas pela atual legislação e descriminalização do consumo de maconha. Os dois assuntos foram descartados em 2010 em função da religião da então candidata - Marina é evangélica.

Esses temas fazem parte dos dez pontos programáticos lançados ontem para discussão interna pelo pré-candidato do PV, o ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe desses temas como Marina se colocou publicamente contrária tanto à descriminalização do aborto como à da maconha. Naquele ano, a ex-ministra obteve quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar na disputa contra a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra.

"Não vamos fazer campanha olhando para 2010", disse Eduardo Jorge. "Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010."

Ao contrário de quatro anos atrás, o PV não utilizará no programa de governo a "cláusula de consciência", dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para abrigar a candidatura de Marina, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo integrantes do partido, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira da legenda, mas isso acabou sendo "temporariamente" revisto para a ex-ministra evangélica se candidatar pela sigla.

"Essas questões são responsáveis pelo sofrimento de milhares e milhares de famílias. Vamos dar a elas uma opção, a forma de melhor apoiar os brasileiros que se defrontam com esses problemas", explicou Eduardo Jorge. O ex-deputado reconhece que, entre os eleitores que votaram na candidata do PV em 2010, havia conservadores que foram atraídos pelas convicções pessoais e religiosas de Marina. Afastar o PV desse eleitorado, garantiu o pré-candidato, não é problema, mas solução.

"Ali estavam os descontentes com o PT, o PSDB, a administração Lula/Dilma, ecologistas, religiosos, evangélicos e mesmo conservadores atraídos pela candidata", disse Eduardo Jorge. "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes (como aborto e maconha). Não vamos fugir delas."

Alternativa. Com o debate sobre aborto e uso de maconha, o PV acredita que será a "novidade da eleição", como definiu Eduardo Jorge. O ex-deputado acredita que, assim, o PV poderá ser o contraponto às propostas das principais candidaturas presidenciais - além de Dilma, as do senador tucano Aécio Neves (MG) e a do governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB).

"O PV é uma corrente política que encarna novidades como a cultura de paz e o desenvolvimento sustentável", explicou o pré-candidato. "Faz críticas tanto ao capitalismo quanto ao socialismo. Ambos, desprezando os limites ambientais, colocaram a humanidade no século 21 diante de uma crise econômica, social e ambiental sem precedentes."

Está será a quarta vez que o PV terá candidato próprio a presidente. O melhor resultado foi obtido em 2010, com Marina. A estreia, em 1989, foi com o jornalista e hoje ex-deputado Fernando Gabeira, que obteve 0,17% dos votos na eleição vencida por Fernando Collor. Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) venceu a reeleição no primeiro turno, o PV lançou o deputado Alfredo Sirkis - aliado de Marina que foi com ela para o PSB - e ficou 0,31% dos votos.

Estadão
 

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