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Polícia militar recupera veículo de Nildo da Kaktos, em um trabalho de inteligência da polícia militar de Patos, conseguiram recuperar o veículo saveiro e prenderam os elementos.
Polícia Militar prende jovem e apreende menor com carro roubado e um deles é suspeito de homicídio em Patos
A Polícia Militar de Patos conseguiu interceptar um veículo roubado na tarde desta segunda-feira 28 de março, por volta das 15h na BR 361 próximo ao novo conjunto habitacional Itatiunga, prende jovem e apreende menor de idade.
De acordo com informações da polícia a Saveiro de cor vermelha e placas NPV 1212 – Malta – foi registrada como veículo roubado. Ela pertence a um amigo do policial militar cabo J. Sousa que foi quem descobriu seu paradeiro.
Conforme informações do policial o veículo passou por ele no centro e ele começou a segui-lo. No momento em que seguia o carro J. Sousa pediu apoio e já nas imediações do conjunto Itatiunga, BR 361 saída para Piancó a Saveiro foi interceptada.
Os dois jovens estavam abordo e com eles a polícia encontrou dois revólveres calibres 38 e mais 17 munições intactas. Além disso, foi apreendido a quantia de R$ 70,00 (setenta reais). O jovem de 21 anos foi identificado como sendo Rubens Lucena de Sousa e um deles está sendo apontado como suspeito do último homicídio registrado na cidade de patos em que foi vítima outro jovem conhecido vulgarmente por "Cara de Boloacha".
Os dois foram conduzidos a DHE a pedido do delegado Diego Beltrão (titular da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes) para prestar depoimento. O maior será enviado ao presídio regional Romero Nóbrega e provavelmente o menor ao centro de Recuperação de menores Infratores na cidade de Sousa-PB.
Portalpatos
EDUCAÇÃO
Governo federal vai criar 105 mil vagas para especialização de professores da rede pública
Proposta é incentivar qualificação dos docentes, para que eles se especializem nas disciplinas que já lecionam
O Governo Federal vai oferecer, a partir do segundo semestre deste ano, 105 mil vagas em instituições federais para a formação complementar de professores que já estão dando aulas na rede pública de ensino, mas não possuem a especialização da disciplina que ministram. Além da formação adequada, a proposta busca valorizar a carreira dos professores.
"Se nós quisermos ter qualidade na educação, nós teremos que resolver a formação do professor. Não há outro caminho. Eu diria que é o ponto mais estratégico para melhorar a educação no Brasil", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Um diagnóstico feito pela pasta, com base nos dados do censo escolar de 2015, revelou que o Brasil conta atualmente com 709,5 mil professores que lecionam uma ou mais disciplinas nos anos finais do ensino fundamental ou no ensino médio da rede pública. Desse total, 374,8 mil docentes precisam realizar algum curso de complementação para as disciplinas que trabalham.
Com base no levantamento, o MEC classificou a situação dos professores no Brasil em cinco grupos básicos:
- Grupo 1 - Professores que já possuem licenciatura ou bacharelado com complementação na disciplina que atua;
- Grupo 2 - Professores com bacharelado na disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica;
- Grupo 3 - Professores que possuem licenciatura diferente da área que lecionam ou com bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica diferente da área que lecionam;
- Grupo 4 - Professores com formação superior diferente da área que atuam;
- Grupo 5 - Casos excepcionais de professores sem curso superior.
O chamado Grupo 1 são os professores que estão com a qualificação desejada pelo ministério. Já os demais são os grupos que precisam de alguma qualificação complementar. No caso da disciplina de Física, por exemplo, apenas 31,3% dos professores possuem a licenciatura, recomendada para ministrar as aulas.
A qualificação completa também é minoritária entre os professores de Geografia (37,7%), História (39,9%), Ciências (40,1%) e Matemática (48,7%). Os demais docentes dessas disciplinas podem ter cursos de bacharelado e licenciatura em outras áreas, dependendo do caso.
Para solucionar esse problema, cursos presenciais e à distância serão ministrados para esses professores, com carga horária que variam entre 500 e 2.800 horas, dependendo de cada situação. O ministério ainda está discutindo, junto às secretarias estaduais e municipais de educação, formas de estimular a procura por essa formação. Uma delas pode ser a melhora da carreira dos profissionais.
Vagas
Serão ofertadas 24 mil vagas presenciais em instituições federais, além de outras 81 mil através da Universidade Aberta do Brasil. Todas essas vagas já estarão disponíveis a partir do segundo semestre deste ano. O MEC também não descarta acordos com instituições privadas de ensino, caso as vagas das instituições federais se esgotem.
"Nenhum professor que está dando aula no Brasil, efetivo, que está em sala de aula, deixará de ter vaga para se formar. Se todas essas vagas forem preenchidas, nós iremos atrás de vagas em instituições privadas", disse Mercadante.
As inscrições serão abertas no próximo dia 5 de abril. Os professores interessados poderão se inscrever nos cursos via Plataforma Freire. A expectativa é que o resultado seja divulgado até o dia 30 de junho.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2016
Com o título “ Quero misericórdia e não sacrifício” ( Mt 9,13), o Papa Francisco reflete sobre as obras de misericórdia no caminho jubilar.
1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiae vultus, 17).
Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.
2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.
Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (Misericordiae vultus, 8).
Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela. Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado»(Exh. ap. Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiae vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d’Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.
3. As obras de misericórdia
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em atos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (ibid.,15).Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga… a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem atualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.
Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta ativa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
A Semana Santa
A Semana Santa é uma tradição religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ela se inicia no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.
Narrativa Bíblica
De acordo com os evangelhos, antes de entrar em Jerusalém, Jesus estava hospedado em Betânia. O Evangelho de Joãoafirma que ele ficou ali nos seis dias antes da Pessach (aPáscoa judaica). De lá, ele enviou dois discípulos a uma aldeia que "está em frente de vós" para que buscassem um jumentoque estaria ali amarrado e que nunca fora montado. Se questionados, deveriam responder que o Senhor precisava do animal, mas que ele seria devolvido[1] [2] [3] .
Jesus então montou no jumento e se dirigiu a Jerusalém, com os três evangelhos sinóticos em acordo de que os discípulos forraram o animal com suas capas para tornar a montaria mais confortável. Em Marcos e João, a entrada ocorre num domingo, com Mateus e Lucas não especificando a data[1] . Em Lucas 19:41, conforme Jesus se aproxima de Jerusalém, ele olha para a cidade e chora por ela (no evento conhecido como em latim: Flevit super illam), já prevendo o sofrimento a que passará a cidade[1] [3] .
Os evangelhos seguem contando como Jesus chegou à cidade e, ali, o povo retirou também suas capas e as jogou à sua frente, juntamente com ramos de palmeiras. O povo cantou parte do Salmo 118: «Salva-nos agora, te pedimos, ó Jeová; Ó Jeová, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Jeová, Da casa de Jeová vos abençoamos.» (Salmos 118:25-26)[1] [3] [2] [5] .
Nos evangelhos sinóticos, este episódio é seguido da Segunda limpeza do Templo e, nos quatro evangelhos, Jesus realizavários milagres e conta diversas parábolas em Jerusalém até o dia da Última ceia.[1] [2] .
Os cristãos celebram a entrada de Jesus em Jerusalém no Domingo de Ramos, que ocorre uma semana antes doDomingo de Páscoa. Veja o artigo para uma discussão do simbolismo relacionado ao evento.
Os dias da Semana Santa
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
Segunda-Feira Santa
Segunda-feira Santa ou Grande e Sagrada Segunda-feira(em grego: Μεγάλη Δευτέρα; transl.: Megale Deutera) é asegunda-feira precede a comemoração da morte e ressurreição de Jesus. É o segundo dia da Semana Santa nocristianismo ocidental, depois do Domingo de Ramos, e o terceiro no cristianismo oriental, depois do Sábado de Lázaro e do Domingo de Ramos.
Procissão de Nossa Senhora das Dores na Segunda-feira Santa em Ceuta,
Espanha.
Narrativa bíblica
Espanha.
Narrativa bíblica
Os evangelhos contam alguns dos eventos que tradicionalmente se acredita terem ocorrido na segunda-feira antes da morte de Jesus. Um dos mais famosos e conhecidos deles é Jesus amaldiçoando a figueira (Mateus 21:18-22 e Marcos 11:20-26), Jesus limpando o Templo e diversas parábolas.
Cristianismo ocidental
Na Igreja Católica Romana, a leitura do Evangelho durante a missa é João 12:1-9, um evento que, cronologicamente, ocorreu antes da Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, descrita em João 12:12-19. As outras leituras do dia são Isaías 42:1-7 e o Salmo 27.
Poucas denominações protestantes tem serviços específicos para a Segunda-feira Santa. As que têm, geralmente seguem o padrão geral da observância católica.
Cristianismo Oriental
Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, este dia é chamado de "Grande e Santa Segunda-feira" ou "Grande Segunda-feira". Neste dia, a Igreja comemora o definhamento da figueira sem frutos (Mateus 21:18-22), um símbolo do julgamento que irá recair sobre os que não produzirem os frutos do arrependimento[1] . Os hinos deste dia também relembram a história de José, o filho de Jacó, que sofreu inocentemente pelas mãos de seus próprios irmãos (Gênesis 37) e por conta de falsas acusações (Gênesis 39 e 40). Sua história é vista como um tipo (um prenúncio) daPaixão de Cristo[1] .
Pela manhã, a leitura é do Evangelho de Mateus (Mateus 21:18-43).
Os quatro evangelhos são divididos e lidos integralmente durante as chamadas "Pequenas Horas" (terceira, sexta e nona) durante os três primeiros dias da Semana Santa, finalizando em João 13:31. Há várias formas diferentes de dividir o texto, mas a mais comum para a Grande Segunda-feira é[2] :
- Terceira hora – primeira metade de Mateus
- Sexta hora – segunda metade de Mateus
- Nona hora – primeira metade de Marcos
Na sexta hora também ocorre uma leitura do Livro de Ezequiel (Ezequiel 1:1-20).
Durante a liturgia são realizadas mais duas leituras do Antigo Testamento (Êxodo 1:1-20 e Jó 1:1-12). Não há leitura deepístolas e a leitura do Evangelho é Mateus 24:3-35
Terça-Feira Santa
Terça-feira Santa ou Grande e Sagrada Terça-feira (em grego: Μεγάλη Τρίτη;transl.: Megale Trite) é a terça-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o terceiro dia da Semana Santa no cristianismo ocidentale o quarto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos).
Procissão da Pontificia, Real, Hospitalaria y Primitiva Asociación del Santísimo Cristo de la Salud na
Cristianismo ocidental
Na Igreja Católica Romana, as leituras para este dia são Isaías 49:1-6, o
Cristianismo oriental
Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, este dia é chamado de "Grande e Sagrada Terça-feira" ou "Grande Terça-feira". Neste dia são comemoradas a Parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13), que trata de um dos temas importantes para os três primeiros dias da Semana Santa, a vigilância, e também "Cristo como Noivo". A câmara nupcial é utilizada como um símbolo não apenas para o túmulo de Cristo, mas também para o estado de graça dos que forem salvos no Juízo Final. O tema da Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30) também aparece, mas nos hinos do dia[1] .
Os quatro evangelhos são divididos e lidos integralmente durante as chamadas "Pequenas Horas" (terceira, sexta e nona) durante os três primeiros dias da Semana Santa, finalizando em João 13:31. Há várias formas diferentes de dividir o texto, mas a mais comum para a Grande Terça-feira é[2] :
- Terceira hora – segunda metade de Marcos
- Sexta hora – primeiro terço de Lucas
- Nona hora – segundo terço de Lucas
Na sexta hora também ocorre uma leitura do Livro de Ezequiel (Ezequiel 1:1-20).
Durante a liturgia são realizadas mais duas leituras do Antigo Testamento (Êxodo 2:5-10 e Jó 1:13-22). Não há leitura deepístolas e a leitura do Evangelho é trecho começando em Mateus 24:36 e terminando em Mateus 26:2.
Quarta-Feira Santa
Quarta-feira Santa ou Grande e Sagrada Quarta-feira é a quarta-feira que antecede a celebração damorte e ressurreição de Jesus. É o quarto dia daSemana Santa no cristianismo ocidental e o quinto nocristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos)[1]
Procissão da Quarta-feira Santa em Valladolid, Espanha.
Narrativa bíblica
Logo depois dos eventos do Domingo de Ramos, o Sinédrio se reuniu e planejou matar Jesus antes da festa da Páscoa judaica (relatos em Mateus 26:3-5, Marcos 14:1-2 e Lucas 22:1-2). Na quarta-feira antes de sua morte, Jesus estava emBetânia, hospedado na casa de Simão, o Leproso. Enquanto jantavam, uma mulher chamada Maria ungiu a cabeça e os pés de Jesus com um caro óleo de nardo (Mateus 26:8-9, João 12:5 e Marcos 14:4-5). Mas Judas Iscariotes, que cuidava do dinheiro do grupo de Jesus, queria ter utilizado o dinheiro para dar aos pobres (ou para si mesmo, segundo João 12:6)[2] . Logo depois do evento, Judas foi até o Sinédrio e ofereceu-se para entregar Jesus em troca de dinheiro e, a partir daí, só lhe faltava encontrar a oportunidade ideal (Mateus 26:14-16, Marcos 14:10-12 e Lucas 22:3-6).
Cristianismo ocidental[editar | editar código-fonte]
Embora também seja frequentemente celebrada na Quinta ou na Sexta-feira Santa[3] o Ofício das Trevas ("Tenebrae")[4] acontece nesta data. A palavra"tenebrae" vem do latim e significa "escuridão". Neste serviço, todas as velas damesa do altar são apagadas gradativamente até que todo a igreja fique escura. Neste momento de trevas, um grande barulho simboliza a morte de Jesus[5] . O"strepitus", como é conhecido o som, provavelmente relembra também oterremoto que se seguiu à morte de Jesus (descrito em Mateus 27:51).
Cristianismo oriental[editar | editar código-fonte]
Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino este dia é chamado de "Grande e Sagrada Quarta-feira" ou "Grande Quarta-feira". Neste dia são celebrados a pecadora que ungiu Jesus antes da crucificação esepultamento. Um segundo tema importante é o acordo para trair Jesus feito porJudas Iscariotes.
Na manhã da Quarta-feira Santa é cantado um hino conhecido como "Kassiani", composto no século IX por Santa Kassia e que conta a história da mulher que ungiu Jesus, principalmente sob a perspectiva da mulher. A composição é tão poderosa que é bastante frequente os fieis irem às lágrimas. O canto pode durar até 25 minutos e é, do ponto de vista litúrgico e musical, um dos destaques do ano inteiro.
Por conta do acordo feito por Judas para trair Jesus neste dia, cristãos ortodoxos praticantes geralmente jejuam nas quartas (e nas sextas) durante o ano todo.
Teoria da crucificação na quarta-feira[editar | editar código-fonte]
Embora o consenso entre os estudiosos modernos seja de que os relatos no Novo Testamento representam a crucificação como tendo ocorrido numa sexta-feira, um crescente grupo de estudiosos e comentaristas bíblicos defendem que o calendário tradicional da Semana Santa está incorreto e que Jesus teria sido crucificado na quarta e não na sexta-feira[6] [7][8] . A crucificação na quinta-feira também já foi sugerida[9] .
Os que defendem a Quarta-feira Santa defendem que Mateus 12:38-40 indica que Jesus deveria permanecer morto por"três dias e três noites", o que não seria possível se o evento ocorrer numa sexta-feira (considerando que a ressurreição ocorreu no Domingo de Páscoa). Em outros pontos da Bíblia se reforça que Jesus deveria permanecer morto por este mesmo período, incluindo Marcos 8:31, onde se lê que "era necessário que o Filho do homem ...fosse morto e que depois de três dias ressuscitasse". Em Mateus 27:62-64, os fariseus afirmam que Jesus teria dito que "depois de três dias ressuscitarei". Outros acadêmicos lembraram que a tese ignora nuances do idioma judaico, no qual "dia e noite" podem ser referências a qualquer parte de um período de 24 horas, ignora que a expressão em Mateus é idiomática e não uma afirmação de que Jesus permaneceria 72 horas no túmulo e que as muitas referências à ressurreição no terceiro dia não exigem três noites no sentido literal[10] [11] .
A proximidade da crucificação com o sabá também pode ser um ponto importante da teoria. Marcos 15:42 indica que Jesus foi crucificado na "parasceve (que é véspera do sábado)". Como o sabá semanal ocorre no sábado, presume-se que Jesus foi de fato crucificado numa sexta-feira, mesmo que isso signifique que ele tenha permanecido "morto" por menos de três dias. A Teoria da Crucificação na Quarta-feira Santa reconhece esta discrepância lembrando que no calendário judaico tradicional existem os sabás semanais aos sábados e também sete grandes sabás, chamados também de "Grandes Dias", alguns deles caindo em dias da semana. João 19:31 afirma que o dia do sabá em cuja véspera Jesus foi crucificado era "um grande dia" (em grego: μεγάλη ἡ ἡμέρα).
Os proponentes desta teoria argumentam que este "sabá especial" era a Festa do Pão Ázimo (Pessach), que começava no 15º dia de Nisan e era precedida por uma refeição pascal no 14º dia de Nisan. Se Jesus foi crucificado em 30 ou 31 d.C., esta data teria caído justamente numa quarta-feira, com dia seguinte sendo um dos "grandes dias". Se assim for, a crucificação poderia de fato ter ocorrido numa quarta-feira anterior a um sabá, como conta o texto bíblico, e resultaria em Jesus estando "morto" por três dias inteiros.
Quinta-feira Santa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quinta-feira Santa, Quinta-feira de Endoenças ouGrande e Sagrada Quinta-feira é a quinta-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o quinto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sexto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É neste dia que se comemora o lava-pés e aÚltima Ceia de Jesus com seus apóstolos segundo o relato dos evangelhos canônicos[1] [2] .
A data ocorre sempre entre 19 de março e 22 de abril, mas os dias variam dependendo do calendário litúrgico utilizado, o gregoriano ou o juliano. As igrejas orientaisgeralmente usam este último e por isso celebram esta festa em datas que correspondem ao período entre 1 de abril e 5 de maio no calendário gregoriano utilizado no ocidente. A liturgia utilizada na noite da Quinta-feira Santa encerra a Quaresma e dá início ao chamado Tríduo Pascal, o período que comemora a paixão, morte e ressurreição de Cristo e inclui ainda a Sexta-feira Santa, o Sábado de Aleluia e termina no Domingo de Páscoa[1] [3] . A missa neste dia é geralmente celebrada no final da tarde, o início da sexta de acordo com a tradição judaica, e relembra o fato de Última Ceia ter sido uma refeição da Páscoa judaica ("Sêder")[4]
Cristianismo ocidental[editar | editar código-fonte]
A Quinta-feira Santa é notável por ser o dia no qual a Missa do Crisma (ou "Missa da Unidade") é celebrada em todas as dioceses da Igreja Católica Romana. Geralmente celebrada na catedral da diocese, nesta missa o santos óleos são abençoados pelo bispo para serem utilizados na crisma, na unção dos enfermos e como óleo dos catecúmenos. O primeiro e o último serão utilizados no Sábado de Aleluia, durante a Vigília Pascal, para batizar e confirmar os que entram para a igreja.
A cerimônia do lava-pés é um componente tradicional da celebração em muitas igrejas cristãs, incluindo a Armênia[5] , a Etíope, Católicas Orientais, gruposbatistas[6] , Menonitas e a Igreja Católica Romana. Além disso, o rito está se tornando cada vez mais popular na liturgia da Quinta-feira Santa (em inglês:Maundy Thursday) na Igreja Anglicana, Episcopal[7] , Luterana, Metodista ePresbiteriana[8] além de várias outras denominações protestantes. Nas igrejas católicas e anglicanas, a Missa da Ceia do Senhor começa de forma tradicional, mas o Glória é acompanhado pelo soar de sinos, que permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal[9] . Depois da homilia, realiza-se então o lava-pés onde a cerimônia é realizada. Na missa católica, oSantíssimo Sacramento permanece exposto até que o serviço se conclua com uma procissão para levá-lo até o local onde ele será depositado. O altar-mor e todos os demais são limpos de toda decoração, com exceção do Altar de Reposição[10]. Até 1969, o missal romano previa este rito sendo realizado de forma cerimonial acompanhado do canto dos salmos 21 e22[11] [12] , uma prática que ainda permanece em muitas igrejas anglicanas. Em outras denominações cristãs, como as luteranas e metodistas, a limpeza do altar e do presbitério ocorre como preparativo para a solene e mais sombria missa daSexta-feira Santa[13] .
Cristianismo oriental[editar | editar código-fonte]
Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, o dia é conhecido como "Grande e Sagrada Quinta-feira" ou "Grande Quinta-feira"[14] [15] [16] . Na Igreja Ortodoxa, as cores litúrgicas são mais brilhantes, comumente brancas. É apenas neste dia que se relaxa o jejum da Semana Santa para se permitir o consumo de vinho e azeite.
A leitura da manhã é o primeiro evangelho da paixão (João 13:31 até João 18:1), conhecido como "Evangelho do Testamento", e muitos dos hinos normais da liturgia são substituídos. É normal a realização da cerimônia do lava-pés emcatedrais e mosteiros. Quando há necessidade de consagrar mais óleo para crisma, a cerimônia é realizada pelospatriarcas e outros líderes das diversas igrejas autocéfalas. À noite, depois da liturgia, todas as decorações e vestes são trocadas por outras de cor negra ou escura, um sinal do início da paixão.
A partir da Grande e Sagrada Quinta-feira, os serviços em memória dos mortos estão proibidos até o dia seguinte aoDomingo de Tomé.
Feriados[editar | editar código-fonte]
A Quinta-feira Santa é um feriado nacional na Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Islândia, México, Noruega, Paraguai,Filipinas, Espanha (com exceção das regiões da Catalunha e Valência) e Venezuela[17] .
A tradição de visitar sete igrejas na Quinta-feira Santa é uma prática antiga originada provavelmente em Roma. Em diversos países da América Latina, a visita às sete igrejas geralmente ocorre à noite.Visita a sete igrejas
Sexta-feira Santa
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Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma festa religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o primeiro dia (que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica[1] [2] [3] .
Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria católica.
Narrativa bíblica[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Paixão de Cristo, Crucificação de Jesus e Sete frases de Jesus na cruz
De acordo com os relatos nos evangelhos, os guardas do templo, guiados pelo apóstolo Judas Iscariotes, prenderamJesus no Getsêmani. Depois de beijar Jesus, o sinal combinado com os guardas para demonstrar que era o líder do grupo, Judas recebeu trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16) como recompensa. Depois da prisão, Jesus foi levado à casa de Anás, o sogro do sumo-sacerdote dos judeus, Caifás. Sem revelar nada durante seu interrogatório, Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o Sinédrio reunido (João 18:1-24).
Muitas testemunhas apareceram para acusar Jesus, mas seus relatos conflitavam entre si e Jesus manteve-se em silêncio. Finalmente, o sumo-sacerdote desafiou Jesus dizendo: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.» (Mateus 26:63) A resposta de Jesus foi: «Tu o disseste; contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.» (Mateus 26:64) Por conta disto, Caifás condenou Jesus por blasfêmia e o Sinédrio concordou em sentenciá-lo à morte(Mateus 26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou Jesus por três vezes enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como Jesus havia previsto.
Na manhã seguinte, uma multidão seguiu com Jesus preso até o governador romano Pôncio Pilatos e o acusaram de subversão contra o Império Romano, de se opor aos impostos pagos ao césar e de autodenominar "rei" (Lucas 23:1-2). Pilatos autorizou os líderes judeus a julgarem Jesus de acordo com seus próprios costumes e passar-lhe a sentença, mas foi lembrado pelos líderes judeus que os romanos não lhes permitiam executar sentenças de morte (João 18:31).
Pilatos interrogou Jesus e afirmou para a multidão que não via fundamentos para uma pena de morte. Quando ele soube que Jesus era da Galileia, Pilatos delegou o caso para o tetrarca da região, Herodes Antipas, que, como Jesus, estava emJerusalém para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou Jesus, mas não conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que disse para a multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar Jesus. Ele então se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes incitaram a multidão a pedir que Barrabás, que havia sido preso por assassinato durante uma revolta, fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos perguntou então o que deveria fazer com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos 15:6-14). A esposa de Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19) e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus". Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para descobrir de onde ele havia vindo (João 19:1-9).
Voltando à multidão novamente, Pilatos declarou que Jesus era inocente e lavou suas mãos para mostrar que não queria ter parte alguma em sua condenação, mas mesmo assim entregou Jesus para que fosse crucificado para evitar uma rebelião (Mateus 27:24-26). Jesus carregou sua cruz até o local de sua execução (com a ajuda de Simão Cireneu), um lugar chamado "da Caveira" (Gólgota em hebraico e Calvário em latim). Lá foi crucificado entre dois ladrões (João 19:17-22).
Jesus agonizou na cruz por aproximadamente seis horas. Durante as últimas três, do meio-dia às três da tarde, umaescuridão cobriu "toda a terra" (Mateus 27:45, Marcos 15:13 e Lucas 23:44).
Quando Jesus morreu, houve um terremoto, túmulos se abriram e a cortina do Templo rasgou-se cima até embaixo. José de Arimateia, um membro do Sinédrio e seguidor de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o corpo de Jesus para que fosse sepultado (Lucas 23:50-52). Outro seguidor de Jesus em segredo e também membro do Sinédrio, Nicodemos, foi com José de Arimateia para ajudar a retirar o corpo da cruz (João 19:39-40). Porém, Pilatos pediu que o centurião que estava de guarda confirmasse que Jesus estava morto (Marcos 15:44) e um soldado furou o flanco de Jesus com uma lança, o que provocou um fluxo de sangue e água do ferimento (João 19:34).
José de Arimateia então levou o corpo de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou em um túmulo novo que havia sido escavado num rochedo (Mateus 27:59-60) que ficava num jardim perto do local da crucificação. Nicodemos trouxe mirra e aloé e ungiu o corpo de Jesus, como era o costume dos judeus (João 19:39-40). Para selar o túmulo, uma grande rocha foi rolada em frente à entrada (Mateus 27:60) e todos voltaram para casa para iniciar o repouso obrigatório do sabá, que começou ao pôr-do-sol (Lucas 23:54-56).
Cristianismo oriental[editar | editar código-fonte]
A Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino chamam este dia de "Grande e Sagrada Sexta-feira" ou "Grande Sexta-feira".
Como o sacrifício de Jesus na cruz é relembrado neste dia, a Divina Liturgia (o sacrifício do pão e do vinho) jamais é celebrada na Grande Sexta-feira, exceto quando a data cai no mesmo dia da grande festa da Anunciação, celebrada na data fixa de 25 de março (para as igrejas que utilizam o calendário juliano, a data atualmente cai no dia 7 de abril do calendário gregoriano). Também neste dia, o clero deixa de vestir o roxo ou o vermelho, cores da Grande Quaresma e passa a usar o negro. Não se "limpa o altar" na Grande e Sagrada Quinta-feira como no ocidente; ao invés disso, todos as cortinas e tapeçarias da igreja são trocadas para panos negros e assim ficarão até a Divina Liturgia do Grande Sábado.
Os fieis revisitam os eventos do dia com leituras públicas de salmos específicos, dos evangelhos e do canto de hinos sobre a morte de Cristo. Neste dia é observado um jejum bastante estrito e se espera que todos os cristãos bizantinos adultos abdiquem de toda comida e bebida durante todo o dia, desde que não prejudiquem suas condições de saúde. Àqueles que, por idade ou enfermidade, for necessário comer, pão e água podem ser consumidos depois do pôr-do-sol[4] .
Leituras e liturgia[editar | editar código-fonte]
A observância da Grande e Sagrada Sexta-feira começa na noite da quinta-feira com doze leituras dos quatro evangelhos e que recontam os eventos da Paixão de Cristo, da Última Ceia até a crucificação e sepultamento de Jesus. Algumas igrejas utilizam um candelabro com doze velas e as vão apagando, uma por vez, após cada uma das leituras.
A primeira destas leituras é João 13:31 até João 18:1, a mais longa leitura do evangelho em toda a liturgia ortodoxa dentro do ano litúrgico. Imediatamente antes da sexta leitura, que reconta os eventos de Jesus sendo pregado na cruz, uma grande cruz é carregada para fora do presbitério pelo padre, acompanhado por incenso e velas, e colocada no centro danave (onde estão os fieis); afixado nela está um ícone do corpo de cristo. Cânticos específicos são entoados durante este ritual.
Durante o serviço, todos os presentes beijam os pés de Cristo na cruz. Em seguida, um comovente hino chamado "O Sábio Ladrão" é entoado por cantores que ficam aos pés da cruz.
No dia seguinte, na manhã de sexta, todos se juntam novamente para as "Horas Reais", uma celebração expandida dasPequenas Horas (incluindo a primeira, terceira, sexta, nona e a típica) pela adição de leituras do Antigo Testamento,Epístolas e do Evangelho e hinos sobre a crucificação em cada uma das horas.
À tarde, por volta das três horas, todos se juntam para celebrar a Deposição da Cruz. A leitura é uma concatenação baseada nos quatro evangelhos. Durante o serviço, o corpo de cristo é removido da cruz e levado para o altar. Perto do fim do serviço, um epitaphios (um pano bordado com a imagem de Cristo preparado para ser sepultado) é levado em procissão até uma mesa baixa na nave, símbolo do túmulo de Cristo, geralmente decorado com muitas flores. Oepitaphios representa o corpo de Cristo já envolvo na mortalha e tem aproximadamente o tamanho de um ícone escala real do corpo de Cristo. Alguns padres nesta hora fazem uma homilia e todos se aproximam para a veneração.
Ao cair da noite de sexta-feira, começa o período conhecido como matinas do Grande e Sagrado Sábado, e realiza-se um serviço único conhecido como "Lamentação no Túmulo" (Epitáphios Thrēnos) ou "Matinas de Jerusalém" em volta doepitaphios no centro da nave da igreja. Sua característica principal é canto das "lamentações" ou "glórias" (Enkōmia), que consiste em versos cantados pelo clero intercalados aos versos do Salmo 119 (que é, de longe, o mais longo salmo daBíblia). As Enkōmia são os mais apreciados hinos bizantinos, por sua poesia e música, que se encaixam perfeitamente entre si e refletem a solenidade do dia. Não se conhece o nome do autor, mas o estilo sugere uma data por volta do século VI, provavelmente na época de São Romano, o Melodista.
No final da cerimônia, o epitaphios é levado em procissão para dar uma volta na igreja e de volta para o túmulo. Algumas igrejas praticam o costume de segurar o epitaphios na porta, pouco acima da linha da cintura, para que os fieis passem curvados por baixo quando reentram na igreja, simbolizando sua entrada na morte e ressurreição de Cristo. O epitaphiosficará no túmulo até o serviço de Páscoa no domingo de manhã.
Na Igreja Católica Romana[editar | editar código-fonte]
Dia de jejum[editar | editar código-fonte]
A Igreja Católica trata a Sexta-feira Santa como dia de jejum, o que, na Igreja Latina, é compreendido como sendo um dia em se faz apenas uma refeição (menor do que uma refeição normal) e duas colações (um pequeno repasto que, contados juntos, não perfazem uma refeição completa), todas sem carne. É por conta desta tradição que em muitos restaurantes em países católicos servem peixe neste dia. Nos países onde não é feriado, o serviço litúrgico das três da tarde é geralmente atrasado algumas horas.
Serviços litúrgicos[editar | editar código-fonte]
O rito romano não prevê a celebração de missas entre a Missa da Ceia do Senhor na noite da Quinta-feira Santa e aVigília Pascal, exceto por autorização especial da Santa Sé ou do bispo local. O único sacramento celebrado neste período é o batismo para os que estão à beira da morte, a confissão e a unção dos enfermos[5] . Durante este período, velas etoalhas são retiradas do altar, que fica completamente limpo[6] . Costuma-se também esvaziar todas as fontes de água benta, já como preparação para a benção da água durante a Vigília Pascal[7] . Tradicionalmente, nenhum sino é tocado na Sexta-feira Santa e no Sábado de Aleluia.
A Celebração da Paixão do Senhor se realiza à tarde, idealmente às três da tarde, mas, por razões pastorais (dar tempo aos fieis chegarem em países em que não há feriado, por exemplo), é possível que seja mais tarde[8] . As vestes utilizadas são vermelhas ou, mais tradicionalmente, negras[9] . Até 1970, eram sempre negras, exceto para o ritual da comunhão, quando se usava o violeta[10] Antes de 1955, só se usava o preto[11] . Se um bispo ou abade estiver celebrando, ele deverá vestir uma mitra simples (mitra simplex)[12] .
Liturgia[editar | editar código-fonte]
A liturgia da Sexta-feira Santa está dividida em três partes: a Liturgia da Palavra, a Veneração da Cruz e a Sagrada Comunhão.
- A "Liturgia da Palavra" é um ritual no qual o clero e os ministros ajudantes param de cantar e entram num silêncio completo. Sem nenhum ruído, prostram-se como sinal do "rebaixamento do 'homem terreno'[13] e também o pesar e tristeza da Igreja"[14] . Segue-se a oração da coleta e a leitura de Isaías 52:13-Isaías 53:12, Hebreus 4:14-16, Hebreus 5:7-9 e o relato da Paixão no Evangelho de João, tradicionalmente recitado por três diáconos[15] ou pelo padre, um ou dois leitores e a congregação, que lê a parte da "multidão". Esta parte do ritual termina com as orationes sollemnes, uma série de oração pela Igreja, o papa, o clero e os leigos da Igreja, os que estão se preparando para o batismo, a unidade dos cristãos, os judeus, os que não acreditam em Cristo, os que não acreditam em Deus, os que prestam serviço público e os que precisam de ajuda imediata[16] . Depois de cada uma destas intenções, o diácono conclama os fieis a se ajoelharem por um breve período de oração individual; o padre celebrante então encerra com uma oração conjunta.
- A "Veneração da Cruz" apresenta um crucifixo, não necessariamente o que está normalmente no altar ou perto dele em situações normais, que é solenemente desembrulhado e mostrado para a congregação e venerado por ela, individualmente se possível, geralmente através de um beijo, enquanto se cantam hinos, a Improperia ("censuras") e oTrisagion[17] .
- A "Sagrada Comunhão" é celebrada com base no rito do final da missa, começando com o Pai Nosso, mas omitindo a "Partilha do pão" e seu cântico, o "Agnus Dei". A Eucaristia, consagrada na Missa da Ceia do Senhor da Quinta-feira Santa, é distribuída neste momento[18] . Antes da reforma do papa Pio XII, apenas o sacerdote recebia a comunhão, um rito chamado de "Missa do Pré-santificado", que incluía as orações normais do ofertório, inclusive o vinho no cálice[11] . O padre e a congregação se despedem em silêncio e a toalha do altar é retirada, deixando o altar limpo, exceto pelo crucifixo e duas ou quatro velas[19] .
Estações da cruz[editar | editar código-fonte]
Além das prescrições tradicionais do serviço litúrgico, as estações da cruz também são visitadas para orações, dentro ou fora da igreja, e um serviço específico é às vezes realizado entre meio-dia e três da tarde, conhecido como Três Horas de Agonia. Em países como Malta, Itália, Filipinas, Porto Rico e Espanha, procissõescom estátuas representando variadas cenas da Paixão ocorrem neste período.
Em Roma, desde o papado de São João Paulo II, o ponto alto à frente do Templo de Vênus e Roma, em posição privilegiada à frente da entrada principal do Coliseu, tem sido utilizado como plataforma de discursos para a multidão. O papa, pessoalmente ou através de representantes, lidera os fieis numa jornada de meditações pelas estações da cruz acompanhando uma cruz que é carregada até o Coliseu.
Comunhão Anglicana[editar | editar código-fonte]
O Livro de Oração Comum, de 1662, não especifica um ritual específico a ser observado na Sexta-feira Santa, mas os costumes locais geralmente incluem diversos serviços, incluindo as "Sete Frases de Jesus na Cruz" e um serviço de três horas. Mais recentemente, as edições revisadas do Livro de Oração Comum e da Liturgia Comum reintroduziram diversas observâncias anteriores à Reforma, que correspondem aos rituais da Igreja Católica Romana.
Outras tradições protestantes[editar | editar código-fonte]
Muitas comunidades protestantes celebram serviços litúrgicos específicos na Sexta-feira Santa também. Morávios realizam uma festa específica ("Festa do Amor") na sexta e comungam na quinta. Os metodistas comemoram a Sexta-feira Santa com um serviço de adoração, geralmente baseado nas sete frases de Jesus na cruz[20] . Não é raro também encontrar celebrações multi-denominacionais em algumas comunidades neste dia.
Alguns batistas dissidentes[21] , pentecostais e igrejas não-denominacionais são contrários à observância da Sexta-Feira Santa, considerando o feriado uma tradição papista e, ao invés disso, observam a crucificação na quarta-feira, de acordo com o que eles dizem ser a data do sacrifício judaico do cordeiro pascal (que os cristãos acreditam ser uma referência noAntigo Testamento à Jesus Cristo). A crucificação na Quarta-feira Santa permite ainda que se acomode à tradição de que Jesus teria passado "três dias e três noites" (Mateus 12:40) inteiros no túmulo,[22] enquanto a crucificação na Sexta-Feira Santa concorda melhor com a tradição da ressurreição de Jesus "no terceiro dia" ((I Coríntios 15:4, Mateus 20:19, Lucas 24:46).
Costumes[editar | editar código-fonte]
Em muitos países com forte tradição cristã, como Austrália, Brasil, Canadá, as ilhas do Caribe, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Finlândia, Portugal, Alemanha, Malta, México, Nova Zelândia[23] [24] [25] , Peru, Filipinas, Cingapura, Espanha, Suécia, Reino Unido e Venezuela, a Sexta-feira Santa é um feriado nacional. Nos Estados Unidos, em doze estados é feriado.
Procissão do Senhor Morto[editar | editar código-fonte]
Em muitas cidades históricas ou interioranas do Brasil e Portugal, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), São João del Rei (MG), Oliveira (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a "Celebração da Paixão e Morte do Senhor" é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como "Procissão do Senhor Morto", em que são cantados motetos em latim.
Cuba[editar | editar código-fonte]
Num artigo online publicado na Agência de Notícias Católica por Alejandro Bermúdez em 31 de março de 2012, opresidente de Cuba Raúl Castro, o Partido Comunista e seus secretários decretaram que a Sexta-feira Santa naquele ano seria um feriado nacional. O ato era uma resposta de Castro a um pedido feito pessoalmente a ele pelo papa Bento XVIdurante sua visita apostólica à ilha e à cidade de Leão, no México, naquele mês. Esta concessão seguiu o padrão de pequenas concessões de Cuba em relação ao Vaticano e espelha uma outra feita por Fidel Castro à pedido de São João Paulo II quando declarou que o Natal voltaria a ser feriado em Cuba[26] . As duas datas são hoje feriados nacionais em Cuba.
Sábado de Aleluia
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(Redirecionado de Sábado Santo)
Sábado de Aleluia (em latim: Sabbatum Sanctum), conhecido também como Sábado Santo, Sábado Negro e Véspera da Páscoa,[1] é o dia seguinte à Sexta-Feira Santa e anterior à Páscoa. É o último dia da Semana Santa, na qual os cristãos se preparam para a celebração da Páscoa. Nele se comemora o dia que o corpo de Jesus Cristo permaneceu sepultado no túmulo.
Ele também é por vezes chamado de Sábado de Páscoa[2] , embora este título seja mais apropriado, no contexto do calendário religioso, para o Sábado da Semana de Páscoa[3] .
Para alguns cristãos, particularmente os católicos, foi neste dia que aVirgem Maria, como Nossa Senhora das Dores, recebeu o título de "Nossa Senhora da Solidão", uma referência ao profundo sentimento de solidão associado ao seu luto e tristeza.
Práticas ocidentais[editar | editar código-fonte]
Nas igrejas católicas romanas, todo o coro (inclusive o altar) permanece sem decoração nenhuma (a partir da missa da Quinta-Feira Santa) e a administração dos sacramentos é bastante limitada. A Eucaristia depois do serviço litúrgico daSexta-Feira Santa é dada apenas aos moribundos (viático). Batismos, confissõese a Unção dos Enfermos também podem ser administradas por que eles, como o viático, asseguram a salvação dos que estão para morrer.
As missas são limitadas e nenhuma é realizada na liturgia normal neste dia, embora a missa possa ser dita numa Sexta-Feira Santa ou no Sábado de Aleluia em casos extremamente graves ou numa situação solene com a autorização daSanta Sé ou do bispo local. Muitas igrejas da Comunhão Anglicana assim como diversas Luteranas, Metodistas e mais algumas outras denominações cristãstambém segue estes costumes; porém, seus altares podem ser cobertos com panos negros ao invés de terem a decoração retirada.
Em algumas igrejas anglicanas, incluindo a Igreja Episcopal dos Estados Unidos, uma liturgia da palavra muito simples se realiza neste dia, com leituras comemorando o enterro de Jesus. Os ofícios diários também são observados. OLivro da Oração Comum anglicano chama este dia de "Véspera da Páscoa".
Entre os católicos filipinos, o Sábado de Aleluia é chamado de "Sábado Negro", um sinal de luto. Depois das alterações litúrgicas proclamadas pelo Concílio Vaticano II, o termo "Sábado Glorioso" também passou a ser amplamente utilizado, uma lembrança do corpo glorioso de Jesus na Vigília de Páscoa.
Em termos litúrgicos, o Sábado Santo vai até às 18:00 (crepúsculo), quando se celebra a Vigília de Páscoa e se inicia oficialmente a Época da Páscoa. As rubricas[4] afirmam que a Vigília deve acontecer depois do anoitecer e terminar antes do amanhecer. O serviço pode começar com fogo e o acendimento do novo Círio Pascal. Na observância católica e em algumas anglicanas, a missa é a primeira a ser realizada desde a Quinta-Feira Santa e nela, o "Glória" - que permaneceu ausente durante toda a Quaresma - volta a ser utilizado e é durante o canto que as imagens e ícones, que estavam cobertos de mantos púrpuras fora do coro e do altar durante a Época da Paixão, são novamente revelados para alegria dos fieis. Algumas igrejas anglicanas preferem celebrar a Páscoa e o acendimento do novo Círio ao amanhecer da Páscoa. É comum que se realizem batismos ou renovações de votos batismais nesta missa.
Práticas orientais[editar | editar código-fonte]
Na Ortodoxia, este dia, conhecido como Grande e Santo Sábado, é chamado também de Grande Sabá(veja Sabá bíblico), pois foi neste dia que Jesus"descansou" fisicamente em seu túmulo. Mas acredita-se também que foi neste dia que ele, em espírito, desceu ao inferno e levou ao Paraíso as almas dos justos que estavam ali e que morreram antes de seu tempo. Nas tradições coptas, etíope e eritreia, este dia é conhecido comoSábado de Alegria.
As matinas do Grande e Santo Sábado (geralmente realizadas na noite de sexta por conta de antigas tradições eclesiásticas que remontam aos costumes judaicos) se realiza na forma de um serviço funeral para Cristo. O serviço todo se realiza à volta do epitaphios, umícone na forma de um tecido bordado com a imagem de Cristo sendo preparado para o sepultamento. Na primeira parte do serviço se canta o Salmo 119 (118) com hinos (enkomia) intercalados entre osversículos. O tema central da cerimônia não é tanto de luto, mas de vigilante expectativa:[5]
“ | Hoje vós não guardareis santo o sétimo dia, Que vós abençoastes desde sempre repousando de vossa labuta. Vós criastes tudo e vós renovastes todas as coisas, Observando o descanso sabático, meu Salvador, e restaurando a força. | ” |
— Matinas, Cânon do Grande e Santo Sábado, Ode 4.
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No final das matinas, depois das laudes, no fim da Grande Doxologia, o Epitaphios é erguido e levado em procissão para fora da igreja, circundando-a, enquanto todos cantam o Trisagion, exatamente como se faz num enterro cristão ortodoxo.
Na manhã de sábado, uma véspera da Divina Liturgia de São Basílio, o Grande é celebrada, chamada de serviço da Primeira Ressurreição (em grego: Ἡ Πρώτη Ἀνάστασις), chamado assim por ser mais antigo que o serviço criado por São João Damasceno depois e não por ocorrer antes liturgicamente[6]
É a mais longa Divina Liturgia do ano e também a última. Depois da Pequena Entrada, são feitas quinze leituras do Antigo Testamento que relembram a história da salvação. Imediatamente antes da leitura do evangelho (Mateus 28:1-20), oantepêndio, a toalha do altar e as vestimentas são trocadas do negro para o branco e o diácono incensa a igreja com oturíbulo. Na tradição grega, os clérigos espalham folhas de louro e pétalas de flores por toda a igreja para simbolizar os cacos dos portões e os grilhões rompidos do inferno e a vitória de Jesus sobre a morte. Apesar de a atmosfera litúrgica ir mudando da tristeza para a alegria neste serviço, a saudação pascal "Cristo ressuscitou!" só será trocada depois da Vigília de Páscoa à noite e os fieis continuam jejuando. O motivo é que a Divina Liturgia do Grande e Santo Sábado representa a proclamação da vitória de Jesus sobre a morte para os que estavam no inferno, mas a Ressurreição ainda não havia sido anunciada para os que estavam na terra.
À tarde, os fieis tradicionalmente se reúnem na igreja para a leitura completa dos Atos dos Apóstolos. Antes da meia-noite, a Vigília começa com o Ofício da Meia-Noite, durante o qual o Cânon do Santo Sábado é repetido. Então, todas as velas e luzes da igreja são apagadas e todos esperam no escuro e em silêncio a proclamação da Ressurreição de Jesus.
Páscoa
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(Redirecionado de Domingo de Páscoa)
Páscoa ou Domingo da Ressurreição[1] [2] é umfestividade religiosa e um feriado que celebra aressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento[3] [4] . É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento[3] . O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pelaQuaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.
O termo "Páscoa" deriva, através do latim Pascha e dogrego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥou Pesach), a Páscoa judaica[5] [6]
A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, que contém o chamado Tríduo Pascal, incluindo a Quinta-Feira Santa, que comemora a Última Ceia e a cerimônia do Lava pés que a precedeu[7] [8] e também a Sexta-Feira Santa, que relembra a crucificação e morte de Jesus[9] . A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamado Época da Páscoa que se estende até o Domingo de Pentecostes.
A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. OPrimeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal)[10] . Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em 21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a "lua cheia" não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Os cristãos orientais baseiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente. Por conseguinte, a Páscoa no oriente varia entre 4 de abril e 8 de maio inclusive.
A Páscoa cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus simbolismos centrais. Ao contrário do inglês, que tem duas palavras distintas para as duas festas (Easter e Passover respectivamente), em português e em muitas outras línguas as duas são chamadas pelo mesmo nome ou nomes muito similares[11] . Os costumes pascaisvariam bastante entre os cristãos do mundo inteiro e incluem missas matinais, a troca do cumprimento pascal e de ovos de Páscoa, que eram, originalmente, um símbolo do túmulo vazio[12] [13] [14] . Muitos outros costumes passaram a ser associados à Páscoa e são observados por cristãos e não-cristãos, como a caça aos ovos, o coelho da Páscoa e a Parada da Páscoa[15] [16] [17] . Há também uma grande quantidade de pratos típicos ligados à Pascoa e que variam de região para região.
19 DE MARÇO - DIA DE SÃO JOSÉ
Hoje, 19 de Março, a Igreja católica celebra e comemora o DIA DE SÃO JOSÉ, pai do menino JESUS.
Segundo as crenças dos mais idosos, se nesse dia chover, o inverno promete ser promissor. Diante desse fato, dessas crenças, muitos peregrinos na região de Condado, Malta e Vista Serrana se deslocam até o Ponto Folclórico Religioso, mais conhecido por todos pelo SERROTE DO CRUZEIRO, localizado no município de Malta na Paraíba.
É grande a movimentação de idosos, jovens, adolescentes e crianças aquele ponto religioso, com objetivos de participarem da celebração da SANTA MISSA e realizarem as suas orações e seus pedidos ao criador do Universo (DEUS) pela vindas das chuvas. Há décadas, o povo desses três municípios vem realizando as suas caminhadas acreditando, com sua fé e religiosidade no santo São José.
Além do Serrote do Cruzeiro ser um ponto turístico religioso, não poderíamos deixar de mencionar que também, há décadas, na base do serrote funcionava um grande comércio de mercadorias e posto de combustível, pela família RODRIGUES de Malta - PB. Alí, passava a estrada, rodovia de TERRA que posteriormente, ficou ociosa com a construção ao lado da BR 230. Também, a Rede Ferroviária Federal passava ao lado, no sítio Furnas com seus trens de passageiros e de cargas.
Como ilustração, poderemos mostrar a casa da família que se encontra abandonada, porém, ainda mostrando a sua exuberância pelo seu estilo e beleza.
SANTO DO DIA
São José é o padroeiro da Igreja Universal, o advogado dos lares cristãos e o modelo dos operários. Assim como Abraão e os patriarcas, José aguardava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus, entretanto, realiza suas promessas provando-o na fé. Com efeito, São José está comprometido com Maria, que fica grávida de um filho que não é dele. Não entende o que se passa. Vacila. Fica confuso e agoniado, mas acolhe a Palavra que lhe ordena tomar Maria como esposa e acolher o Menino que vai nascer. O próprio nascimento de Jesus não pôde ser programado. O Menino nasce em um estábulo, em meio a animais, à margem da sociedade. Os que vêm prestar-lhe culto é gente estranha, moradores fora das fronteiras de seu país. Não bastasse isso, Jesus é ameaçado de morte. José é obrigado a deixar a terra natal e fugir para o Egito. No Egito, luta arduamente para sobreviver numa terra estrangeira na clandestinidade. Aguarda o momento do regresso, quando a vida de Jesus não mais estiver ameaçada. Todavia, a vida do Messias estará sempre ameaçada durante todos os seus dias, até sua morte, e continua ameaçada ainda hoje, nas pessoas daqueles que lutam pela implantação do Reino na face da terra.
Oração a S. José,
Oração
Prece do homem justo
A vós, São José, recorremos em nossas tribulações, e depois de ter implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que Jesus Cristo conquistou com seu sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, o povo eleito de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, o nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas do seus inimigos e de todas as adversidades. Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja!
Hino a S. José - «Anuncia a aurora o dia»
Anuncia a aurora o dia,
Chama todos ao trabalho;
como outrora em Nazaré,
já se escutam serra e malho.
Salve, ó chefe de família!
Que mistério tão profundo
ver que ensinas teu ofício
a quem fez e salva o mundo!
Habitando agora o alto
com a esposa e o Salvador,
vem e assiste aqui na terra
todo pobre e sofredor!
Ganhe o pobre um bom salário,
e feliz seja em seu lar;
gozem todos de saúde
com modéstia e bem-estar.
São José, roga por nós
à Trindade que é um só Deus;
encaminha os nossos passos,
guia a todos para os céus.
LITURGIA DO DIA
O Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai. (Lc 1,32)
Leitura do Segundo Livro de Samuel 7,4-5a.12-14a.16
Naqueles dias,
4 a palavra do Senhor foi dirigida a Nató nestes termos:
5a "Vai dizer ao meu servo Davi:
`Assim fala o Senhor:
12 Quando chegar o fim dos teus dias
e repousares com teus pais,
então, suscitarei, depois de ti, um filho teu,
e confirmarei a sua realeza.
13 Será ele que construirá uma casa para o meu nome,
e eu firmarei para sempre o seu trono real.
14a Eu serei para ele um pai
e ele será para mim um filho.
16 Tua casa e teu reino
serão estáveis para sempre diante de mim,
e teu trono será firme para sempre'".
Palavra do Senhor.
São José: O pai de Jesus
No próximo sábado, 19, a Igreja celebra o Dia de São José. Este foi o tema da entrevista exibida no Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 14. O Missionário Redentorista, Pe. Henrique Strehl falou sobre a história bíblica do pai de Jesus e deixou uma mensagem especial aos devotos que seguem seu exemplo.
Talíta Carvalho: Quem foi São José?
Pe.Henrique Strehl: São José é um dos homens mais conhecidos. Podem ver que muitos homens tem o nome de José, assim como muitas mulheres tem o nome de Maria. São José é conhecido como esposo de Maria, o pai legal de Jesus. Aí está a grandeza dele. A Bíblia fala de São José, no Evangelho de Mateus. Assim aconteceu o nascimento de Jesus. Sua mãe era noiva de José e antes de viverem juntos, ela ficou grávida por obra do Espírito Santo. José não entendendo esse mistério, Deus lhe revelou, que ele podia se casar com Maria porque o que nela aconteceu, a encarnação do Verbo de Deus, de Jesus, era obra do Espírito Santo. José, diz a Bíblia, era um homem justo, e com essas palavras, os santos, intérpretes da escritura, dizem que ele tinha as virtudes em grau muito elevado.
Talíta Carvalho: Que aspectos da história de São José devem ser exemplos para os pais de família nos dias de hoje?
Pe. Henrique Strehl: Eu creio que imitando as virtudes de São José, por exemplo, o seu respeito por Maria, sua dedicação incondicional a Jesus, vemos sua dedicação como trabalhador, ele era carpinteiro, de família pobre, trabalhador e dedicado. Sua prudência e sensibilidade são exemplos. Outra virtude que podemos ressaltar e que os pais e todos os homens podem imitar de José é aquela dedicação e vivência dele com Jesus. Podemos imaginar quantas vezes José teve o Menino Jesus em seus braços, o coração dele batendo junto com o de Jesus. Então, é a grandeza de José vendo essas virtudes que nós podemos imitar. Seu espírito de oração, de contemplação total procurando fazer a vontade de Deus.
Talíta Carvalho: Qual mensagem o senhor pode deixar aos devotos do Pai Eterno sobre São José?
Pe. Henrique Strehl: São José merece ser venerado, merece o nosso respeito, oração, pois ele é o intercessor. Eu procurei vários santos. Santa Teresa de Ávila, São Bernardo, Santo Afonso, e outros santos dizem que São José tem o poder recebido de Deus de nos ajudar em todas as necessidades. Outros santos nos ajudam em algumas situações especiais, mas São José tem o poder especial de nos ajudar em todas as situações. Portanto, devoção a São José é uma das grandes devoções que merecem ser cultivadas. São José, rogai por nós!
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.
PREVISÃO DO TEMPO PARA OS MUNICÍPIOS DE
CONDADO - MALTA E VISTA SERRANA
Fonte: INPE/CPTEC
Sexta-feira - 18.03.2016
TEMP. MÍNIMA
TEMP. MÁXIMA
36ºC
36ºC
PROB. DE CHUVA
NASCER DO SOL
05:34:43
05:34:43
PÔR DO SOL
17:41:46
17:41:46
Possibilidade de Pancadas de Chuva à Tarde - Nebulosidade variável com pequena chance (inferior a 30%) de chuva pela tarde.
Dados de Modelo
Sábado - 19.03.2016
TEMP. MÍNIMA
22ºC
22ºC
TEMP. MÁXIMA
36ºC
36ºC
PROB. DE CHUVA
90 %
90 %
NASCER DO SOL
05:34:37
05:34:37
PÔR DO SOL
17:41:17
17:41:17
Pancadas de Chuva a Tarde - Predomínio de sol pela manhã. À tarde chove com trovoada.
Dados de Modelo
Domingo - 20.03.2016
TEMP. MÍNIMA
23ºC
23ºC
TEMP. MÁXIMA
36ºC
36ºC
PROB. DE CHUVA
87 %
87 %
NASCER DO SOL
05:34:31
05:34:31
PÔR DO SOL
17:40:48
17:40:48
Pancadas de Chuva a Tarde - Predomínio de sol pela manhã. À tarde chove com trovoada.
Dados de Modelo
Segunda-feira - 21.03.2016
TEMP. MÍNIMA
22ºC
22ºC
TEMP. MÁXIMA
36ºC
36ºC
PROB. DE CHUVA
90 %
90 %
NASCER DO SOL
05:34:24
05:34:24
PÔR DO SOL
17:40:18
17:40:18
Pancadas de Chuva - Chuva de curta duração e pode ser acompanhada de trovoadas a qualquer hora do dia.
Dados de Modelo
Terça-feira - 22.03.2016
TEMP. MÍNIMA
23ºC
23ºC
TEMP. MÁXIMA
35ºC
35ºC
PROB. DE CHUVA
5 %
5 %
NASCER DO SOL
05:34:18
05:34:18
PÔR DO SOL
17:39:49
17:39:49
Parcialmente Nublado - Sol entre poucas nuvens.
Dados de Modelo
Quarta-feira - 23.03.2016
TEMP. MÍNIMA
21ºC
21ºC
TEMP. MÁXIMA
36ºC
36ºC
PROB. DE CHUVA
5 %
5 %
NASCER DO SOL
05:34:11
05:34:11
PÔR DO SOL
17:39:19
17:39:19
Parcialmente Nublado - Sol entre poucas nuvens.
Dados de Modelo
VII Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia leva
milhares à cidade de Areial-PB no dia internacional da mulher
A sétima edição da Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia atraiu um público de mais de cinco mil pessoas à cidade de Areial, no Agreste Paraibano, nesta terça-feira, 08 de março, Dia Internacional da Mulher. O município faz parte dos 14 onde o Polo da Borborema (uma articulação de 14 sindicatos rurais) atua em parceria com a AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia.
A programação da Marcha teve início a partir das 8h10, onde as caravanas que iam chegando se concentraram em um palco montado no Campo do Cruzeiro, no Sítio Areial II. Após recepcionar as caravanas, trazidas por mais de 70 ônibus dos municípios de onde o Polo atua e de outras regiões do estado, a coordenação da marcha fez a abertura oficial do evento.
Zeneide Grangeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Areial, deu as boas vindas aos participantes e reafirmou a importância de marcar o dia 08 de março como um dia de luta: “Nesse dia a gente vem aqui reivindicar nossos direitos, que muitas vezes são negados, quando a violência nos atinge. Viemos aqui também para que o nosso projeto de agroecologia seja reconhecido e valorizado pela sociedade”, disse. Zeneide lembrou ainda a trajetória da dirigente sindical Margarida Maria Alves, de Alagoa Grande-PB, assassinada com um tiro no rosto em 1983, por ter sido uma mulher combativa à frente do seu sindicato e de ter despertado a ira de latifundiários e usineiros poderosos da região. Sua morte trágica e cruel a tornou um símbolo da luta das mulheres rurais.
Após a abertura, foi apresentada a uma peça encenada pelo Grupo de Teatro Amador do Polo da Borborema. O espetáculo que retrata o dia-a-dia de uma família de agricultores, onde as mulheres sofrem diversas formas de violência, do filho (Tonho) e do marido e pai (Biu), já é parte da programação de todas as edições da marcha. Em 2016, a peça teve como título: “Acorda, Biu!”, os papéis foram invertidos e Biu e Tonho se viram na pele de Margarida (esposa e mãe) e Zefinha (filha), sendo oprimidos pelas mulheres, no que na verdade, descobre-se no final, é um pesadelo de Biu. A história foi inspirada no curta-metragem “Acorda, Raimundo, acorda!” do diretor Alfredo Alves, de 1990.
Após a peça, Marizelda Salviano, da direção do Sindicato de Esperança e da Comissão de Saúde e Alimentação do Polo, ajudou as mulheres fazerem uma rápida reflexão sobre os papéis atribuídos a homens e mulheres e sobre a importância deles serem desconstruídos no sentido de termos cada vez mais as tarefas domésticas e a criação dos filhos como uma responsabilidade que deve ser compartilhada por igual entre homens e mulheres. A agricultora do município de Esperança, Ligória Felipe dos Santos deu forte testemunho de como esses padrões estabelecidos e a violência doméstica marcam a vida das mulheres.
Roselita Vitor, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio e da coordenação do Polo da Borborema, falou então sobre a conjuntura atual de ameaça a direitos das mulheres e também de ameaça à própria democracia, para isso perguntou as mulheres presentes: “Nos últimos 12 anos a vida de vocês melhorou? Quantas aqui já passaram fome ou sede na sua história? Quantas de vocês já foram obrigadas a beber água barrenta porque não tinha outra? Quantas foram obrigadas a buscar água a quilômetros? E hoje? Quem tem cisterna de água de beber na porta de casa? Quem tem filho a universidade? Vocês acham que essas mudanças foi um produto de um processo natural ou foram obras de mudanças políticas importantes?, tentou analisar com as mulheres. “A gente que é agricultora, sabe o quanto esse país mudou, e sabe também que o que mudou não foi obra do destino. Estão dizendo por aí que a corrupção nasceu agora e só vem de um partido, e que para ela acabar tem que tirar esse partido do poder. Mas a gente sabe que não é bem assim. É preciso respeitar o voto do povo brasileiro que elegeu uma presidente para governar, é preciso aprender a ver o que tem debaixo das cortinas. Vamos cruzar as nossas fontes de informação para não nos deixar influenciar por uma mídia que só mostra o que ela quer”, completou.
Finalizando a concentração, a convidada especial da Marcha em 2016, a cirandeira Lia de Itamaracá, acompanhada das também cirandeiras Severina e Dulce Baracho, fizeram uma saudação às participantes e fizeram uma demonstração do que seria o show de logo mais no encerramento. A cirandeira falou sobre a realidade da violência contra a mulher: “Eu nunca vi tanta mulher se acabando a preço de banana podre como agora, isso precisa acabar. O homem precisa saber que quem casa tem que querer uma mulher, e não uma empregada, uma filha. Se não quer, deixa, mas não maltrata”, afirmou.
Logo após esse momento, as mulheres e os homens saíram em marcha, acompanhados por dois minitrios rumo ao Centro de Areial, fazendo um percurso de dois quilômetros pela rodovia PB-121. No meio do caminho, a Comissão de Juventude do Polo da Borborema, chamou a atenção de quem marchava para uma encenação, onde diversas mulheres jovens segurando placas e cruzes pretas com dizeres pelo fim da violência contra a mulher caminharam ao encontro da marcha. As jovens com maquiagem que simulavam ferimentos frutos de agressões caiam a cada batida de um tambor após a leitura de um novo dado sobre a violência. As jovens caíram até que todas estivessem no chão, simbolizando todas as mulheres assassinadas pelo machismo.
Manifestação questionou falta de punição aos casos de violência contra a mulher | Foto: Túlio Martins
Chegando em Areial, a marcha tomou a Praça Teotônio Barbosa e as redondezas, onde um segundo palco e uma feira montada com experiências e produtos da agricultura familiar produzidos pelas mulheres esperava pelas participantes. A feira reuniu um expressivo número de mulheres de todas as idades, a exemplo da agricultora Letícia dos Santos Paiva, de 18 anos, do Sítio Lagoa do Sapo, em Esperança-PB, ela produziu e trouxe para a feira bolos, beijus, tapiocas e cocadas, além de plantas ornamentais: “O beiju e a tapioca foram os primeiros que acabaram”, contou a jovem, que trabalha na terra com a mãe.
Na praça, Lia de Itamaracá brindou os participantes com um show cheio de animação, com muita ciranda e coco de roda. A artista, que tem 60 anos de carreira, veio acompanhada por sua banda composta por nove músicos, incluindo o seu coro, com as cirandeiras conhecidas como “As filhas de Baracho”, tido como o “Rei da Ciranda”. Após o show, foi aberta a palavra para mulheres representantes de outros movimentos de mulheres convidados como o GT de Mulheres da Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba), o Movimento de Mulheres Trabalhadores Rurais do Nordeste, a Secretaria de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB) e a Marcha Mundial de Mulheres.
O encerramento da Marcha foi feito com uma mística que trouxe a figura da mãe terra, semeada e regada há séculos pelas mãos das mulheres agricultoras. Ao som da música “Canção da Terra”, de Pedro Munhoz, as mulheres cercaram a mãe terra com símbolos como a semente, a água, o alimento, o estandarte que carrega as bandeiras de luta, enquanto faziam isso, foram recitados os nomes de diversas mulheres lutadoras do presente e do passado que marcaram a história da luta por direitos e igualdade de gênero. E por fim, em uma grande ciranda, os participantes deram mais uma vez as mãos e saudaram a continuidade da luta: “A próxima marcha já começou!”.
MANIFESTO DA ASA EM DEFESA DA DEMOCRACIA BRASILEIRA
O Brasil atravessa, no atual momento, forte crise político-institucional com enormes
repercussões no campo econômico e social, o que se materializa no retorno da inflação, na
paralisia econômica e aponta para um forte processo de recessão.
A culminância desta crise se manifesta, hoje, na tentativa de processo de impeachment da Presidenta da República Dilma Rousseff, em tramitação no Congresso Nacional, sem que ações levadas a efeito pela Presidenta justifiquem tal medida, fato que se caracteriza como tentativa de Golpe pelos setores conservadores da política nacional capitaneados por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e coloca em risco a democracia brasileira e o Estado de Direito. Crescem na sociedade brasileira manifestações contrárias a esse processo retrógrado e antidemocrático.
Neste sentido, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) vem somar-se às vozes de artistas, juristas, intelectuais, instituições religiosas, organizações e movimentos sindicais e sociais que, historicamente, constroem a DEMOCRACIA E O ESTADO BRASILEIRO DE DIREITO e o faz nos termos em que já se manifestou em documento distribuído na V CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL e, igualmente, nos termos em que se manifestou, juntamente com várias organizações e movimentos sociais, no documento do ATO PÚBLICO EM DEFESA DO SEMIÁRIDO, realizado no dia 17 de novembro em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), e que reuniu mais de 18 mil pessoas, em defesa das políticas de Convivência com o Semiárido. Nestas ocasiões, e agora, afirmamos que queremos assegurar a democracia brasileira conquistada pelo povo com muita luta.
O Brasil e seu povo não podem ficar à mercê de caprichos e de investidas insanas. As eleições realizadas no ano passado ocorreram num processo democrático aberto e legítimo. Somos pela garantia do Estado de Direito, e assim, contra o impeachment, porque o que queremos é o aprofundamento de nossa democracia, garantindo que o Estado esteja cada vez mais a serviço de todos e não apenas de alguns.
Ao tempo que denunciamos a tentativa de golpe, reafirmamos que a eleição realizada no ano passado não se configurou para nós como simples eleição de uma pessoa.
Escolhemos um Programa de Governo que incluía, explicitamente, as políticas de Convivência com o Semiárido, conquistas do povo do Semiárido e compromisso da Presidenta em continuar sua implementação e de aprofundá-las e ampliá-las. Por isso, nossa luta pela garantia de que governe quem pelo povo foi eleita, também traz no seu bojo a denúncia e cobrança para que o governo da Presidenta Dilma atenda as pautas de reivindicações das organizações e movimentos sociais como as políticas de Convivência com o Semiárido, o acesso à terra, a assistência técnica, a economia solidária, o direito efetivo à terra e ao território para as comunidades tradicionais, garantia do acesso à água, Bolsa Família e outras políticas que vêm transformando o Semiárido em espaço de vida. Infelizmente essas políticas, a partir do ajuste fiscal, estão sendo cortadas e ou radicalmente diminuídas, o que para nós é inaceitável.
A culminância desta crise se manifesta, hoje, na tentativa de processo de impeachment da Presidenta da República Dilma Rousseff, em tramitação no Congresso Nacional, sem que ações levadas a efeito pela Presidenta justifiquem tal medida, fato que se caracteriza como tentativa de Golpe pelos setores conservadores da política nacional capitaneados por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e coloca em risco a democracia brasileira e o Estado de Direito. Crescem na sociedade brasileira manifestações contrárias a esse processo retrógrado e antidemocrático.
Neste sentido, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) vem somar-se às vozes de artistas, juristas, intelectuais, instituições religiosas, organizações e movimentos sindicais e sociais que, historicamente, constroem a DEMOCRACIA E O ESTADO BRASILEIRO DE DIREITO e o faz nos termos em que já se manifestou em documento distribuído na V CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL e, igualmente, nos termos em que se manifestou, juntamente com várias organizações e movimentos sociais, no documento do ATO PÚBLICO EM DEFESA DO SEMIÁRIDO, realizado no dia 17 de novembro em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), e que reuniu mais de 18 mil pessoas, em defesa das políticas de Convivência com o Semiárido. Nestas ocasiões, e agora, afirmamos que queremos assegurar a democracia brasileira conquistada pelo povo com muita luta.
O Brasil e seu povo não podem ficar à mercê de caprichos e de investidas insanas. As eleições realizadas no ano passado ocorreram num processo democrático aberto e legítimo. Somos pela garantia do Estado de Direito, e assim, contra o impeachment, porque o que queremos é o aprofundamento de nossa democracia, garantindo que o Estado esteja cada vez mais a serviço de todos e não apenas de alguns.
Ao tempo que denunciamos a tentativa de golpe, reafirmamos que a eleição realizada no ano passado não se configurou para nós como simples eleição de uma pessoa.
Escolhemos um Programa de Governo que incluía, explicitamente, as políticas de Convivência com o Semiárido, conquistas do povo do Semiárido e compromisso da Presidenta em continuar sua implementação e de aprofundá-las e ampliá-las. Por isso, nossa luta pela garantia de que governe quem pelo povo foi eleita, também traz no seu bojo a denúncia e cobrança para que o governo da Presidenta Dilma atenda as pautas de reivindicações das organizações e movimentos sociais como as políticas de Convivência com o Semiárido, o acesso à terra, a assistência técnica, a economia solidária, o direito efetivo à terra e ao território para as comunidades tradicionais, garantia do acesso à água, Bolsa Família e outras políticas que vêm transformando o Semiárido em espaço de vida. Infelizmente essas políticas, a partir do ajuste fiscal, estão sendo cortadas e ou radicalmente diminuídas, o que para nós é inaceitável.
NÃO AO GOLPE. NÃO AO RETROCESSO. NÃO AO AJUSTE FISCAL. POR UM SEMIÁRIDO VIVO,
NENHUM DIREITO A MENOS!
Recife/PE, 10 de dezembro de 2015.
Coordenação Executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
AO VIVO
Dilma dá posse a Lula e novos ministros; acompanhe
Ex-presidente assume Casa Civil, enquanto Eugênio Aragão se torna ministro da Justiça, Mauro Lopes, da Aviação Civil, e Jaques Wagner, chefe do gabinete pessoal da Presidência
14/03/2016 17:45Saúde animal
Começa vacinação contra a febre aftosa nesta terça-feira (15)
Neste mês, campanha será feita em alguns municípios do Pará e Amazonas
A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa começa nesta terça-feira (15) em 41 municípios do Amazonas e em dois do Pará. Cerca de 595 mil animais devem ser imunizados nos dois estados (550 mil no Amazonas e 45 mil no Pará).
Em abril, a campanha será feita nos rebanhos de Roraima e Rondônia. Já em maio e junho, será a vez dos animais dos outros estados – exceto Santa Catarina, reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. A estimativa é que aproximadamente 170 milhões de bovinos e búfalos sejam vacinados nesta primeira etapa no país.
O Brasil tem um rebanho de 212 milhões de bovinos e bubalinos. No segundo semestre de 2015, a vacinação contra a aftosa atingiu um índice de cobertura de 98,17%, de acordo com o Departamento de Saúde Animal do Mapa.
Confira aqui o calendário completo da primeira etapa da campanha em 2016.
Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
imprensa@agricultura.gov.br
Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
imprensa@agricultura.gov.br
Como agir com uma criança agressiva, que bate no professor?
E agora, Telma?
Pergunta enviada por Mayra Nicole Rodrigues, Campinas, SP
Telma Vinha é professora de Psicologia Educacional na Unicamp e tira dúvidas sobre comportamento.
Em geral, esse aluno é mais inseguro e tem dificuldade em regular seus impulsos quando frustrado, usando a agressividade como defesa. Portanto, o primeiro passo é fazê-lo se sentir querido e aceito, apesar de seu comportamento. Conhecê-lo melhor também ajuda a identificar os gatilhos dos ataques e, assim, agir para preveni-los. Se você perceber que ele bate porque se sente injustiçado, por exemplo, procure sempre explicar as regras de forma clara e aplicá-las com coerência. Trate todos com respeito e evite tomar partido em situações de conflito. Caso a agressão seja decorrente da dificuldade dele em realizar uma atividade, adeque o nível da tarefa e o acompanhe no processo. Durante as crises, não desvalorize ou recrimine os sentimentos da criança. Em vez disso, contenha-a e fale que você quer ouvi-la quando ela se acalmar. Também é essencial manter o autocontrole para que ela veja em você alguém capaz de ajudá-la. Na conversa, evite julgamentos, acusações e ironias. Sugira que pensem juntas em outras formas de ela mostrar o que quer ou sente, sem usar a agressão. Valorize as ocasiões em que o aluno estiver calmo passando momentos prazerosos com ele, com jogos e conversas. Se puder contar com a família, compartilhe com ela o que está sendo feito e sugira que leve colegas da criança para brincar em casa, pois a necessidade de manter a relação de amizade contribui para a autorregulação. Avalie a evolução dela para saber se a intervenção de um psicólogo é necessária.
Depois de um longo tempo, no terceiro ano da seca, a palavra do Senhor veio a Elias: "Vá apresentar-se a Acabe, pois enviarei chuva sobre a terra".
E Elias foi. Como a fome era grande em Samaria,
Acabe convocou Obadias, o responsável por seu palácio, homem que temia muito ao Senhor.
Enquanto Jezabel estava eliminando os profetas do Senhor, Obadias reuniu cem profetas e os escondeu em duas cavernas, cinqüenta em cada uma, e lhes forneceu comida e água.
Certa vez Acabe disse a Obadias: "Vamos a todas as fontes e vales do país. Talvez consigamos achar um pouco de capim para manter vivos os cavalos e as mulas e assim não será preciso matar nenhum animal".
De modo que dividiram o território que iam percorrer; Acabe foi numa direção e Obadias noutra.
Quando Obadias estava a caminho, Elias o encontrou. Obadias o reconheceu, inclinou-se até o chão e perguntou: "És tu mesmo, meu senhor Elias? "
"Sou", respondeu Elias. "Vá dizer ao seu senhor: Elias está aqui. "
"O que eu fiz de errado", perguntou Obadias, "para que entregues o teu servo a Acabe para ser morto?
Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus, que não há uma só nação ou reino aonde o rei, meu senhor, não enviou alguém para procurar por ti. E, sempre que uma nação ou reino afirmava que tu não estavas lá, ele os fazia jurar que não conseguiram encontrar-te.
Mas agora me dizes para ir até o meu senhor e dizer-lhe: ‘Elias está aqui’.
Não sei para onde o Espírito do Senhor poderá levar-te quando eu te deixar. Se eu for dizer a Acabe e ele não te encontrar, ele me matará. E eu, que sou teu servo, tenho adorado o Senhor desde a minha juventude.
Por acaso não ouviste, meu senhor, o que eu fiz enquanto Jezabel estava matando os profetas do Senhor? Escondi cem dos profetas do Senhor em duas cavernas, cinqüenta em cada uma, e os abasteci de comida e água.
E agora me dizes para ir ao meu senhor e dizer-lhe: ‘Elias está aqui’. Ele vai me matar! "
E disse Elias: "Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem eu sirvo, que hoje eu me apresentarei a Acabe".
Então Obadias dirigiu-se a Acabe e passou-lhe a informação, e Acabe foi ao encontro de Elias.
Quando viu Elias, disse-lhe: "É você mesmo, perturbador de Israel? "
"Não tenho perturbado Israel", Elias respondeu. "Mas você e a família do seu pai têm. Vocês abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins.
Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel. "
Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Elias dirigiu-se ao povo e disse: "Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no". O povo, porém, nada respondeu.
Disse então Elias: "Eu sou o único que restou dos profetas do Senhor, mas Baal tem quatrocentos e cinqüenta profetas.
Tragam dois novilhos. Escolham eles um, e cortem-no em pedaços e o ponham sobre a lenha, mas não acendam fogo. Eu prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e também não acenderei fogo nela.
Então vocês invocarão o nome do seu deus, e eu invocarei o nome do Senhor. O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus". Então todo o povo disse: "O que você disse é bom".
Elias disse aos profetas de Baal: "Escolham um dos novilhos e preparem-no primeiro, visto que vocês são tantos. Clamem pelo nome do seu deus, mas não acendam o fogo".
Então pegaram o novilho que lhes foi dado e o prepararam. E clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. "Ó Baal, responde-nos! ", gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito. Mas não houve nenhuma resposta; ninguém respondeu.
Ao meio-dia Elias começou a zombar deles. "Gritem mais alto! ", dizia, "já que ele é um deus. Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e precise ser despertado. "
Então passaram a gritar ainda mais alto e a ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até sangrarem.
Passou o meio-dia, e eles continuaram profetizando em transe até a hora do sacrifício da tarde. Mas não houve resposta alguma; ninguém respondeu, ninguém deu atenção.
Então Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo aproximou-se, e Elias reparou o altar do Senhor, que estava em ruínas.
Depois apanhou doze pedras, uma para cada tribo dos descendentes de Jacó, a quem a palavra do Senhor tinha sido dirigida, e disse: "Seu nome será Israel".
Com as pedras construiu um altar em honra do nome do Senhor, e cavou ao redor do altar uma valeta com capacidade de duas medidas de semente.
Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha. Então lhes disse: "Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha".
"Façam-no novamente", disse, e eles o fizeram de novo. "Façam-no pela terceira vez", ordenou, e eles o fizeram pela terceira vez.
A água escorria do altar, chegando a encher a valeta.
À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente e orou: "Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua.
Responde-me, ó Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti".
Então o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, e também secou totalmente a água na valeta.
Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: "O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! "
Então Elias ordenou-lhes: "Prendam os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar! " Eles os prenderam, e Elias os fez descer ao riacho de Quisom e lá os matou.
E Elias disse a Acabe: "Vá comer e beber, pois já ouço o barulho de chuva pesada".
Então Acabe foi comer e beber, mas Elias subiu até o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos.
"Vá e olhe na direção do mar", disse ao seu servo. E ele foi e olhou. "Não há nada lá", disse ele. Sete vezes Elias mandou: "Volte para ver".
Na sétima vez o servo disse: "Uma nuvem tão pequena quanto a mão de um homem está se levantando do mar". Então Elias disse: "Vá dizer a Acabe: Prepare o seu carro e desça, antes que a chuva o impeça".
Enquanto isso, nuvens escuras apareceram no céu, começou a ventar e começou a chover forte, e Acabe partiu de carro para Jezreel.
O poder do Senhor veio sobre Elias, e este, prendendo a capa com o cinto, correu à frente de Acabe por todo o caminho até Jezreel.
1 Reis 18:1-46
E Elias foi. Como a fome era grande em Samaria,
Acabe convocou Obadias, o responsável por seu palácio, homem que temia muito ao Senhor.
Enquanto Jezabel estava eliminando os profetas do Senhor, Obadias reuniu cem profetas e os escondeu em duas cavernas, cinqüenta em cada uma, e lhes forneceu comida e água.
Certa vez Acabe disse a Obadias: "Vamos a todas as fontes e vales do país. Talvez consigamos achar um pouco de capim para manter vivos os cavalos e as mulas e assim não será preciso matar nenhum animal".
De modo que dividiram o território que iam percorrer; Acabe foi numa direção e Obadias noutra.
Quando Obadias estava a caminho, Elias o encontrou. Obadias o reconheceu, inclinou-se até o chão e perguntou: "És tu mesmo, meu senhor Elias? "
"Sou", respondeu Elias. "Vá dizer ao seu senhor: Elias está aqui. "
"O que eu fiz de errado", perguntou Obadias, "para que entregues o teu servo a Acabe para ser morto?
Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus, que não há uma só nação ou reino aonde o rei, meu senhor, não enviou alguém para procurar por ti. E, sempre que uma nação ou reino afirmava que tu não estavas lá, ele os fazia jurar que não conseguiram encontrar-te.
Mas agora me dizes para ir até o meu senhor e dizer-lhe: ‘Elias está aqui’.
Não sei para onde o Espírito do Senhor poderá levar-te quando eu te deixar. Se eu for dizer a Acabe e ele não te encontrar, ele me matará. E eu, que sou teu servo, tenho adorado o Senhor desde a minha juventude.
Por acaso não ouviste, meu senhor, o que eu fiz enquanto Jezabel estava matando os profetas do Senhor? Escondi cem dos profetas do Senhor em duas cavernas, cinqüenta em cada uma, e os abasteci de comida e água.
E agora me dizes para ir ao meu senhor e dizer-lhe: ‘Elias está aqui’. Ele vai me matar! "
E disse Elias: "Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem eu sirvo, que hoje eu me apresentarei a Acabe".
Então Obadias dirigiu-se a Acabe e passou-lhe a informação, e Acabe foi ao encontro de Elias.
Quando viu Elias, disse-lhe: "É você mesmo, perturbador de Israel? "
"Não tenho perturbado Israel", Elias respondeu. "Mas você e a família do seu pai têm. Vocês abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins.
Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel. "
Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Elias dirigiu-se ao povo e disse: "Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no". O povo, porém, nada respondeu.
Disse então Elias: "Eu sou o único que restou dos profetas do Senhor, mas Baal tem quatrocentos e cinqüenta profetas.
Tragam dois novilhos. Escolham eles um, e cortem-no em pedaços e o ponham sobre a lenha, mas não acendam fogo. Eu prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e também não acenderei fogo nela.
Então vocês invocarão o nome do seu deus, e eu invocarei o nome do Senhor. O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus". Então todo o povo disse: "O que você disse é bom".
Elias disse aos profetas de Baal: "Escolham um dos novilhos e preparem-no primeiro, visto que vocês são tantos. Clamem pelo nome do seu deus, mas não acendam o fogo".
Então pegaram o novilho que lhes foi dado e o prepararam. E clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. "Ó Baal, responde-nos! ", gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito. Mas não houve nenhuma resposta; ninguém respondeu.
Ao meio-dia Elias começou a zombar deles. "Gritem mais alto! ", dizia, "já que ele é um deus. Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e precise ser despertado. "
Então passaram a gritar ainda mais alto e a ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até sangrarem.
Passou o meio-dia, e eles continuaram profetizando em transe até a hora do sacrifício da tarde. Mas não houve resposta alguma; ninguém respondeu, ninguém deu atenção.
Então Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo aproximou-se, e Elias reparou o altar do Senhor, que estava em ruínas.
Depois apanhou doze pedras, uma para cada tribo dos descendentes de Jacó, a quem a palavra do Senhor tinha sido dirigida, e disse: "Seu nome será Israel".
Com as pedras construiu um altar em honra do nome do Senhor, e cavou ao redor do altar uma valeta com capacidade de duas medidas de semente.
Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha. Então lhes disse: "Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha".
"Façam-no novamente", disse, e eles o fizeram de novo. "Façam-no pela terceira vez", ordenou, e eles o fizeram pela terceira vez.
A água escorria do altar, chegando a encher a valeta.
À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente e orou: "Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua.
Responde-me, ó Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti".
Então o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, e também secou totalmente a água na valeta.
Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: "O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! "
Então Elias ordenou-lhes: "Prendam os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar! " Eles os prenderam, e Elias os fez descer ao riacho de Quisom e lá os matou.
E Elias disse a Acabe: "Vá comer e beber, pois já ouço o barulho de chuva pesada".
Então Acabe foi comer e beber, mas Elias subiu até o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos.
"Vá e olhe na direção do mar", disse ao seu servo. E ele foi e olhou. "Não há nada lá", disse ele. Sete vezes Elias mandou: "Volte para ver".
Na sétima vez o servo disse: "Uma nuvem tão pequena quanto a mão de um homem está se levantando do mar". Então Elias disse: "Vá dizer a Acabe: Prepare o seu carro e desça, antes que a chuva o impeça".
Enquanto isso, nuvens escuras apareceram no céu, começou a ventar e começou a chover forte, e Acabe partiu de carro para Jezreel.
O poder do Senhor veio sobre Elias, e este, prendendo a capa com o cinto, correu à frente de Acabe por todo o caminho até Jezreel.
1 Reis 18:1-46
Notas, Declarações e Saudações da CNBB
CNBB divulga nota sobre o momento atual do Brasil
No texto, os bispos recordam a necessidade de buscar o exercício do diálogo e do respeito
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na quinta-feira, 10, durante coletiva de imprensa, nota sobre o momento atual do Brasil aprovada pelo Conselho Permanente, reunido de 8 a 10 deste mês, na sede da Conferência, em Brasília.
Na nota, a CNBB manifestou preocupações diante do momento atual vivido pelo país. "Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucional que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade".
Ainda no texto, a Conferência recordou a necessidade de buscar, sempre, o exercício do diálogo e do respeito. "Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno", declara em nota.
Confira a íntegra do texto:
NOTA DA CNBB SOBRE O MOMENTO ATUAL DO BRASIL
“O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz” (Tg 3,18)
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 8 a 10 de março de 2016, manifestamos preocupações diante do grave momento pelo qual passa o país e, por isso, queremos dizer uma palavra de discernimento. Como afirma o Papa Francisco, “ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião a uma intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos” (EG, 183).
Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucional que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade. A busca de respostas pede discernimento, com serenidade e responsabilidade. Importante se faz reafirmar que qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça.
A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. É inadmissível alimentar a crise econômica com a atual crise política. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético de favorecer e fortificar a governabilidade.
As suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas e julgadas pelas instâncias competentes. Isso garante a transparência e retoma o clima de credibilidade nacional. Reconhecemos a importância das investigações e seus desdobramentos. Também as instituições formadoras de opinião da sociedade têm papel importante na retomada do desenvolvimento, da justiça e da paz social.
O momento atual não é de acirrar ânimos. A situação exige o exercício do diálogo à exaustão. As manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. Devem ser pacíficas, com o respeito às pessoas e instituições. É fundamental garantir o Estado democrático de direito.
Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno.
Inspirem-nos, nesta hora, as palavras do Apóstolo Paulo: “trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, tende o mesmo sentir e pensar, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco” (2 Cor 13,11).
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, continue intercedendo pela nossa nação!
Brasília, 10 de março de 2016.
Dom Sergio da Rocha Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de Brasília-DF Arcebispo de S. Salvador da Bahia-BA
Presidente da CNBB Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB
Quem somos
A Pastoral da Criança, organismo de ação social da CNBB, alicerça sua atuação na organização da comunidade e na capacitação de líderes voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e acompanhar as famílias vizinhas em ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania tendo como objetivo o "desenvolvimento integral das crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político" (Artigo 2º do Estatuto).
Visão
rabalhamos por um mundo sem mortes materno-infantis evitáveis e onde todas as crianças, mesmo as mais vulneráveis, viverão num ambiente favorável ao seu desenvolvimento" (Cf. Isaías capítulo 65, a partir do versículo 16)
Missão
“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).
A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
Crenças
• Partilha e Solidariedade.
• Deus se revela preferencialmente aos pobres.
• Fé é Vida: vivenciar a fé, por meio de ações concretas na comunidade.
• A glória de Deus é a vida.
• Deus se revela preferencialmente aos pobres.
• Fé é Vida: vivenciar a fé, por meio de ações concretas na comunidade.
• A glória de Deus é a vida.
Valores
• Adesão à missão da Pastoral da Criança.
• Ética (transparência, honestidade, justiça, equidade).
• Simplicidade.
• Não discriminação.
• Compromisso com os resultados.
• Perseverança.
• Valorização das crianças, gestantes e das famílias.
• Alegria em servir.
• Multiplicar o saber.
• Ir ao encontro, buscar proximidade.
• Ética (transparência, honestidade, justiça, equidade).
• Simplicidade.
• Não discriminação.
• Compromisso com os resultados.
• Perseverança.
• Valorização das crianças, gestantes e das famílias.
• Alegria em servir.
• Multiplicar o saber.
• Ir ao encontro, buscar proximidade.
Fundação
Fundada em 1983, na cidade de Florestópolis, Paraná, pela médica sanitarista e pediatra, Dra. Zilda Arns Neumann, e pelo então Arcebispo de Londrina, hoje cardeal emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo. A Pastoral da Criança hoje se faz presente em todos os estados brasileiros e em outros 17 países da África, Ásia, América Latina e Caribe.
Níveis de coordenação
A Pastoral da Criança se organiza por comunidade, ramo, setor, estado e país, tendo equipes de coordenação e conselhos em cada um deles, com normas e estruturação determinadas pelo Regimento Interno, aprovado pela Assembleia Geral.
Coordenação Comunitária – exercida por um dos líderes da Pastoral da Criança da comunidade.
Coordenação de Ramo (paróquia) – responsável por diversas comunidades com Pastoral da Criança de uma mesma paróquia. O coordenador é indicado, em lista tríplice, pelos coordenadores comunitários do respectivo ramo (paróquia) e ratificado pelo pároco.
Coordenação de Setor (diocese) – responsável por diversos ramos (paróquias) com Pastoral da Criança da Diocese à qual pertence. É indicado pelos coordenadores de ramo e ratificado pelo bispo diocesano.
Coordenação Estadual – responsável pelos diversos setores (dioceses) com Pastoral da Criança do Estado. É indicado pelos coordenadores da Pastoral da Criança de Setor e ratificado pelo bispo responsável pela Pastoral da Criança no Estado.
Coordenação Nacional – dar apoio ao trabalho das coordenações da Pastoral da Criança em todo o Brasil. O coordenador nacional é nomeado pelo Presidente do Conselho Diretor e ratificado pela CNBB. Conselho Diretor da Pastoral da Criança – é eleito pela Assembleia Geral da Pastoral da Criança e ratificado pela CNBB.
Assembleia Geral – órgão máximo da Pastoral da Criança. É composta pelo Conselho Diretor, as dioceses, representadas por seus coordenadores estaduais, e representantes da Associação Nacional dos Amigos da Pastoral da Criança (ANAPAC).
Regimento interno da Pastoral da Criança - 2013
- Criado: 14 February 2014
Querido(a) Líder!
"Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados". (Papa Francisco)
É Fevereiro! Um mês com apenas 28 dias. É preciso correr, pois ele passa muito depressa e dizem que é o mês em que as mulheres falam menos. Como você tem passado? Como está seu entusiasmo e garra pelo trabalho pastoral? Você está conseguindo superar as dificuldades e continuar a sua caminhada? Sabe, Deus espera muito de você e, com toda a certeza, também as famílias que você acompanha. Neste mês, vamos conversar sobre as nossas ações básicas, que precisam ser exercitadas todos os meses. Sem elas, o trabalho da Pastoral da Criança deixa de existir.
Por isto, chamam-se básicas. São importantes para levarmos vida plena às nossas gestantes e crianças. Como você já sabe, as ações básicas são as que desenvolvemos para que nossas famílias tenham saúde, educação, nutrição e cidadania. Vamos ver esses aspectos, por partes. Todo o nosso trabalho desenvolve-se para que nossas crianças e gestantes tenham saúde. Ter saúde não quer dizer ausência de doença. A Organização Mundial de Saúde define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". A saúde, com esta definição, pode-se dizer que não é somente um bem do indivíduo, mas também da comunidade, porque nenhum indivíduo sentir-se-á bem se, ao seu redor, há pessoas sofrendo. No aspecto da educação, trabalhamos em nossas visitas domiciliares, na qual partilhamos nossos conhecimentos e nossas experiências com os conhecimentos e as experiências das famílias que acompanhamos. Nestes momentos, valorizamos o que as famílias fazem de bom para cuidar de seus filhos, conversamos sobre os cuidados com os filhos, identificamos situações desfavoráveis para o desenvolvimento das crianças, procurando formas para, juntos, resolver estes problemas (veja mais sobre a visita domiciliar no Guia do Líder, páginas 26-28) Quanto à nutrição, a Pastoral da Criança hoje, se preocupa muito com a alimentação saudável das gestantes e crianças. Os alimentos devem ser variados, frescos, evitando os alimentos industrializados, principalmente refrigerantes e salgadinhos. As frituras também devem ser evitadas. Precisamos ingerir alimentos que contenham ferro, vitamina C, vitamina A, iodo, cálcio.
Sempre incentivar o aleitamento materno. O Guia do Líder nos ajuda e esclarece bastante sobre a alimentação saudável e o aleitamento materno, às páginas 29-36. A cidadania refere-se ao papel que cada pessoa exerce na sociedade como sujeito de toda a transformação social para que o mundo seja melhor. Somos cidadãos na medida em que conduzimos a nossa vida em benefício de nossa comunidade. Isto nos faz refletir que não basta somente orientarmos bem as nossas famílias acompanhadas, mas também despertá-las para que assumam a transformação de sua comunidade para que esta seja composta por pessoas que têm uma vida digna.
O que você acha de tudo isto? A nossa missão é grande, não? Temos muita coisa para fazer. E cada vez mais precisamos nos aperfeiçoar em nossas Oficinas de Formação Contínua integrada para estarmos sempre atualizados e termos condições de levar vida em abundância para as gestantes e crianças que acompanhamos. Caso, você ainda não teve essa Formação Contínua Integrada peça ao seu coordenador de comunidade ou de Ramo. Tenho certeza de que eles vão ter o prazer de administrar essa formação para vocês.
Um abraço fraterno sempre na busca de avançarmos cada dia mais para as águas mais profundas. Deus espera muito de mim e de você também.
Irmã Vera Lúcia Altoé
Coordenadora Nacional
da Pastoral da Criança
Coordenadora Nacional
da Pastoral da Criança
- Criado: 29 February 2016
Durante a gestação, a maioria das orientações que a mulher deve seguir em relação à alimentação, são semelhantes às indicações para qualquer pessoa que queira comer bem: refeições com alimentos variados e frescos, com bastante verdura e fruta, evitando opções industrializadas, gordurosas, com muito sal ou açúcar. Mas alguns cuidados são ainda mais importantes para quem está nutrindo uma vida em seu ventre. Um deles tem a ver com os alimentos crus, que quando não higienizados da maneira correta, podem apresentar riscos de contaminação e doenças.
Lúcia Aparecida Ceolim, que já foi coordenadora da Pastoral da Criança em âmbito paroquial e diocesano, em Maringá (PR), viveu este perigo na pele. “Tenho dois filhos adultos, mas tive três abortos em função da toxoplasmose”, conta.