segunda-feira, 30 de novembro de 2020

 

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

Debatedoras pedem verba para ampliar conectividade de escolas e garantir ensino híbrido em 2021

O ensino híbrido é parte presencial e parte por acesso remoto

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Lúcia Dellagnelo: menos de 30% das escolas públicas têm estrutura para o ensino híbrido

É preciso garantir pelo menos que as escolas brasileiras tenham estrutura suficiente em 2021 para que o modelo híbrido de ensino possa ser oferecido aos alunos, que precisarão aprender não apenas os conteúdos do ano que vem, mas recuperar conteúdos deste ano perdidos por conta da pandemia de Covid-19.

Essa foi a defesa feita pela diretora-presidente do Centro de Inovação para a Educação Brasileira, professora Lúcia Dellagnelo, durante debate sobre o projeto (PL 3477/20) que prevê a garantia de serviços de internet de qualidade a estudantes da escola pública. A proposta determina que o dinheiro para essa política pública venha do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (
Fust).

A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), uma das autoras do projeto em discussão e coordenadora da 
Frente Parlamentar Mista da Educação, afirma que é preciso aproveitar o momento em que o País opera sob o chamado "orçamento de guerra", por causa da pandemia, e garantir esses recursos para a conectividade.

"Nós chamamos o Fust de ‘fruste’, porque quando ele foi criado, em 2001, nós tínhamos uma expectativa muito grande de que esse recurso pudesse ajudar, na época, as escolas, a conectividade, a comunicação. Hoje, o fundo tem cerca de R$ 32 bilhões a R$ 36 bilhões, e esse dinheiro nunca foi utilizado para nada, a não ser 
superávit primário", explica a deputada.

"E nós precisamos enfrentar e aproveitar o 'orçamento de guerra' para dar esse apoio. Porque também é nosso olhar de que as redes municipais e estaduais estão muito sós”, disse Professora Dorinha.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Professora Dorinha: precisamos aproveitar o orçamento de guerra para apoiar as escolas

Segundo dados levados por Lúcia Dellagnelo à audiência, menos de 30% das escolas públicas brasileiras possuem estrutura considerada intermediária, que permitiria o ensino híbrido, ou seja, parte presencial, parte remota. Mas, segundo a diretora do Centro de Inovação para a Educação Brasileira, não seria um custo impeditivo para garantir, rapidamente, a ampliação desse percentual.

“Não são números impossíveis, na casa de milhões por escola. Uma escola pequena, por exemplo, que já tenha um laboratório de informática, com R$ 30 mil por ano de investimento é possível que ela passe para o nível intermediário e seja capaz de oferecer esse ensino híbrido”, declarou.

De acordo com Dellagnelo, a experiência internacional demonstra que as escolas que já estavam preparadas para o ensino híbrido conseguiram garantir rapidamente os equipamentos necessários para alunos mais carentes, também fora do ambiente escolar.

Prioridade
A diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cláudia Costin, ressaltou que, apesar de a pandemia ter pego o mundo de surpresa e o País não estar preparado para o ensino a distância, 82% dos municípios conseguiram dar alguma resposta nesse sentido.

Ela concorda que a solução mais rápida talvez passe por equipar as escolas para o ensino híbrido. "Se a gente tiver que fazer uma escolha do ponto de vista fiscal, de priorização, eu colocaria todas as fichas em equipar as escolas com maior conectividade", defendeu. "Nós podemos rapidamente construir uma solução não para todos os alunos terem os seus equipamentos em casa, esse seria o mundo ideal, mas pelo menos as escolas todas estarem no nível intermediário. É algo factível."

Amazônia
A secretária da Educação de Manaus (AM), Kátia Schweickardt, comentou sobre as dificuldades no município, localizado em meio à floresta, com 245 mil alunos em 500 escolas, sendo algumas delas indígenas, outras bilíngues.

Para ela, os aprendizados obtidos com as experiências deste ano, e as diferenças regionais, devem ser levados em conta. “A gente, de modo muito pioneiro, com a parceria da secretaria de Estado, veiculou aulas e atividades por TV aberta. Isso foi muito importante, já que o custo da conectividade é muito elevado para o ensino híbrido em determinadas regiões.”

Desigualdades
Relatora do projeto que destina recursos para o acesso gratuito à internet de alunos e professores de escolas públicas, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) ressaltou a urgência da proposta, pois alguns professores e alunos ainda não poderão voltar às aulas presenciais no ano que vem, por fazerem parte do grupo de risco.

Tabata Amaral: devemos apresentar uma solução para a desigualdade educacional no País

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Ela destacou a importância de garantir o acesso de todos à educação. "O Banco Mundial lançou um estudo recente e estimou que cinco meses sem educação por causa do coronavírus pode gerar uma perda de dez meses de aprendizado. Sendo que os alunos brasileiros são aqueles que estão há mais tempo sem acessar as aulas presenciais", disse Tabata.

"Então, de fato, é um desafio gigantesco, a gente está vendo o aprofundamento da desigualdade educacional e, neste momento, esse é um dos temas mais importantes que todos nós, como ativistas pela educação, devemos enfrentar e apresentar uma solução pra ele", afirmou a deputada.

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Izabel Lima Pessoa, disse que o projeto em discussão é importante, mas defendeu a aprovação de outra proposta, que já passou pela Câmara dos Deputados e está no Senado, e cria a Política de Inovação Educação Conectada (PL 9165/17). Segundo ela, esse texto é mais abrangente e cria uma política de “forma mais orgânica”.

Sobre esse tema, a deputada Tabata Amaral disse que os projetos não são excludentes, mas considerou esse último mais complexo e difícil de aprovar até o final do ano. Para ela, a proposta que garante recursos do Fust para a conectividade de alunos e professores está “mais ao nosso alcance”.

O debate sobre conectividade nas escolas foi realizado nesta quarta-feira (25), por meio de videoconferência. Confira a íntegra do debate

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias




Fonte: Agência Câmara de Notícias





Agropecuária

Frente parlamentar debate ações para fortalecer assistência rural

27/11/2020 - 12:26  

Fonte: Agência Câmara de Notícias.



Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural reúne-se virtualmente na próxima quarta-feira (2) para discutir medidas para fortalecer o setor.

Os programas de assistência técnica ao produtor rural são desenvolvidos pelo Ministério Agricultura e voltados principalmente para o pequeno agricultor. Essa assistência pode ser prestada de diversas formas, como orientação sobre plantio, cuidado com a pecuária e apresentação de novas tecnologias.

O objetivo é fomentar o crescimento de forma sustentável, gerando renda e qualidade de vida para a população do campo.

A reunião está marcada para as 15 horas.

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
- a ministra da Agricultura, Tereza Cristina;
- um representante da Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber);
- o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater);
- o presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer);
- o coordenador da Federação dos Trabalhadores da Extensão Rural (Faser);
- o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag);
- o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB);
- o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
- o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).

Da Redação - ND


TRANSPORTES

Projeto proíbe multas por radares móveis em velocidades abaixo de 120Km/h

Proposta também proíbe mudanças constantes na velocidade máxima da via sem comprovação de necessidade por circunstâncias legais e geográficas



O Projeto de Lei 5211/20 proíbe órgãos de fiscalização de trânsito de utilizarem radares móveis para autuar e multar motoristas por conduzirem veículos acima da velocidade máxima permitida na via. Segundo o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, as infrações só serão válidas se registradas por medidores fixos que informem ao motorista a velocidade instantânea mesmo em circunstâncias de visibilidade reduzida.

Os registros de radares móveis ou portáteis, conforme a proposta, só serão válidos caso a velocidade aferida esteja acima de 120Km/h.

Mesmo os radares fixos, segundo o texto, só poderão aferir, para fins de registro de infração de trânsito, velocidades acima de 60Km/h.

Outra alteração impede mudanças constantes na velocidade máxima permitida ao longo da via sem que haja comprovação de necessidade por circunstâncias legais e geográficas.

Autor do projeto, o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA) considera importante o uso de radares, fixos e móveis, para controlar a velocidade máxima de veículos em vias públicas, mas entende que, em alguns casos, as autoridades de trânsito acabam criando “emboscadas" para o motorista com o único objetivo de contribuir com a “indústria de multas”.

"Apesar do alarmante número de vítimas do trânsito, o volume de dinheiro arrecadado com multas por excesso de velocidade supera o valor empregado em políticas públicas para conscientização de condutores”, pontua o deputado.

Placas informativas
O projeto, por fim, estabelece que os órgãos de trânsito deverão regulamentar a instalação de placas a 200 metros de distância para informar condutores sobre a existência de aparelhos de fiscalização de velocidade.

Já a sinalização da velocidade máxima permitida na via deverá ser exposta a uma distância de 500 metros dos aparelhos de fiscalização.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias.


CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÕES


Em sessão marcada para a próxima quarta-feira (2), às 11 horas, a Câmara dos Deputados pode votar a Medida Provisória 994/20, que destina 
crédito extraordinário de quase R$ 1,995 bilhão para viabilizar a compra de tecnologia e a produção de vacinas contra o novo coronavírus.

O dinheiro se refere a contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca. A empresa desenvolve uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Os recursos virão da emissão de títulos públicos (operações de crédito). Do total, R$ 1,3 bilhão corresponderá à encomenda tecnológica. Bio-Manguinhos – a unidade da Fiocruz produtora de vacinas – receberá investimentos de R$ 522 milhões.

A vacina de Oxford está em fase de testes com voluntários no Brasil e em outros países. A intenção é produzir 100 milhões de doses, com previsão de distribuição da vacina por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).


Casa Verde e Amarela
Também na pauta do Plenário consta a Medida Provisoria 996/20, que cria o programa habitacional Casa Verde e Amarela para financiar a construção e pequenas reformas de residências para famílias com até R$ 7 mil de renda mensal na área urbana e com até R$ 84 mil de renda ao ano na área rural.

O programa substitui o Minha Casa, Minha Vida, criado em 2009 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As principais diferenças entre os dois programas são o financiamento de melhorias em habitações já construídas e o aumento dos valores totais dos imóveis que poderão ser financiados.

As taxas de juros devem ficar em torno de 5% ao ano, mas para os estados do Norte e do Nordeste podem chegar a 4,5% ou mesmo 4,25%, a depender da faixa de renda familiar. Outra novidade é o financiamento da regularização fundiária urbana.

De acordo com o parecer preliminar do relator da MP, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), rendimentos temporários, como os do auxílio emergencial, não contarão para se encontrar a renda familiar usada na seleção dos candidatos.

Apesar de o programa separar o público-alvo em três faixas de renda (até R$ 2 mil; de R$ 2 mil a R$ 4 mil; e de R$ 4 mil a R$ 7 mil), somente aqueles com renda até R$ 4 mil em área urbana e com renda anual de até R$ 48 mil na área rural poderão contar com ajuda da União para adequar as parcelas ao orçamento familiar (subvenção).

Saiba mais sobre a tramitação de medidas provisórias

Navegação


Com 
urgência constitucional, o terceiro item da pauta é o Projeto de Lei 4199/20, do Poder Executivo, sobre navegação de cabotagem.

O projeto libera progressivamente o uso de navios estrangeiros na navegação de cabotagem (entre portos nacionais) sem a obrigação de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros.

De acordo com o texto, já a partir da publicação da futura lei, as empresas poderão afretar uma embarcação a casco nu, ou seja, alugar um navio vazio para uso na navegação de cabotagem.

O parecer preliminar do relator do projeto, deputado Gurgel (PSL-RJ), aumenta de três para quatro anos o tempo de transição depois do qual o afretamento de navios estrangeiros será livre. Assim, depois de um ano da vigência da lei, poderão ser dois navios; no segundo ano de vigência, três navios; e no terceiro ano da mudança, quatro navios.

Daí em diante, a quantidade será livre, observadas condições de segurança definidas em regulamento. As embarcações deverão navegar com suspensão da bandeira de origem. A bandeira do país vincula diversas obrigações legais, desde comerciais, fiscais e tributárias até as trabalhistas e ambientais.

Empresas brasileiras também poderão operar com esses navios estrangeiros sem precisar contratar a construção de navios no Brasil.

Outra novidade no relatório é a dispensa de autorização para afretar navio estrangeiro por viagem ou por tempo a ser usada na navegação de cabotagem em substituição a outra que esteja em reforma nos estaleiros nacionais ou estrangeiros.​


Fonte: Agência Câmara de Notícias











 

Prefeitos eleitos no 2º turno das eleições 2020; veja lista



Eleitores de 57 cidades brasileiras foram às urnas neste domingo (29) para voltar no 2º turno da eleição para prefeito.

Desses municípios, 18 são capitais.

Lista de prefeitos eleitos no 2º turno das eleições 2020.


  1. Anápolis (GO): Roberto Naves (PP)
  2. Aracaju (SE): Edvaldo Nogueira (PDT)
  3. Bauru (SP): Suéllen Rosim (Patriota)
  4. Belém (PA): Edmilson Rodrigues (PSOL)
  5. Blumenau (SC): Mário Hildebrandt (Podemos)
  6. Boa Vista (RR): Arthur Henrique (MDB)
  7. Campinas (SP): Dário Saadi (Republicanos)
  8. Campos dos Goytacazes (RJ): Wladimir Garotinho (PSD) - sub judice
  9. Canoas (RS): Jairo Jorge (PSD)
  10. Cariacica (ES): Euclerio Sampaio (DEM)
  11. Caucaia (CE): Vitor Valim (PROS)
  12. Caxias do Sul (RS): Adiló (PSDB)
  13. Contagem (MG): Marília Campos (PT)
  14. Cuiabá (MT): Emanuel Pinheiro (MDB)
  15. Diadema (SP): Filippi Júnior (PT)
  16. Feira de Santana (BA): Colbert Martins (MDB)
  17. Fortaleza (CE): Sarto Nogueira (PDT)
  18. Franca (SP): Alexandre Ferreira (MDB)
  19. Goiânia (GO): Maguito Vilela (MDB)
  20. Governador Valadares (MG): André Merlo (PSDB)
  21. Guarulhos (SP): Guti (PSD)
  22. João Pessoa (PB): Cicero Lucena (Progressistas)
  23. Joinville (SC): Adriano Silva (Novo)
  24. Juiz de Fora (MG): Margarida Salomão (PT)
  25. Limeira (SP): Mario Botion (PSD)
  26. Maceió (AL): JHC (PSB)
  27. Manaus (AM): David Almeida (Avante)
  28. Mauá (SP): Marcelo Oliveira (PT)
  29. Mogi das Cruzes (SP): Caio Cunha (Podemos)
  30. Paulista (PE): Yves Ribeiro (MDB)
  31. Pelotas (RS): Paula Mascarenhas (PSDB)
  32. Petrópolis (RJ): Rubens Bomtempo (PSB) - sub judice
  33. Piracicaba (SP): Luciano Almeida (DEM)
  34. Ponta Grossa (PR): Professora Elizabeth (PSD)
  35. Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB)
  36. Porto Velho (RO): Hildon Chaves (PSDB)
  37. Praia Grande (SP): Raquel Chini (PSDB)
  38. Recife (PE): João Campos (PSB)
  39. Ribeirão Preto (SP): Duarte Nogueira (PSDB)
  40. Rio de Janeiro (RJ): Eduardo Paes (DEM)
  41. Rio Branco (AC): Tião Bocalom (PP)
  42. Santa Maria (RS): Jorge Pozzobom (PSDB)
  43. Santarém (PA): Nélio Aguiar (DEM)
  44. São Gonçalo (RJ): Capitão Nelson (Avante)
  45. São João de Meriti (RJ): Dr João (DEM)
  46. São Luís (MA)Eduardo Braide (Podemos)
  47. São Paulo (SP): Bruno Covas (PSDB)
  48. São Vicente (SP): Kayo Amado (Podemos)
  49. Serra (ES): Sergio Vidigal (PDT)
  50. Sorocaba (SP): Rodrigo Manga (Republicanos)
  51. Taboão da Serra (SP): Aprigio (Podemos)
  52. Taubaté (SP): Saud (MDB)
  53. Teresina (PI): Dr. Pessoa (MDB)
  54. Uberaba (MG): Elisa Araújo (Solidariedade)
  55. Vila Velha (ES): Arnaldinho Borgo (Podemos)
  56. Vitória (ES): Delegado Pazolini (Republicanos)
  57. Vitória da Conquista (BA): Herzem Gusmão (MDB)




  Uma comitiva de Condado: os ex-candidatos a prefeito e vice-prefeita respectivamente, Cristiano de Sousa Costa e Maria Chaves de Almeida (...