Terça-feira, 25 de junho de 2013 às 7:00 (Última atualização:
25/06/2013 às 09:17:39)
Agenda: presidentes da OAB e do STF
Segunda-feira, 24 de junho de 2013 às 17:20 (Última atualização:
24/06/2013 às 22:15:03)
Dilma propõe plebiscito para reforma política
A presidenta Dilma Rousseff propôs, nesta segunda-feira (24), em reunião com
governadores e prefeitos de capitais, no Palácio do Planalto, a convocação de um
plebiscito para formação de uma constituinte específica para a reforma política
e uma nova legislação que torne a corrupção dolosa crime hediondo. As medidas
fazem parte dos cinco pactos propostos pela presidenta nas áreas de saúde,
transporte público, educação, reforma política e responsabilidade fiscal.
Dilma ainda anunciou a criação do Conselho Nacional do Transporte Público,
com a participação da sociedade civil, e um novo aporte de R$ 50 bilhões para
obras de mobilidade urbana que privilegiem o transporte coletivo. A presidenta
também pediu um pacto com os governantes pela saúde, com a contratação de
médicos estrangeiros, além da criação de novas vagas
de graduação e residência médica.
“Quero, nesse momento, propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar. (…) Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente do que já vem sendo feito em todas as esferas. Nesse sentido, uma iniciativa fundamental é uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo, com penas muito mais severas”, afirmou.
A presidenta voltou a pedir um pacto para que os recursos provenientes dos
royalties do petróleo sejam dedicados integralmente para investimentos em
educação. O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina
10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área. E ainda destina 100% dos
royalties do petróleo mais 50% do Fundo Social extraído da camada pré-sal para o
financiamento da educação. Ela lembrou que nenhum país desenvolvido conseguiu
evoluir sem aportes vultuosos na área.
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