Quinta-feira, 20 de junho de 2013 às 7:49 (Última atualização:
20/06/2013 às 09:57:37)
Fonte:blogdoplanalto
Agenda: encontro com Luis Roberto Barroso, ministro do STF
A presidenta Dilma Rousseff se encontra, nesta
quinta-feira (20), no Palácio do Planalto, às 10h, com o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão; às 11h30, com o líder do governo no Senado, Eduardo
Braga; às 15h, com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso;
e, às 16h, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Quarta-feira, 19 de junho de 2013 às 20:25 (Última atualização:
21/06/2013 às 17:58:26)
Medidas já tomadas pelo governo federal para a redução dos custos do transporte público
O governo federal implementou, recentemente, várias medidas para reduzir os
custos de toda a cadeia do transporte público, desde a fabricação de ônibus e
vagões de metrô até os serviços de transporte, passando pela compra de
combustíveis e outros insumos utilizados pelo setor. As principais medidas
tomadas foram:
1. Desoneração da folha de pagamentos
a. Para o setor de transportes urbano rodoviário, metroviário e
ferroviário:
Desde janeiro de 2013, foi eliminada a contribuição previdenciária patronal
de 20% sobre a folha de pagamento das empresas de serviço de transporte. Em
contrapartida, essas empresas passaram a pagar apenas 2% sobre seu faturamento,
com impacto anual estimado de R$ 1,45 bilhão.
b. Para fabricação de ônibus e equipamentos ferroviários:
Para as empresas fabricantes também foi adotada a eliminação da contribuição
patronal na folha. Nesse caso, houve a adoção de uma contribuição de 1% sobre o
faturamento, resultando em uma desoneração de R$ 176 milhões por ano.
2. Eliminação do PIS/Cofins
Desde o início deste mês, está em vigor a Medida Provisória 617, que elimina
a incidência de PIS/Cofins sobre a receita das empresas de transportes urbano
rodoviário, metroviário e ferroviário. A alíquota anterior era de
3,65%.
3. Redução para zero da Cide sobre diesel
3. Redução para zero da Cide sobre diesel
Desde junho de 2012, a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico) foi reduzida a zero para os combustíveis. Com essa redução, reduz-se
o preço do óleo diesel utilizado pelos ônibus urbanos, contribuindo diretamente
para a diminuição dos custos do transporte público. Para todos os combustíveis,
a estimativa da renúncia fiscal com a redução a zero da Cide é de R$ 11,4
bilhões.
4. Redução da tarifa de energia elétrica
Em janeiro, o governo federal viabilizou a redução dos preços da energia
elétrica, insumo utilizado pelo sistema de metrô. A redução das tarifas foi de
20% em média. Isto significa uma redução de cerca de 3% nos custos das empresas
do metrô. De acordo com a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), o gasto
médio de energia mensal, em Belo Horizonte, reduziu-se de R$ 1,25 milhão para R$
800 mil; em Recife, passou de R$ 2 milhões para R$ 1,4 milhão.
5. IPI Zero para ônibus
5. IPI Zero para ônibus
Os ônibus estão isentos de IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados),
iniciativa que certamente contribui para a redução dos preços finais dos ônibus,
com impacto sobre a tarifa de transporte.
6. Redução do custo de financiamento na aquisição de
ônibus
Em 2013, a taxa de juros para a compra de ônibus, vagões e locomotivas está
estipulada entre 3% e 4%, dentro do programa federal PSI (Programa de
Sustentação do Investimento). O prazo de financiamento é de até 10 anos. Com
essa redução de custo financeiro, incentiva-se a aquisição de ônibus pelas
empresas de transporte público. Desde 2009, já foram desembolsados R$ 11,6
bilhões para o transporte urbano e rodoviário no Cambito do PSI.
7. Subsídios do governo federal para o metrô
Graças também aos subsídios, o preço do bilhete de
metrô em Natal, Maceió e João Pessoa é de R$ 0,50 desde 2003. Em Belo Horizonte,
é de R$ 1,80 desde 2007. (arquivo
em .PDF)
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