sexta-feira, 30 de agosto de 2013

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29/08/2013 - 16h58

Comissão retira entrave para pequena empresa em vendas ao setor público

O favorecimento das pequenas empresas em licitações públicas não dependerá mais da edição de leis estaduais, municipais ou federais.
Leonardo Prado
Júlio Delgado
O deputado Júlio Delgado defendeu o incentivo às pequenas empresas nas compras do governo.
 
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na quarta-feira, a preferência para pequenas empresas nas compras públicas. O favorecimento independerá da edição de leis estaduais, municipais ou federais que validem a norma.
Trata-se do Projeto de Lei Complementar 270/13, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que altera o Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). O estatuto atual garante a preferência para as pequenas empresas nas licitações públicas, mas condiciona o benefício à edição de leis específicas, exigência derrubada pelo projeto.
O relator, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), avaliou que é necessário retirar qualquer entrave à preferência nas compras governamentais.
“Facilitar o acesso das pequenas e microempresas e reduzir os custos burocráticos de participação nesses processos lhes confere grande estímulo e meios de desenvolvimento, o que vem ao encontro dos objetivos de geração de emprego e renda na economia brasileira”, opinou.

Tramitação

O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, e está sujeito à apreciação do Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Carol SiqueiraEdição – Janary Júnior

29/08/2013 - 17h05

Governo insiste na destinação de 50% do orçamento impositivo para saúde

Durante entrevista coletiva sobre o projeto de Lei Orçamentária Anual, apresentado nesta quinta-feira pelo Executivo, ministra do Planejamento destacou que governo apoia execução obrigatória de emendas parlamentares desde que a metade dos recursos sejam destinados para o setor.
Antonio Cruz/ABr
Miriam Belchior
Miriam Belchior: emendas para a saúde atendem a pedidos da população por melhor atendimento.
 
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou hoje que o governo apoia a chamada Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento Impositivo (PEC 565/06), desde que metade dos valores obrigatórios sejam aplicados em ações de saúde.
A proposta, que foi aprovada nesta terça (27) em segundo turno pela Câmara e tramita agora no Senado, obriga o governo a liberar as emendas individuais de deputados e senadores até o limite de 1% da receita corrente líquida (cerca de R$ 10 milhões por parlamentar).


O texto foi aprovado na Câmara após acordo de lideranças partidárias para tentar garantir que pelo menos 40% dos recursos de emendas sejam destinados ao setor de saúde, exceto para pagamento de pessoal e encargos sociais. Pelo acordo, o percentual seria acrescentado ao texto durante a tramitação no Senado. O dinheiro poderia servir para custeio (pagamento de materiais de uso contínuo) e para investimentos (construções de postos de saúde, por exemplo) – sempre além do mínimo constitucional destinado à área (a verba aplicada no ano anterior somada à variação do Produto Interno Bruto).
O governo, no entanto, insiste nos 50%. “A medida vai ao encontro das mobilizações sociais a que assistimos no País, que pedem por melhorias no atendimento à população”, disse Belchior.
A declaração foi dada durante entrevista coletiva no Ministério do Planejamento sobre o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que foi entregue esta manhã ao Congresso. O texto será examinado inicialmente pela Comissão Mista de Orçamento e, depois, votado pelo Plenário do Congresso. O relator do projeto, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), participou da entrevista coletiva e apoiou os 50% das emendas individuais para a saúde.

Áreas sociais

Miriam Belchior também destacou os aumentos previstos na proposta da LOA para as áreas sociais. Para as ações de saúde, serão mais R$ 5,6 bilhões em relação a 2013. Para educação, mais 13,2 bilhões. O Programa Brasil Sem Miséria terá mais R$ 2,6 bilhões.
“São mais recursos para creches, merendas, professores, bolsas escolares, entre diversas outras ações que atendem, pelo menos em parte, aos anseios da população explicitados durantes os protestos. As manifestações confirmaram as prioridades dos governos Lula e Dilma”, afirmou. O PLOA também prevê acréscimo de R$ 11 bilhões nas verbas somadas dos Programas Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e de Aceleração do Crescimento (PAC).

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Rachel Librelon



29/08/2013 - 18h06

Comissão aprova ampliação de garantia de carros para peças e custos de reposição

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (28) projeto que estende a garantia contratual de carros para peças, componentes e custos de reposição, de acordo com o prazo acertado na venda do carro.
 
Arquivo/Renato Araújo
Marco Tebaldi
Marco Tebaldi: 
 
fabricantes oferecem garantia que não atinge a totalidade do veículo.
 
A medida está prevista no Projeto de Lei 4550/12, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que também obriga fabricantes e importadores de veículos a cumprir a garantia contratual oferecida na venda de automóveis.
O relator, deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), defendeu a proposta. Segundo ele, muitas empresas fazem propaganda enganosa, oferecendo uma garantia que não atinge a totalidade do veículo. “A proposta vai dar para nós, consumidores, garantias reais com relação ao veículo que adquirimos”, disse.
Tebaldi admitiu que muitos fabricantes de veículos vão trabalhar contra a aprovação do texto. “Uma vez transformado em lei, elas não mais poderão adotar essa prática, que lhes permite custos menores”, disse.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli


28/08/2013 - 15h13

Relator quer tornar inelegível governante que piorar indicadores educacionais

TV CÂMARA
Dep. Raul Henry (PMDB-PE)
Raul Henry: governante deve oferecer vagas e melhorar a qualidade das escolas públicas.

O relator na comissão especial que analisa o projeto de lei de Responsabilidade Educacional (PL 7420/06), deputado Raul Henry (PMDB-PE), quer tornar inelegível por quatro anos o prefeito ou governador que piorar os indicadores da educação durante a sua gestão.
Henry disse que ainda não discutiu essa proposta com a comissão que avalia a matéria, mas está convicto da necessidade de fazer pressão sobre os governantes.
"É impossível que a gente admita um País, com os grandes desafios que o Brasil tem no século 21, piorar com a educação pública”, afirma o parlamentar. “A única maneira que nós temos de pressionar esse sistema, constituído por mais de 5,5 mil redes municipais e 27 redes estaduais, é criar algum tipo de pressão sobre o governante, para que, além de oferecer a vaga na escola, ele também se esforce para melhorar a qualidade das escolas públicas."

Padrões de qualidade

Em entrevista nesta quarta-feira ao programa "Com a Palavra", da Rádio Câmara, Raul Henry antecipou que seu relatório trará, no terceiro capítulo, 15 itens de padrões mínimos de qualidade. Esses itens, segundo ele, tratam de diversos assuntos, que passam pela carreira de professor, capacitação, aulas de reforço para alunos com desempenho insatisfatório e também pela estrutura física, como bibliotecas, quadras de esporte e laboratórios de informática.
Uma inovação proposta é quanto ao programa de ensino, que deverá ser afixado na parede de cada sala de aula, contendo as expectativas de aprendizado, para que professores, alunos e familiares tenham clareza sobre o que se quer.
"Há um debate muito grande sobre o CAQi, que é o Custo Aluno/Qualidade inicial. Esse CAQi é também uma planilha de padrão mínimo, mas que custaria hoje mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB)”, ressalta o deputado. “Nós não adotamos esse item do CAQi neste momento porque o próprio Plano Nacional de Educação afirma que 10% do PIB é uma meta para daqui a 10 anos. Seria incoerente exigir esse padrão já agora, quando não temos ainda condição de financiar esse padrão."

provação até o fim de novembro

O relator espera ver o parecer ao projeto de lei Responsabilidade Educacional aprovado até o fim de novembro, embora reconheça que sua aprovação depende de uma outra, a do Plano Nacional de Educação, uma vez que a proposta faz referências ao PNE. O projeto de lei do Plano Nacional de Educação já foi aprovado na Câmara e está sendo analisado pelo Senado

Íntegra da proposta:

Reportagem – Marise Lugullo
Edição – Newton Araújo




 

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