AÇÃO CIDADANIA - SAÚDE!!!
Complicações do alcoolismo vão desde refluxo até vários tipos de câncer
O alcoolismo afeta principalmente o sistema digestivo, acarretando em diversas doenças que podem não ter cura
Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência do consumo de álcool. Além disso, muitos prejuízos podem ocorrer com a saúde de quem consome esta droga em excesso, incluindo danos a órgãos do trato gastrointestinal.
No esôfago, o álcool pode causar a doença do refluxo gastresofágico por promover o relaxamento do esfíncter esofagiano superior, esofagite (inflamação do esôfago), com risco de formação de esôfago de Barrett e evolução para câncer de esôfago. Quando ocorrem vômitos, é possível que o esôfago seja lacerado e consequentemente sobrevém hemorragia digestiva alta.
No estômago a gastrite é uma complicação frequente e, em casos mais graves, pode-se ter a formação de úlcera gástrica. O álcool é capaz de deixar o esvaziamento gástrico mais lento, permitindo a fermentação de resíduos alimentares e a formação de gases, gerando sensação de plenitude.
Diarreia e síndrome de má absorção, com graus variáveis de carência de diversos macro e micronutrientes, podem resultar do uso de álcool, inclusive causando complicações neurológicas como neuropatia periférica e demência. Outras consequências para o intestino são constipação e piora dos sintomas da síndrome do intestino irritável, além da formação de lesões da mucosa com sangramento.
No fígado, o álcool e, principalmente, os produtos resultantes do seu metabolismo (por exemplo, acetaldeído e radicais livres ) são tóxicos para os hepatócitos. Desta forma, temos graus variáveis de lesão, desde a simples alteração das enzimas hepáticas e esteatose (acúmulo de gordura no fígado), passando por hepatites aguda e hepatite crônica, chegando, em alguns casos, à insuficiência hepática irreversível e cirrose hepática.
No caso da esteatose hepática é comum a dor abdominal. Já na hepatite aguda, fora a dor, pode surgir fadiga, icterícia, mal-estar, prurido, com risco de insuficiência hepática e morte. Porém, como o fígado tem uma reserva funcional considerável, o indivíduo pode só apresentar sintomas em uma fase já avançada, quando as alterações não são mais reversíveis pela suspensão do consumo de álcool. Nestes casos de cirrose, a abstinência alcoólica melhora consideravelmente a qualidade de vida e prolonga a sobrevida. Cabe mencionar que menos da metade dos etilistas crônicos chegarão a apresentar cirrose hepática, pois outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.
O resultado do abuso de álcool no pâncreas inclui as pancreatites aguda e crônica. A pancreatite aguda é causada pela inflamação do órgão após episódio de libação etílica, sendo potencialmente fatal, mas reversível com a abstinência. Já a pancreatite crônica é uma alteração irreversível que, eventualmente, acarreta complicações como diabetes, síndrome disabsortiva com esteatorreia e dor abdominal crônica. Outra complicação observada das pancreatites alcoólicas é a formação de pseudocisto, com risco de infecção (formação de abscesso), ruptura, compressão de estruturas adjacentes e dor abdominal. Como acontece com o fígado em relação à cirrose, apenas uma minoria dos etilistas crônicos vão desenvolver essas complicações pancreáticas, o que parece ter relação com fatores dietéticos e hereditários.
O risco de câncer também aumenta consideravelmente com o consumo de álcool. Entre as neoplasias pode-se citar:
- câncer de língua
- câncer de faringe
- câncer de esôfago - pelo efeito direto na mucosa e pela facilitação do refluxo gastresofágico
- câncer de estômago
- câncer de intestino
- câncer de pâncreas - risco observado em pacientes que consomem cigarros e álcool
- câncer de fígado
Uma vez com cirrose hepática, mesmo a suspensão do uso da droga não elimina essa chance maior de apresentar hepatocarcinoma.
Cabe salientar que bebidas fermentadas podem levar a essas doenças supracitadas, mas as bebidas destiladas possuem um risco ainda maior. Parar de beber é um fator bastante positivo, podendo curar ou pelo menos ajudar no controle de sintomas, além de melhorar o prognóstico das pessoas com complicações decorrentes desta droga.
Fonte:www.minhavida.com.br
In memoriam – Cônego Joaquim Assis
HOMENAGEM PÓSTUMA AOS CLÉRIGOS
QUE MUITO SE DESTACARAM NA DIOCESE DE PATOS
Cônego Joaquim de Assis Ferreira
N: 24.11.1908 (Malta-PB) | O: 26.11.1933 | + 17.08.1987
Em 1945 o Pe. Assis foi transferido de Catolé do Rocha para Patos, onde assumiu o cargo civil de fiscal federal junto ao Colégio Diocesano desta cidade. No exercício de tal função, não se negava de oferecer sua colaboração inestimável à Paróquia de Nossa Senhora da Guia.
Cultivou bem o dom da oratória, e chegou a ser considerado o maior orador sacro do Nordeste brasileiro. De palavra fácil e rara capacidade de raciocínio, era capaz de agradar a qualquer auditório e falar sobre qualquer assunto que lhe fosse apresentado. Em celebrações religiosas ou por ocasião de acontecimentos de cunho puramente social, era capaz de arrebatar multidões que ficavam encantadas com a beleza de seus pronunciamentos.
Fez parte do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores. Na Rádio Espinharas notabilizou-se pela beleza de suas crônicas do meio dia, versando sobre assuntos dos mais variados da vida de família, da juventude e acontecimentos de qualquer natureza da sociedade local ou de caráter nacional.
Nas reuniões do clero, não havia quem não se curvasse diante de suas sábias e prudentes opiniões ou sugestões. Sua presença em todos os ambientes era sempre muito querida e por demais desejada por todos.
Por muitos anos, exerceu o cargo de capelão do Colégio Cristo Rei. Aí, sempre foi muito procurado não só por alunos desta escola , mas muitas outras pessoas iam ao seu encontro para ouvir suas seguras orientações e excelentes conselhos para suas vidas atribuladas pelas dificuldades do dia a dia.
Viveu os últimos anos de sua vida terrena abrigado à sombra do Colégio Cristo Rei, cuidadosamente assistido pelas abnegadas Irmãs do Amor Divino .
Capaz de prender a atenção dos sertanejos no meio de cada dia, o padre Joaquim de Assis Ferreira tornou-se conhecido nos segmentos culturais pela sua capacidade de pensamento e expressão, unindo realidade, religião, filosofia e, acima de tudo, muita criatividade. Quem viveu em sua época não esquece a tradicional “Crônica das Doze”, apresentada diariamente através da Rádio Espinharas de Patos. Joaquim de Assis Ferreira nasceu na Fazenda São Francisco, município de Malta, em 24 de novembro de 1908. Espelhado no exemplo dos pais conviveu em um ambiente religioso e fecundo, despertando cedo a vocação para o sacerdócio. No Seminário Arquidiocesano da Paraíba, fez os Designado para assumir os destinos da Paróquia de Catolé do Rocha, passou também a dedicar-se ao magistério com ênfase especial à formação da juventude local. Em 1940 foi transferido para a cidade de Patos, onde atuou, também, como inspetor federal de ensino. Na Capital do Sertão da Paraíba, o Padre Assis como era carinhosamente conhecido, destacou-se como pregador, chegando a ser considerado como um dos melhores oradores sacros da região Nordeste. Sua mais famosa pregação aconteceu no dia 22 de novembro de 1953, oportunidade em que saudou em oração, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que chegou a Patos às 09:00 horas da manhã, recebida com 4 salvas de 21 tiros, repicar festivo dos sinos de todas as igrejas, ressoar das sirenes das fábricas, buzinas dos automóveis e músicas religiosas das difusoras, acompanhada de uma grande multidão de fiéis. Durante muitos anos o Padre Joaquim de Assis Ferreira dirigiu os destinos da Rádio Espinharas de Patos, dando-lhe um grande impulso e, efetivamente, cumprindo o slogan de emissora a serviço da moral, da fé e da cultura. No referido período passou a escrever e ler, de segunda a sábado, as crônicas que versavam sobre os mais diversos temas, educando, reivindicando, protestando ou homenageando, de acordo com a ocasião. No Colégio Diocesano realizou o A Crônica das Doze constitui a sua maior referência cultural e citar alguns trechos filosóficos, contidos em temas adversos desenvolvidos pelo Padre Assis é, talvez, uma forma de proporcionar aos que não tiveram a satisfação de conhecê-lo a dedução clara de tal afirmação: “A religião não é apenas uma filosofia, é, sobretudo, uma ética de vida. Ninguém é sinal de Deus se antes não se tornou sinal coerente de si mesmo”. “No julgamento é que se contém a responsabilidade pelas sentenças afirmativas ou negativas que emitimos. Quem julga, faz uma eleição, uma escolha, e quem escolhe livremente, é responsável por sua preferência”. “A poesia, a eloqüência, a pintura, a arquitetura, são impotentes para expressar todos os aspectos encantadores de uma personalidade de mãe. Palavras, tintas, cores, linhas, não as há tão brilhantes que exprimam a singularidade desse ser sublime. A pobreza não lhe altera o valor, a doença aumenta-lhe a veneração”. “Sendo um dom natural ou uma prerrogativa inerente à nossa natureza, a liberdade não pode estar condicionada ao pigmento da cor”. “A beleza moral de uma pessoa, comumente, mais se revela por um pequeno gesto de cortesia e gratidão do que por um grande rasgo de generosidade”. “Seja a carreira brilhante do cientista ou o trabalho modesto do carvoeiro, todas as profissões constituem os diferentes caminhos da vida. Não é por ser humilde que uma profissão deixa de ser nobre, mas sim, pela ausência de dignidade humana”. “Ninguém adora a Cristo por ser filho de Maria, mas só venera a Maria por ser a Mãe de Cristo, Deus, o Salvador. Portanto, um dos meios mais adequados de glorificar o salvador, é exaltar-lhe o nome da Mãe Santíssima”. “Um feixe de luz no cimo de uma montanha surpreende menos do que uma réstia de sol, risando uma pequenina gota de orvalho”. “A grande virtude de Frei Damião, como autêntico missionário e pregador da palavra de Deus, é a coragem de dizer ao seu auditório não às verdades que ele quer ouvir, mas as verdades que ele deve ouvir”. O Padre Joaquim de Assis Ferreira deixou para a Associação Promocional do Ancião ASPAN, instituição de caridade que assiste a velhice abandonada em João Pessoa, todos os direitos autorais de sua obra literária, de acordo com Testamento Público, datado de 28 de abril de 1987. |
Patos em Revista
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CIDADANIA, CULTURA, TURISMO...
7 maravilhas da Paraíba
1 - Lajedo de Pai Mateus (Cabaceiras)
2 - Igreja de São Francisco (João Pessoa)
3 - Ponta do Seixas (João Pessoa)
4 - Cristo Rei (Itaporanga)
5 - Pedra de Ingá e as Inscrições Itaquatiaras (Ingá)
6 - Memorial de Frei Damião (Guarabira)
7 - Vale dos Dinossauros (Sousa)
Vale dos Dinossauros - Sousa
O Vale dos Dinossauros é um dos mais importantes sítios paleontológicos existentes, onde registra-se a maior incidência de pegadas de dinossauros no mundo.
Compreende uma área de mais 1.730 km2, abrangendo aproximadamente 30 localidades no alto sertão da Paraíba (Brasil), entre elas os municípios de Sousa, Aparecida, Marizópolis, Vieirópolis, São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Santa Cruz, Santa Helena, Nazarezinho, Triunfo, Uiraúna, São João do Rio do Peixe e Cajazeiras.
Os achados mais importantes estão na Bacia do Rio do Peixe, município de Sousa, a 420 km de João Pessoa. Lá, encontram-se rastros e trilhas fossilizadas de mais de 80 espécies em cerca de 20 níveis estratigráficos. Destacam-se as trilhas das localidades da Passagem das Pedras, onde foram descobertas os primeiros indícios de dinossauros brasileiros, no fim do século XIX.
Em toda a região, encontram-se rastros fossilizados cujo tamanho varia de 5 cm (de um dinossauro do tamanho de uma galinha), até 40 cm, como as pegadas de iguanodonte de 4 toneladas, 5 metros de comprimento e 3 metros de altura. A maioria das pegadas são de dinossauros carnívoros. Uma trilha com 43 metros em linha reta é a mais longa que se conhece no mundo. De acordo com os paleontólogos, esses rastros têm pelo menos 143 milhões de anos.
Existe também (embora em menor quantidade), marcas petrificadas de gotas de chuva, plantas fósseis, ossadas parciais de animais pré-históricos e pinturas rupestres feitas pelos antigos habitantes. Estas últimas localizam-se principalmente no Serrote do Letreiro (em Sousa) e Serrote da Miúda (municípios de São Francisco e Santa Cruz).
As marcas deixadas por esses animais pelo sertão paraibano despertam o interesse de cientistas brasileiros e estrangeiros, atraindo também muitos turistas e curiosos de todo o mundo.
Memorial de Frei Damião - Guarabira
O Santuário de Frei Damião, situado em Guarabira (Paraíba), é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda maior estátua do Brasil.
A inauguração, em dezembro de 2004, contou com a presença de mais de 50 mil fiéis. Foram realizadas parcerias entre a Diocese de Guarabira, a prefeitura de Guarabira e o governo do estado da Paraíba em sua edificação.
O santuário foi projetado pelo Arquiteto Alexandre Azedo. A construção da obra foi iniciada em 27 de março de 2000. O santuário foi arquitetado pela Diocese de Guarabira e também foram muito importantes para a sua construção, a então prefeita de Guarabira (2000) Léa Toscano, e seu esposo o deputado estadual Zenóbio Toscano.
O local foi transformado em santuário através de um decreto emitido pelo então Administrador Apostólico Dom Jaime Vieira em 2007, tendo como primeiro reitor o padre Gaspar Rafael Nunes.
Situação geográfica
O santuário fica situado em Guarabira, no Piemonte da Borborema, a 98 quilômetros da capital do estado, João Pessoa, no estado da Paraíba, na Serra da Jurema (Nome denominado ao pico onde se encontra o Memorial).
Atrações turísticas
A principal atração do Santuário é a estátua do Frei Damião que tem cerca de 34 metros de altura e pode ser vista de qualquer ponto da cidade. Do alto da Serra da Jurema, é possível ver toda a cidade, e algumas cidades próximas situadas num raio de 50 quilômetros. O monumento possui ainda um museu,que foi montado com a consultoria da Fundação Joaquim Nabuco, casa de ex-votos, praça de celebração, capela e Via Sacra.
O museu do Santuário de Frei Damião além de objetos pessoais, fotografias e artigos religiosos dispõe ainda de várias estátuas em tamanho natural, as quais reproduzem aspectos da vida do Santo das Missões. Por decreto da lavra do Administrador Apostólico da Diocese de Guarabira, Dom Jaime Vieira Rocha, o Memorial de Frei Damião, no final de 2007, foi elevado à categoria de Santuário Diocesano. Com a medida lá podem ser realizados casamentos e batizados.
Acesso
Os dois acessos ao Santuário são pavimentados e iluminados. Do alto, pode-se ver toda a cidade de Guarabira. Ao longo do percurso, é possível ver todas as estações da Via Crucis, fruto do trabalho de artesões locais, além do Cruzeiro, que foi erguido bem antes do Memorial, na década de 60.
Pedra do Ingá - Ingá
Itaquatiaras são inscrições em rochedos e paredes de cavernas. Em Ingá, a aproximadamente 80 quilômetros de João Pessoa, são famosas as inscrições existentes em um conjunto de pedras que remontam à pré-história.
A Pedra do Ingá é atualmente um dos monumentos arqueológicos mais significativos da região nordestina. Trata-se de um conjunto de pedras onde há inscrições, cujas traduções diversas não são suficientes para definir seus autores.
Estudiosos científicos divergem sobre os autores da inscrições, atribuindo-as até mesmo aos fenícios, aos hebreus, aos etruscos, gregos, incas e astecas. Não falta também espaço aos "ufólogos", defendendo a tese de que os autores são extra-terrestres.
Os estudos já feitos sobre a pedra, calcularam que as inscrições foram feitas há mais de 6.000 anos. No bloco de pedra estão esculpidas várias figuras, representando répteis, pássaros, frutas tropicais, figuras humanas, constelações diversas e até a Via Láctea, através de pequenos pontos e desenhos de cinco pontas.
Sobre a "Pedra Lavrada de Ingá" já se afirmou: "o monumento é o mais importante da arqueologia brasileira, de maior valor no seu gênero e, embora a sua origem ainda seja presa de mistério, a sua presença é uma afirmação, é um argumento valorosíssimo anteposto à teoria dos que negaram a possibilidade de uma cultura de nível mais elevado a povos que habitaram terras brasileiras" (José Antero Pereira Júnior)
É um passeio de grande interesse cultural e científico, que deslumbra a todas as pessoas que vão conhecer os mistérios da Pedra do Ingá.
Cristo Rei - Itaporanga
O Cristo Rei de Itaporanga é um monumento localizado no alto da Serra do Cantinho, em Itaporanga-PB, e tem uma altura de aproximadamente 30 metros. Foi construído pelo arquiteto Alexandre Azedo de Lacerda, entre os anos de 1985 e 2000.
A história do monumento ao Cristo Rei tem origem no ano de 1955, quando da chegada do padre José Sinfrônio de Assis Filho a Itaporanga, que na época era uma das cidades mais violentas do estado devido à disputas por terra. Padre Zé, vendo isso, além da seca que assolava a população, faz uma promessa, que se aquela situação se acabasse construiria um monumento ao Cristo, como há em sua cidade natal, Cajazeiras. Ele alcançou seu desejo e, algum tempo depois, começou a construir a estátua, inaugurada a 26 de novembro de 2000, na festa de Cristo Rei.
Ponta do Seixas - João Pessoa
A Ponta do Seixas é o ponto mais oriental do Brasil e das Américas continentais, localizado em João Pessoa, capital da Paraíba. Fica bem na praia do Seixas, a catorze quilômetros do centro da cidade. Sua longitude é de 34° 47' 30" oeste, e sua latitude de 7° 9' 28" sul.
(fotografias de Cácio Murilo)
Dos pontos extremos brasileiros, a Ponta do Seixas é o único que é ao mesmo tempo extremo do país e do continente. Os outros pontos extremos do Brasil são: ao norte, as nascentes do Rio Ailã (Roraima), ao sul, o Arroio Chuí (Rio Grande do Sul) e, a oeste, a nascente do Rio Moa (Acre).
Na América do Sul, além da Ponta do Seixas, há a Punta Gallinas na Colômbia, o Cabo Horn no Chile e a Punta Pariñas no Peru, porém a única mais próxima do velho Mundo é a primeira já citada.
Muitas pessoas confundem a Ponta do Seixas com a falésia do cabo Branco. São duas formações geológicas diferentes. A ponta é que representa o ponto mais a leste das Américas e não a falésia do Cabo Branco. A ponta do Seixas é um estreita faixa de terra mais ao sul da barreira que se prolonga para o leste.
Igreja de São Francisco - João Pessoa
O conjunto arquitetônico da Igreja de São Francisco/ Convento de Santo Antônio é formado pelo Adro, Igreja, Convento e Cruzeiro, sendo considerado o maior monumento em estilo barroco da América Latina (Rodriguez, 1992). Sua edificação foi de iniciativa dos frades da Ordem Franciscana que vieram à Paraíba para ajudar os jesuítas na catequização dos índios. O conjunto encontra-se tombado pelo Patrimônio Histórico desde 1952 (Nóbrega, 1982).
A Igreja de São Francisco apresenta um estilo fiel ao barroco rococó e é considerada o mais importante monumento histórico-artístico religioso, dentro do conjunto de que faz parte (Nóbrega, 1982). Começou a ser construída em 1589 e só foi completamente terminada em 1788. Chegou a servir de residência a diretores holandeses (CPCH, 1999), durante a invasão holandesa, período no qual teve suas obras interrompidas (Nóbrega, 1982).
Cruzeiro de São Francisco
Na entrada do grande Adro da Igreja de São Francisco, encontra-se um monumento, belo por sua imponência, o Cruzeiro de São Francisco. Trata-se do único cruzeiro remanescente atualmente em João Pessoa (Nóbrega, 1982).
Iniciado no século XVI, o Adro da Igreja de São Francisco é cercado de duas grandes muralhas antigas e azulejadas, com seis painéis representando as estações da Paixão de Cristo. Esses azulejos são de grande importância histórica e artística. Já a parte superior das muralhas é trabalhada em pedra. Por sua vez, o piso do adro é todo em lajes muito antigas (Nóbrega, 1982).
Os franciscanos viveram no convento até 1885. De 1885 a 1894, o mesmo foi tomado pelo império, que instalou no Convento uma Escola de Aprendizes Marinheiros e um Hospital Militar. Posteriormente, com a criação da Diocese da Paraíba, o 1º Bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, conseguiu reavê-lo com a finalidade de iniciar Seminário e Colégio diocesano. Por 70 anos o convento foi casa de formação sacerdotal. Depois, foi local de funcionamento de algumas instituições do Estado e, em 1979, todo o Conjunto foi fechado para restauração. Finalmente, aos 6 de março de 1990, foi reaberto como Centro Cultural de São Francisco (CCSF, 1999).
Atualmente, todo o Conjunto da Igreja de São Francisco encontra-se aberto à visitação, contando, inclusive, com guias capacitados para o detalhamento da história do monumento. A riqueza artística a se admirar é infinita, em todos os seus detalhes. Há, inclusive, mostras permanentes da arte popular brasileira. E, periodicamente, o Centro Cultural é local de variadas mostras e eventos culturais (CCSF, 1999).
CRÔNICAS
A ARROGÂNCIA
Acima da capacidade intelectual e profissional, está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta. Ter a humildade em admitir o próprio erro, mesmo que isto represente situação adversa, é digno e nos aproxima das outras pessoas. O segredo do sucesso, começa por ser querido pelas pessoas. A chance de se obter sucesso é inversamente proporcional ao número de inimigos que você cria. Ter autoconfiança, sim. Ser arrogante, JAMAIS. Não confunda arrogância com coragem, ousadia liderança ou segurança.
Os arrogantes colecionam fracassos (nem sempre financeiros), mas todos sempre são justificados e cada justificativa incabível, gera outro fracasso e o ciclo nunca é interrompido.
O arrogante tem características facilmente notadas:
ü Jamais se considera arrogante. Em sua opinião, ele apenas defende suas posições e princípios;
ü Quando fracassa, a culpa é dos outros ou a sorte não o acompanhou;
ü Cobiça o sucesso dos outros, mas é claro que não assume isso, “afinal ele é a personificação do sucesso”. E se esse sucesso pertece à alguém próximo, isso o incomoda profundamente a ponto de lhe fazer mal;
ü Nunca elogia ou enaltece a conquista dos outros. Sempre encontra um defeito ou desmerece tal conquista.
ü Quando "reconhece" um erro, o que é muito raro, justifica-o mentindo ou omitindo detalhes
ü Exige ser ouvido, mas não dá ouvidos à ninguém
ü Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação. Seu desejo é ser aprovado, caso contrário desconsidera a opinião dada
ü Humilha e destrata quem o desagrada ou tem opinião diferente da sua
ü É um verdadeiro especialista em dizer frases infelizes.
ü Acha que tem controle sobre tudo, inclusive sobre as pessoas
ü Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus
- A sua palavra obrigatoriamente prevalece sobre qualquer outra
ü Sempre enaltece suas supostas qualidades
ü No auge de sua falsa modéstia, diz que seu maior “defeito” é ser perfeccionista
ü Critica à todos, porém desconhece o que seja autocrítica
ü É egoísta, mas exige solidariedade das pessoas
ü É mentiroso e acredita na própria mentira
ü Não é respeitado e sim, temido
ü Dificilmente agradece por um favor recebido, pois jamais reconhece que o recebeu
ü Se considera o melhor amigo, o melhor conselheiro, o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, o melhor amante, o melhor profissional, o melhor sujeito e por isso raramente muda de atitude
ü Passa a vida pensando que é querido por todos, quando na verdade é odiado por muitos
ü Muitas vezes, tem uma vida infeliz ou medíocre, se achando a pessoa mais feliz do mundo
ü O arrogante termina a vida se arrependendo tarde demais por tudo o que causou aos outros e à si mesmo
As vezes, agindo com a arrogância, algumas pessoas conseguem o que querem à curto prazo, mas a longo prazo perdem o que há de mais precioso na vida: a amizade, o respeito e o carinho das demais pessoas. O indivíduo "tem tudo na vida", mas não se sente feliz.
O arrogante é cercado por uma nuvem negra de problemas que afeta todos aqueles que por uma infelicidade, estão ao seu lado. Distancie-se dele !
FONTE:www.avt.com.br
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