RESILIENTE CAATINGA, você faz uma diferença grande em nossas vidas.
O dia 28 de abril foi criado em 2003 em homenagem ao professor João Vasconcelos Sobrinho, pioneiro na área de estudos ambientais no Brasil, tendo sido comemorado pela primeira vez em 2004.
Nesta quinta-feira, vamos comemorar a data em Juazeiro BA, com exposição de fotos (RESILIENTE CAATINGA * O Sertão a vir amar do fotógrafo Samuel Morais) e homenagens de artistas como Raimundinho do Acordeon, João Sereno, Paulo Soares, Andrezza Santos, Wanderley do Nordeste, dentre outros.
Um momento de alegria, mas também de reflexão para aproveitarmos esse momento e chamar a atenção das pessoas para os riscos que corre o único bioma 100% brasileiro.
A abertura da exposição será às 19h no Juá Garden Shopping e vai até o dia 15 de maio. Em breve, postaremos as fotos do evento aqui.
Feliz Dia Nacional da Caatinga.
A Caatinga
Características da caatinga, tipos de vegetação, regiões, árvores típicas, foto, animais da caatinga
Introdução
A caatinga é uma formação vegetal que podemos encontrar na região do semi-árido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí.
A caatinga é típica de regiões com baixo índice de chuvas (presença de solo seco).
As principais características da caatinga são:
- forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;
- presença de cactos e bromélias;
- os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca (propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);
- as folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno;
- o solo da caatinga apresenta baixa fertilidade, além de ser pedregoso.
Exemplos de animais que vivem na caatinga
A Fauna da caatinga, ao contrário do que muitos pensam, é muito rica. Existem centenas de espécies vivendo neste bioma. Podemos citar entre as principais:
- Veado-catingueiro
- Preá
- Gambá
- Sapo-cururu
- Cutia
- Tatu-peba
- Ararinha-azul
- Asa-branca
- Sagui-de-tufos-brancos
- Pica-pau-anão-da-caatinga
- Preá
- Gambá
- Sapo-cururu
- Cutia
- Tatu-peba
- Ararinha-azul
- Asa-branca
- Sagui-de-tufos-brancos
- Pica-pau-anão-da-caatinga
Exemplos de vegetação da caatinga:
- Arbustos: aroeira, angico e juazeiro.
- Bromélias: caroá.
- Cactos: mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão.
Em função da criação de gado extensivo na região, pesquisadores estão alertando para a diminuição deste tipo de formação vegetação. Em alguns locais do semiárido já são encontradas regiões com características de deserto.
Desmatamento da caatinga
De acordo com dados do ano de 2009, a caatinga havia sofrido desmatamento de 46,6% de sua vegetação original. Dos 826.411 km² da área original (vegetação nativa), apenas 441.201 km² (53,4%) havia sido preservado.
Curiosidades:
- Durante o período de seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em água). Já algumas espécies de bromélias (exemplo: caroá) são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos, cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
- Dia 28 de abril é comemorado o Dia Nacional da Caatinga.
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão lembra dos riscos e importância de tratar a doença
A estimativa de que 50% dos hipertensos desconhecem que têm a doença mostra a importância de divulgar entre a população o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, celebrado nesta terça-feira (26 de abril). A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima ainda que apenas 25% das pessoas acometidas pela doença sigam o tratamento.
“É muito importante que as pessoas façam os exames regularmente, para descobrir se têm a doença ou não. Em geral, o hipertenso vai se adaptando ao aumento da pressão e só se dá conta quando cérebro, coração, rim, retina e circulação estão gravemente afetados”, alerta Regina Reinaldin, enfermeira da coordenação nacional da Pastoral da Criança.
A doença, que atinge 25% da população adulta, chegando a mais de 50% entre os que têm mais de 60 anos, e 5% das crianças e adolescentes, é responsável por causar ainda outras adversidades. 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal têm como causa a hipertensão. Entretanto, se a pressão arterial for cuidada adequadamente, consequências indesejadas podem ser evitadas.
Pressão alta em grávidas
Durante a gestação, a hipertensão é um assunto ainda mais grave, já que traz riscos para a mãe e para o bebê. Entre os perigos decorrentes da pressão alta estão a pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina) e a eclâmpsia (pressão muito elevada e com outros sintomas mais graves, como convulsão e inchaços). “Nesse estágio da doença, a vida da mãe e do bebê correm sérios riscos, inclusive de morte”, explica a enfermeira. Entre os fatores de risco para a mulher apresentar a pré-eclâmpsia estão a diabetes, obesidade, gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos, entre outros.
Inchaço nos pés, mãos e rosto e dor de cabeça são alguns dos sintomas da pré-eclâmpsia, a pressão alta gestacional. Há ainda os casos de mulheres que não apresentam sintoma nenhum, daí a importância em sempre medir a pressão e acompanhar qualquer alteração. A pressão alta durante a gestação pode prejudicar a criança, influenciando na nutrição, por exemplo, já que o bebê irá receber uma quantidade menor de sangue enquanto está na barriga em consequência da pressão da mãe.
As causas da hipertensão estão relacionadas a fatores genéticos, mas também a hábitos de vida pouco saudáveis, como alimentação com excesso de sal e industrializados, estresse e sedentarismo. “Praticar exercícios físicos, evitar alimentos muito gordurosos, frituras, doces e muito salgados, não fumar e evitar ingerir bebidas alcoólicas são medidas que ajudam a prevenir a hipertensão”, afirma Regina.
O impacto da grande quantidade de sódio da alimentação
O excesso de sódio, ingrediente presente especialmente no sal de cozinha, é um fator que pode levar uma pessoa a desenvolver a pressão alta (hipertensão arterial), problemas renais e problemas de coração (como arritmia e infarto). Outro problema é que o sódio está escondido em outros alimentos, como nos ultraprocessados. Por isso é importante ficar de olho nos rótulos dos alimentos, e preferir sempre os in natura e evitar ao máximo o consumo de alimentos “prontos”, como macarrão instantâneo, biscoitos e salgadinhos. Veja outras dicas neste link.
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