Maternidade
Amamentação
Segundo o Ministério da Saúde, desde a implantação do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, no início da década de 1980, o tempo médio de aleitamento materno no país aumentou um mês e meio – de 296 dias, em 1999, passou para 342 dias, em 2008, em capitais e no Distrito Federal. O índice de Aleitamento Materno Exclusivo (AME) de crianças com menos de quatro meses também cresceu: passou de 35%, em 1999, para 52%, em 2008.
Esses índices mostram uma maior conscientização sobre a importância do leite materno, um alimento completo, que contém todos os nutrientes e sais minerais que o bebê precisa até os seis meses de idade. Por isso, antes disso não é necessário acrescentar nenhum outro tipo de alimento, como chás, sucos, água ou outros leites. Mesmo após ocorrer a introdução de novos alimentos, a amamentação deve continuar até os dois anos de idade ou mais.
Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros. Além de estar sempre pronto, na temperatura certa e não custar nada, esse ato estimula o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e é fundamental para a saúde de ambos. No caso materno, a amamentação contribui para a recuperação do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto. O aleitamento materno também ajuda a reduzir o peso e a minimizar o risco de desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e diabetes.
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Para o bebê, além de ser de fácil digestão, o leite humano provoca menos cólicas e a sucção colabora para o desenvolvimento da arcada dentária, da fala e da respiração. Além disso, o leite funciona como uma vacina natural - que não substitui o calendário básico de vacinação -, protegendo a criança contra doenças como anemia, alergias, infecções, obesidade e intolerância ao glúten.
Durante o período de amamentação, o ideal é que a mãe mantenha uma dieta equilibrada, consumindo alimentos saudáveis de todos os grupos alimentares, como frutas, verduras e legumes, ingerindo bastante água, sucos e chás. Já o consumo excessivo de sal deve ser evitado.
Com relação ao uso de medicamentos, é importante saber que muitas substâncias podem ser prejudiciais ao bebê. Antes de tomar qualquer remédio, é preciso consultar um médico, que fará a melhor indicação.
Para continuar amamentando depois de retornar ao trabalho, o ideal é manter o estímulo à produção de leite. Uma boa alternativa é ordenhar o leite durante o expediente, fazendo a retirada manual ou utilizando uma bombinha de sucção. O leite extraído pode ser guardado na geladeira por 12 horas e no congelador ou freezer por até 15 dias. Quando não estiver no trabalho, a mãe pode amamentar normalmente.
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