Saúde do idoso
A queda é um dos problemas mais comuns entre os idosos. Muitas vezes, provocam fraturas com consequências graves para a qualidade de vida e a saúde, como imobilidade, dependência, além do alto índice de mortalidade pós-cirúrgico.
O SUS (Sistema Único de Saúde) registra a cada ano mais de R$ 51 milhões com o tratamento de fraturas decorrentes de queda e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres na pós–menopausa, caracterizada pela fragilidade dos ossos.
De acordo com a médica geriatra Fabíola Alves de Santana Borges, da Santa Casa de São Paulo, após os 80 anos de idade, a incidência da osteoporose é a mesma tanto para homens como para mulheres, portanto o cuidado também deve aumentar nessa idade.
Existem também as causas secundárias, como o uso de medicações que podem alterar a pressão arterial e provocar tontura.
Entre as recomendações para tornar os ambientes seguros para a terceira idade, estão:
• Acesso deve ser fácil, sem barreiras, com piso externo áspero e marcações claras no caminho;
• Trincos de segurança deslizantes, maçaneta tipo alavanca;
• Rampas para vencer desníveis;
• Boa iluminação: interruptores de luz próximos à cama, luz de emergência e luz noturna nos banheiros, corredores e cozinha;
• Ambientes livres de obstáculos, principalmente objetos e móveis baixos;
• Barras de segurança em alguns cômodos;
• Gavetas de fácil abertura;
• Objetos de uso frequente devem estar em locais de fácil acesso.
Os casos mais graves de fraturas podem levar à morte, principalmente do fêmur. Para reduzir a mortalidade de idosos após quedas, o Ministério da Saúde criou o Comitê Assessor de Políticas de Prevenção e Promoção dos Cuidados da Osteoporose e de Quedas na População Idosa. O Comitê, formado por representantes de várias instituições médicas, realiza oficinas sobre o assunto.
As estatísticas comprovam a gravidade do problema. Segundo a médica geriatra, mais de 30% dos idosos que fraturaram o fêmur morrem em um ano. Além disso, o indivíduo que passou por uma cirurgia decorrente de queda pode ter complicações como tromboembolismo pulmonar (bloqueio da artéria pulmonar), broncopneumonia, risco cardíaco e infecções de maneira geral.
“A queda com fratura muda a qualidade de vida, muitas vezes é um divisor de águas, o que leva o idoso a ter outra doença e se tornar dependente.” Uma parte vai voltar a andar, mas outra, não. A especialista também diz que o Brasil não está preparado para evitar quedas, devido ao ambiente externo ainda inadequado à acessibilidade dos idosos na maioria das cidades.
O projeto Casa Segura, novo conceito de moradia que oferece ambientação adequada, segura e confortável para o idoso, foi aprovado pelo Ministério da Saúde e passou a fazer parte do Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso.
As causas da queda podem estar relacionadas ao ambiente externo – calçada inadequada, iluminação, tapetes, localização dos móveis – ou ao próprio paciente, que possivelmente esteja frágil em algum aspecto – com alterações sensitivas (visual, audição, tato, equilíbrio), perda de força muscular ou alterações cardíacas e vasculares graves.
Entre as recomendações para tornar os ambientes seguros para a terceira idade, estão:
• Acesso deve ser fácil, sem barreiras, com piso externo áspero e marcações claras no caminho;
• Trincos de segurança deslizantes, maçaneta tipo alavanca;
• Rampas para vencer desníveis;
• Boa iluminação: interruptores de luz próximos à cama, luz de emergência e luz noturna nos banheiros, corredores e cozinha;
• Ambientes livres de obstáculos, principalmente objetos e móveis baixos;
• Barras de segurança em alguns cômodos;
• Gavetas de fácil abertura;
• Objetos de uso frequente devem estar em locais de fácil acesso.
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