Terça-feira, 13 de agosto de 2013 às 14:00
Temos o desafio urgente de eliminar os vazios assistenciais, afirma Dilma sobre falta de médicos
A presidenta Dilma Rousseff voltou a destacar, durante inauguração, nesta
terça-feira (13), da nova fábrica de biotecnologia e ampliação da farmoquímica
do Complexo Industrial Cristália, em Itapira (SP), que a falta de médicos é um
problema nacional, e garantiu que não faltará vontade política para resolver a
questão.
“Nós temos o desafio urgente de eliminar os vazios assistenciais que existem no Brasil. Em 700 municípios, vocês sabem, não há um único médico. Em 1.900 há menos de um médico por 3 mil habitantes. E o governo federal tem consciência que nós precisamos aumentar o número de profissionais na periferia das grandes cidades, no interior do país e nas regiões Norte e Nordeste”, afirmou Dilma.
Para demonstrar que o problema atinge o país como um todo, Dilma citou como
exemplo o estado de São Paulo, que, mesmo sendo o mais rico, quase metade dos
municípios paulistas – 309 dos 645 – aderiram ao programa Mais Médicos, pedindo
2.197 médicos.
“Esses números mostram que a falta de médico é um problema nacional e que atinge até mesmo o estado mais rico do nosso país. Eu quero deixar claro para a população brasileira que não faltará vontade política de meu governo para enfrentar esse problema”, completou.
Produção local
A presidenta ainda enfatizou a importância da inovação para o desenvolvimento
do país. Para a presidenta, o Complexo Industrial Cristália é um exemplo de como
o investimento em pesquisa pode ajudar o país. Atuando em conjunto com 31
laboratórios públicos, produzirá biofármacos para o combate ao câncer,
fornecendo medicamentos para o Sistema Único de Saúde e diminuindo os gastos do
governo na compra de remédios.
“Nós consideramos que, hoje, o Brasil tem que dar esse passo. Então, política de desenvolvimento produtivo significa que nós temos que nos capacitar para produzir no Brasil aquilo que nós somos capazes de produzir. (…) Isso implica na capacidade do Brasil de combinar as suas condições de produção interna, local, com a importação da parte que nos interessa”, explicou.
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