sábado, 25 de julho de 2015

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País dá salto tecnológico com produção em escala do etanol de segunda geração, afirma Dilma


No seu discurso, Dilma afirmou que o etanol de segunda geração proporciona um salto tecnológico para o Brasil. Foto: Ichiro Guerra/PR
No seu discurso, Dilma afirmou que o etanol de segunda geração proporciona um salto tecnológico para o Brasil. Foto: Ichiro Guerra/PR
O salto tecnológico proporcionado pelo etanol de segunda geração, obtido do reaproveitamento do bagaço da cana, é imenso, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (22), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Com ele, será possível aumentar a produção de etanol em até 50% sem ampliar a área de cultivo, disse ela, ao inaugurar a fábrica piloto da empresa Raízen.
Além disso, a entressafra deixará de ser um problema para a produção de biocombustíveis. Outro aspecto é o ganho em relação ao meio ambiente, já que o etanol de segunda geração poderá emitir 15 vezes menos carbono na atmosfera que o etanol de primeira geração.
“A inauguração dessa planta de produção de etanol celulósico, [produzido] com base na celulose, que é o chamado etanol de segunda geração, é a materialização de um sonho que, muitos daqueles que trabalham nessa área vêm perseguindo há anos e anos, para não dizer há décadas”, afirmou.
Essas são razões mais que suficientes para explicar porque a construção dessa planta foi financiada com umINVESTIMENTO de RS$ 207,7 milhões do governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou.
O projeto foi um dos selecionados no âmbito do Inova Empresa, na linha estratégica do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss)“um programa cujo objetivo é assegurar que o Estado brasileiro participe do incentivo inicial para a inovação”, acrescentou a presidenta.
Desta forma, ressaltou Dilma, o governo federal se tornou parceiro da Raízen nesta planta, “porque, ao consolidar a produção do etanol celulósico em escala comercial, nos manteremos na vanguarda da produção e do uso desse combustível. E também porque entendemos a importância de somar esforços quando se investe em inovação, uma das bases decisivas para o novo ciclo de crescimento que estamos construindo”.

Produção brasileira de energia da cana já é do tamanho de uma Belo Monte, diz Eduardo Braga

inauguração da nova fábrica de etanol de segunda geração no Brasil é motivo de comemoração, não somente para empresários e trabalhadores. É também para todo o setor sucroenergético e para o País. A afirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta quarta-feira (22) em Piracicaba. Ele destacou que a produção de energia a partir da cana-de-açúcar já representa a terceira maior fonte de energia na matriz energética do brasileira.
“Aqui está sendo apontado o caminho para que a indústria sucroenergética consolide seu espaço na economia brasileira e na economia mundial. Os produtos de cana já representam 15,7% da oferta interna de energia brasileira, se considerarmos o etanol anidro, o hidratado e a bioeletricidade gerada pela biomassa da cana. Ou seja, está quase do tamanho de uma Belo Monte, ficando atrás apenas da hidroeletricidade e do gás natural.”
O ministro contrastou o momento atual com as dificuldades vivenciadas pelo setor sucroenergético, e que foram enfrentadas com apoio do governo da presidenta Dilma“Sempre houve a consciência da necessidade de aumentar a produtividade do setor com novas variedades de cana, com as pesquisas do etanol de segunda geração, com a busca permanente da inovação tecnológica. Hoje estamos vendo uma resposta firme a todos esses questionamentos e desafios”, afirmou Eduardo Braga.
Info sucroenergetico
Apoio federal superou R$ 6 bi na última safra
O ministro ressaltou as ações do governo federal em apoio ao setor. Foram eliminados totalmente os tributos federais que incidiam sobre a comercialização do etanol carburante, houve aumento da mistura do etanol anidro na gasolina, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) foi parcialmente restabelecida sobre a gasolina C e houveFINANCIAMENTO à estocagem de etanol e à renovação dos canaviais. Essas medidas, segundo ele, alcançaram mais de R$ 6 bilhões apenas na última safra. “O governo agiu e agirá para apoiar o setor sucroenergético”, garantiu.
Outra medida do governo que ele ressaltou foi o estímulo à inovação por meio do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), que disponibilizou verbas que se aproximam a R$ 4 bilhões emFINANCIAMENTO e subvenção. Citou ainda a aberta da possibilidade de emissão de debêntures incentivadas como forma alternativa de financiamento.
Ele finalizou seu discurso dizendo que esse empreendimento é prova de que o diálogo franco e o trabalho conjunto entre o governo, instituições de fomento e os empresários são uma fórmula de sucesso para o País atravessar os desafios conjunturais e manter o foco nos objetivos de longo prazo.“O início de operação comercial dessa unidade é um passo para o futuro e confirma o Brasil no seleto grupo dos países que detêm a tecnologia da segunda geração do etanol.”
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Aesa autoriza construção de 118 obras hídricas na Paraíba

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Com o prolongamento da estiagem no semiárido paraibano, diversas prefeituras estão pedindo autorização ao Governo do Estado para a construção de poços artesianos. Nesta sexta-feira (24), somente para a prefeitura de Coremas, foram emitidas 19 licenças de obras hídricas. O documento, que regulamenta as escavações, é expedido pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).

Este ano, até o final do mês passado, a Aesa já havia emitido 118 licenças. A maioria das solicitações foi para construção de poços artesianos em sítios localizados na zona rural. “Esta autorização é necessária para execução de qualquer obra ou serviço de captação e oferta de água. Pode ser a construção de um açude, de barragens ou até mesmo a transposição de água entre bacias hidrográficas”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. No ano passado, a Aesa emitiu 456 autorizações.

Para conseguir a licença de obra hídrica o interessado deve baixar um modelo de requerimento no sitewww.aesa.pb.gov.br e entregá-lo preenchido na sede da Aesa juntamente com uma cópia autenticada da escritura da área onde será realizada a construção. Também é preciso ter um mapa de localização do empreendimento, na escala 1:100.000, o projeto técnico da obra, assinado por profissional habilitado e cópia do CPF e RG ou CNPJ.

A taxa cobrada varia entre R$ 210 e R$ 400, de acordo com o tamanho da obra. Para esclarecer dúvidas relacionadas às licenças de obras hídricas a Aesa disponibilizou três números de telefone: 3225-5640, 3225-5468 e 3310-6367.

Secom

Comissões se unem pela transposição

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 Raimundo Lira confirma mobilização de comissões do Senado em favor das obras da Transposição do Rio São Francisco

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal (CMA) definiu como prioridade para o segundo semestre deste ano a avaliação da política de revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco. A informação foi dada nesta terça-feira (21) pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Temporária de Acompanhamento das Obras da Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

Recentemente, Raimundo Lira confirmou que uma comitiva de senadores que integram esta comissão vai fazer uma visita aos canteiros da obra, também neste segundo semestre do ano, com objetivo de verificar pessoalmente o andamento, o ritmo e os trechos já conclusos do projeto e identificar possíveis problemas na execução do cronograma das obras.

Com base nos dados apresentados recentemente à comissão pelo Ministro Gilberto Occhi, 9 mil 133 trabalhadores estão atuando nos canteiros da obra, através das construtoras que estão operando na transposição; e 3 mil 500 máquinas estão trabalhando na concretização do projeto. “Em alguns trechos os operários estão trabalhando à noite e de madrugada, com a ajuda de canhões de luz”, disse Lira, com base nas informações repassadas pelo Minsitro.

O projeto contempla 477 quilômetros de canais, formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB); e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB), que conduzirão a água pelo semiárido nordestino; além de nove estações de bombeamento. O senador paraibano lembrou que a comissão, atualmente, está trabalhando para incluir um terceiro eixo na obra, que será o Eixo Piancó.

Segundo Lira, as obras garantirão segurança hídrica para 12 milhões de habitantes, de 390 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele Lembrou que o governo deve centrar esforços também na revitalização do rio São Francisco.

Importância da Revitalização - “Se não houver um trabalho firme, constante e permanente de revitalização do Rio São Francisco, daqui a duas ou três décadas os resultados positivos dessa transposição podem ser prejudicados por falta de água”, disse Lira, destacando a importância da decisão da CMA. Ele lembrou que os nordestinos estão ansiosos pela conclusão da transposição, uma obra de R$ 8,2 bilhões.

A decisão de fazer uma visita em comitiva às obras de transposição foi tirada na última reunião da Comissão. Raimundo Lira garantiu que os senadores membros tem trabalhado muito para que o projeto, apontado como a redenção do Nordeste, seja concluído dentro do prazo estabelecido pelo governo – até o final de 2016.

Assessoria de Imprensa

Governo da Paraíba e PE realizam I Encontro de Ciganos do Nordeste, em agosto


Com estimativa de uma população de 61 mil ciganos espalhados em cidades do Nordeste, as lideranças e grupos das etnias Calon, Sinti e Rom se reúnem nos dias 13 e 14 de agosto, em Sousa, no I Encontro de Ciganos do Nordeste. O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco. A ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), fará a abertura do evento.
A população cigana no Nordeste, em grande parte, não possui registro civil, consequentemente tem dificuldades para acessar programas governamentais, redes públicas de saúde e educação e outros serviços. De acordo com o Censo do IBGE 2010, o Brasil tem cerca de 800 mil ciganos, distribuídos em 291 cidades brasileiras.
“Este evento será um espaço de discussão sobre as problemáticas, desafios, potencialidades e perspectivas vivenciadas pela população cigana do Nordeste”, disse o gerente de Equidade Racial da Semdh, Roberto Silva.
Segundo Roberto, a partir do protagonismo de lideranças ciganas, o setor público tem expressado preocupação com a execução de políticas públicas específicas para esta população. Nesta perspectiva foi elaborado o “Brasil Mais Cigano – Guia de Políticas Publicas para Ciganos (SEPPIR/PR).
“Esta realidade torna relevante o debate sobre ações afirmativas para a população cigana, pactuando ações nas diversas esferas públicas, para que a política aconteça de forma intersetorializada”, afirma.
No final do evento, serão elaboradas propostas de políticas públicas para o povo cigano, intitulada a Carta de Sousa, que será encaminhada para gestores públicos de municípios, Estados, Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e Seppir.
  

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