País dá salto tecnológico com produção em escala do etanol de segunda geração, afirma Dilma
O salto tecnológico proporcionado pelo etanol de segunda geração, obtido do reaproveitamento do bagaço da cana, é imenso, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (22), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Com ele, será possível aumentar a produção de etanol em até 50% sem ampliar a área de cultivo, disse ela, ao inaugurar a fábrica piloto da empresa Raízen.
Além disso, a entressafra deixará de ser um problema para a produção de biocombustíveis. Outro aspecto é o ganho em relação ao meio ambiente, já que o etanol de segunda geração poderá emitir 15 vezes menos carbono na atmosfera que o etanol de primeira geração.
“A inauguração dessa planta de produção de etanol celulósico, [produzido] com base na celulose, que é o chamado etanol de segunda geração, é a materialização de um sonho que, muitos daqueles que trabalham nessa área vêm perseguindo há anos e anos, para não dizer há décadas”, afirmou.
Essas são razões mais que suficientes para explicar porque a construção dessa planta foi financiada com umINVESTIMENTO de RS$ 207,7 milhões do governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou.
O projeto foi um dos selecionados no âmbito do Inova Empresa, na linha estratégica do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), “um programa cujo objetivo é assegurar que o Estado brasileiro participe do incentivo inicial para a inovação”, acrescentou a presidenta.
Desta forma, ressaltou Dilma, o governo federal se tornou parceiro da Raízen nesta planta, “porque, ao consolidar a produção do etanol celulósico em escala comercial, nos manteremos na vanguarda da produção e do uso desse combustível. E também porque entendemos a importância de somar esforços quando se investe em inovação, uma das bases decisivas para o novo ciclo de crescimento que estamos construindo”.
Produção brasileira de energia da cana já é do tamanho de uma Belo Monte, diz Eduardo Braga
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Aesa autoriza construção de 118 obras hídricas na Paraíba
Com o prolongamento da estiagem no semiárido paraibano, diversas prefeituras estão pedindo autorização ao Governo do Estado para a construção de poços artesianos. Nesta sexta-feira (24), somente para a prefeitura de Coremas, foram emitidas 19 licenças de obras hídricas. O documento, que regulamenta as escavações, é expedido pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).
Este ano, até o final do mês passado, a Aesa já havia emitido 118 licenças. A maioria das solicitações foi para construção de poços artesianos em sítios localizados na zona rural. “Esta autorização é necessária para execução de qualquer obra ou serviço de captação e oferta de água. Pode ser a construção de um açude, de barragens ou até mesmo a transposição de água entre bacias hidrográficas”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. No ano passado, a Aesa emitiu 456 autorizações.
Para conseguir a licença de obra hídrica o interessado deve baixar um modelo de requerimento no sitewww.aesa.pb.gov.br e entregá-lo preenchido na sede da Aesa juntamente com uma cópia autenticada da escritura da área onde será realizada a construção. Também é preciso ter um mapa de localização do empreendimento, na escala 1:100.000, o projeto técnico da obra, assinado por profissional habilitado e cópia do CPF e RG ou CNPJ.
A taxa cobrada varia entre R$ 210 e R$ 400, de acordo com o tamanho da obra. Para esclarecer dúvidas relacionadas às licenças de obras hídricas a Aesa disponibilizou três números de telefone: 3225-5640, 3225-5468 e 3310-6367.
Secom
Este ano, até o final do mês passado, a Aesa já havia emitido 118 licenças. A maioria das solicitações foi para construção de poços artesianos em sítios localizados na zona rural. “Esta autorização é necessária para execução de qualquer obra ou serviço de captação e oferta de água. Pode ser a construção de um açude, de barragens ou até mesmo a transposição de água entre bacias hidrográficas”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. No ano passado, a Aesa emitiu 456 autorizações.
Para conseguir a licença de obra hídrica o interessado deve baixar um modelo de requerimento no sitewww.aesa.pb.gov.br e entregá-lo preenchido na sede da Aesa juntamente com uma cópia autenticada da escritura da área onde será realizada a construção. Também é preciso ter um mapa de localização do empreendimento, na escala 1:100.000, o projeto técnico da obra, assinado por profissional habilitado e cópia do CPF e RG ou CNPJ.
A taxa cobrada varia entre R$ 210 e R$ 400, de acordo com o tamanho da obra. Para esclarecer dúvidas relacionadas às licenças de obras hídricas a Aesa disponibilizou três números de telefone: 3225-5640, 3225-5468 e 3310-6367.
Secom
Comissões se unem pela transposição
Raimundo Lira confirma mobilização de comissões do Senado em favor das obras da Transposição do Rio São Francisco
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal (CMA) definiu como prioridade para o segundo semestre deste ano a avaliação da política de revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco. A informação foi dada nesta terça-feira (21) pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Temporária de Acompanhamento das Obras da Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Recentemente, Raimundo Lira confirmou que uma comitiva de senadores que integram esta comissão vai fazer uma visita aos canteiros da obra, também neste segundo semestre do ano, com objetivo de verificar pessoalmente o andamento, o ritmo e os trechos já conclusos do projeto e identificar possíveis problemas na execução do cronograma das obras.
Com base nos dados apresentados recentemente à comissão pelo Ministro Gilberto Occhi, 9 mil 133 trabalhadores estão atuando nos canteiros da obra, através das construtoras que estão operando na transposição; e 3 mil 500 máquinas estão trabalhando na concretização do projeto. “Em alguns trechos os operários estão trabalhando à noite e de madrugada, com a ajuda de canhões de luz”, disse Lira, com base nas informações repassadas pelo Minsitro.
O projeto contempla 477 quilômetros de canais, formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB); e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB), que conduzirão a água pelo semiárido nordestino; além de nove estações de bombeamento. O senador paraibano lembrou que a comissão, atualmente, está trabalhando para incluir um terceiro eixo na obra, que será o Eixo Piancó.
Segundo Lira, as obras garantirão segurança hídrica para 12 milhões de habitantes, de 390 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele Lembrou que o governo deve centrar esforços também na revitalização do rio São Francisco.
Importância da Revitalização - “Se não houver um trabalho firme, constante e permanente de revitalização do Rio São Francisco, daqui a duas ou três décadas os resultados positivos dessa transposição podem ser prejudicados por falta de água”, disse Lira, destacando a importância da decisão da CMA. Ele lembrou que os nordestinos estão ansiosos pela conclusão da transposição, uma obra de R$ 8,2 bilhões.
A decisão de fazer uma visita em comitiva às obras de transposição foi tirada na última reunião da Comissão. Raimundo Lira garantiu que os senadores membros tem trabalhado muito para que o projeto, apontado como a redenção do Nordeste, seja concluído dentro do prazo estabelecido pelo governo – até o final de 2016.
Assessoria de Imprensa
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal (CMA) definiu como prioridade para o segundo semestre deste ano a avaliação da política de revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco. A informação foi dada nesta terça-feira (21) pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Temporária de Acompanhamento das Obras da Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Recentemente, Raimundo Lira confirmou que uma comitiva de senadores que integram esta comissão vai fazer uma visita aos canteiros da obra, também neste segundo semestre do ano, com objetivo de verificar pessoalmente o andamento, o ritmo e os trechos já conclusos do projeto e identificar possíveis problemas na execução do cronograma das obras.
Com base nos dados apresentados recentemente à comissão pelo Ministro Gilberto Occhi, 9 mil 133 trabalhadores estão atuando nos canteiros da obra, através das construtoras que estão operando na transposição; e 3 mil 500 máquinas estão trabalhando na concretização do projeto. “Em alguns trechos os operários estão trabalhando à noite e de madrugada, com a ajuda de canhões de luz”, disse Lira, com base nas informações repassadas pelo Minsitro.
O projeto contempla 477 quilômetros de canais, formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB); e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB), que conduzirão a água pelo semiárido nordestino; além de nove estações de bombeamento. O senador paraibano lembrou que a comissão, atualmente, está trabalhando para incluir um terceiro eixo na obra, que será o Eixo Piancó.
Segundo Lira, as obras garantirão segurança hídrica para 12 milhões de habitantes, de 390 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele Lembrou que o governo deve centrar esforços também na revitalização do rio São Francisco.
Importância da Revitalização - “Se não houver um trabalho firme, constante e permanente de revitalização do Rio São Francisco, daqui a duas ou três décadas os resultados positivos dessa transposição podem ser prejudicados por falta de água”, disse Lira, destacando a importância da decisão da CMA. Ele lembrou que os nordestinos estão ansiosos pela conclusão da transposição, uma obra de R$ 8,2 bilhões.
A decisão de fazer uma visita em comitiva às obras de transposição foi tirada na última reunião da Comissão. Raimundo Lira garantiu que os senadores membros tem trabalhado muito para que o projeto, apontado como a redenção do Nordeste, seja concluído dentro do prazo estabelecido pelo governo – até o final de 2016.
Assessoria de Imprensa
Governo da Paraíba e PE realizam I Encontro de Ciganos do Nordeste, em agosto
Com estimativa de uma população de 61 mil ciganos espalhados em cidades do Nordeste, as lideranças e grupos das etnias Calon, Sinti e Rom se reúnem nos dias 13 e 14 de agosto, em Sousa, no I Encontro de Ciganos do Nordeste. O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco. A ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), fará a abertura do evento.
A população cigana no Nordeste, em grande parte, não possui registro civil, consequentemente tem dificuldades para acessar programas governamentais, redes públicas de saúde e educação e outros serviços. De acordo com o Censo do IBGE 2010, o Brasil tem cerca de 800 mil ciganos, distribuídos em 291 cidades brasileiras.
“Este evento será um espaço de discussão sobre as problemáticas, desafios, potencialidades e perspectivas vivenciadas pela população cigana do Nordeste”, disse o gerente de Equidade Racial da Semdh, Roberto Silva.
Segundo Roberto, a partir do protagonismo de lideranças ciganas, o setor público tem expressado preocupação com a execução de políticas públicas específicas para esta população. Nesta perspectiva foi elaborado o “Brasil Mais Cigano – Guia de Políticas Publicas para Ciganos (SEPPIR/PR).
“Esta realidade torna relevante o debate sobre ações afirmativas para a população cigana, pactuando ações nas diversas esferas públicas, para que a política aconteça de forma intersetorializada”, afirma.
No final do evento, serão elaboradas propostas de políticas públicas para o povo cigano, intitulada a Carta de Sousa, que será encaminhada para gestores públicos de municípios, Estados, Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e Seppir.
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