quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

Senado altera a regulamentação e exclui ensino privado do Fundeb

FONTE: Radio Senado

O Plenário aprovou a regulamentação do Fundeb com alterações ao projeto da Câmara. O relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), retomou o relatório original do deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) e excluiu as escolas confessionais, comunitárias e sem fins lucrativos, além do Sistema S, do recebimento da verba. Além disso, fica proibido o uso desse dinheiro para o pagamento de funcionários terceirizados. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou que o projeto da Câmara retiraria R$ 12 bilhões das escolas públicas. O projeto volta para a Câmara dos Deputados.  As informações são da repórter Hérica Christian.

 
 TÉC: Com a aprovação do novo Fundeb- Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação, que agora é permanente, faltava a sua regulamentação, ou seja, os critérios para o rateio dessa verba. Por unanimidade, o Senado alterou a distribuição dos recursos sugerida pela Câmara e retomou o relatório original do deputado Felipe Rigoni, do PSB do Espírito Santo. Na prática, os senadores proibiram repasses do Fundeb para escolas confessionais ou religiosas, comunitárias e sem fins lucrativos, além do Sistema S, como Sesi e Senai. Além disso, impediram o uso desse dinheiro para o pagamento de funcionários terceirizados das escolas públicas e aumentaram os repasses para a educação especial. O relator, senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, explicou que a versão aprovada não vai pulverizar os recursos que são limitados.
  (Izalci) Tiramos realmente tudo aquilo que poderia desviar realmente os recursos para as entidades. Então, nós tiramos essa questão do pagamento de folha de terceirizados de filantrópicas e também das confessionais e resgatamos a questão também da educação especial das APAES, Pestalozzi e diversas outras entidades que estavam ficando fora da regulamentação. REP: Já o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, afirmou que o relatório final da Câmara contrariava o próprio Fundeb.
REP: A regulamentação prevê que o repasse do Fundeb será feito segundo o número de matrículas. E receberão valores maiores os municípios mais pobres e as escolas bem avaliadas. O projeto também impede a redução da verba do Fundo em consequência de programas de isenção tributária e destina metade do aumento dos recursos para a educação infantil. A proposta, que volta à Câmara dos Deputados, garante ainda uma fiscalização do dinheiro e deixa para uma outra lei a definição do piso salarial dos professores. Da Rádio Senado, Hérica Christian.
(Randolfe) O texto que vinha da Câmara deformava o Fundeb. Tiraria R$ 12 bilhões da educação pública no Brasil. Em alguns estados, inclusive mais carentes, retirava de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões da escola pública. Voltar ao texto original do deputado Rigoni é a melhor solução para os recursos públicos, como diz a Constituição, serem destinados somente para as escolas públicas.
    PL 4372/2020

O Plenário aprovou a regulamentação do Fundeb com alterações ao projeto da Câmara. O relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), retomou o relatório original do deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) e excluiu as escolas confessionais, comunitárias e sem fins lucrativos, além do Sistema S, do recebimento da verba. Além disso, fica proibido o uso desse dinheiro para o pagamento de funcionários terceirizados. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou que o projeto da Câmara retiraria R$ 12 bilhões das escolas públicas. O projeto volta para a Câmara dos Deputados.  As informações são da repórter Hérica Christian.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Uma comitiva de Condado: os ex-candidatos a prefeito e vice-prefeita respectivamente, Cristiano de Sousa Costa e Maria Chaves de Almeida (...