terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

MÚSICA, INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO, CULTURA... N O T ´I A S...








FCVSA realiza reunião ampliada de avaliação e 
planejamento e lança campanha de cuidados com
 a cisterna

ASA Brasil - Articulação no Semiárido Brasileiro






O Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA) realizou nos dias 18 e 19 de fevereiro, 
em Mundaú, na região Vales do Curu e Aracatiaçu, primeira Reunião Ampliada de 2016. 
Desta vez para avaliar os processos e gestão realizados durante o ano de 2015, bem como traçar
 perspectivas para 2016. Uma campanha de cuidados com a cisterna foi lançada durante o 
evento, marcando a luta contínua por qualidade de vida de famílias agricultoras neste espaço do Fórum.



No primeiro momento as delegações representativas das nove microrregiões do Estado se 
apresentaram e simbolicamente peneiraram farinha na mística de abertura, trazendo na memória 
a prática de agricultores e agricultoras durante as farinhadas. Posteriormente se reuniram em 
grupos para avaliar os eixos: Mobilização e Articulação Politica do FCVSA; parcerias em 
2015 e perspectivas para 2016; Estudos e Pesquisas sobre a Qualidade e Efeitos das Tecnologias 
Sociais; Estrutura de Gestão e Processo de Comunicação da Rede ASA, olhando suas fragilidades, 
potencialidades e desafios.

Como perspectivas para 2016 foram apontados alguns desafios a serem superados, entre eles: 
consolidar processos de formação política na base de forma que garanta o empoderamento dos/as sujeitos 
para protagonizar sua história; integrar e articular os Fóruns Microrregionais em torno dos 
grandes projetos e temas; aprimorar a comunicação para mobilização social; fazer-se presente e 
participante nas Conferências Territoriais para elaboração do Plano/Política do Ceará Agroecológico;
ampliar o debate sobre as Sementes Crioulas de modo que a base incorpore esse debate e
 ganhe espaço; firmar parcerias com Universidades e Institutos de Pesquisa; se apropriar da Pesquisa 
no INSA/ASA e usá-la como meio de discursão com os parceiros; identificar e participar dos 
espaços de representação política; animar reflexão sobre Educação Contextualizada como estratégia 
de convivência com o Semiárido.

Ao final da reunião, foi lançada a campanha Cuidados com a Cisterna. A perspectiva é de 
que essa campanha incentive as famílias agricultoras, beneficiadas a renovarem os cuidados com
 a tecnologia.



Lavar bem a cisterna; pintar com cal; manter a tampa da cisterna fechada e trancada com o cadeado; 
instalar tela de proteção nas aberturas da cisterna; limpar calhas e canos sempre que necessário e evitar
 o acúmulo de água são recomendações para garantir uma água de qualidade.
Fazem parte da campanha dois instrumentais de trabalho, um calendário e um spot, 
que serão distribuídos nas microrregiões e municípios. A ideia é renovar junto aos 
agricultores e agricultoras os princípios básicos de cuidados com a tecnologia para garantir água 
de qualidade.


Tecnologia

Nova geração de bioinseticida contra

Aedes aegypti está em fase final 
de produção





O produto, desenvolvido pela Embrapa, pode ser adicionado à água onde a larva do mosquito se desenvolve



A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia realiza os últimos testes toxicológicos da nova geração de um bioinseticida capaz de matar as larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, febre Chikungunya e Zika - sem prejudicar a saúde das pessoas e dos animais domésticos. Chamado Inova-Bti, o produto foi desenvolvido em parceria com o Instituto Matogrossense do Algodão (IMA) e poderá ser um importante aliado na eliminação do inseto.

O Inova-Bti é um líquido que pode ser adicionado em qualquer lugar que acumule água ou tenha potencial para ser um criadouro do Aedes aegypti. Causa a morte apenas das larvas e não do mosquito adulto e não é tóxico a pessoas nem a animais domésticos. Além disso, é de fácil aplicação e pode ser manuseado pela própria população.

Todos os testes laboratoriais e de eficácia já foram concluídos pela Embrapa. Mas, antes de ser comercializado, o produto precisa ser registrado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Este é o segundo inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa com o objetivo de combater as larvas do mosquito. Desde 2005 está no mercado o Bt-horus - feito em parceria com a empresa Bthek Biotecnologia -, mas que não é produzido em larga escala no país.

A pesquisadora na área de Controle Biológico da Embrapa, Rose Monnerat, explica que os dois larvicidas são biológicos, não afetam o meio-ambiente, nem colocam em risco a saúde humana. Porém, o novo produto, Inova-Bti, foi formulado com adjuvantes modernos de alta eficiência.

“A formulação é um pouco diferente do primeiro bioinseticida, mas ambos têm os mesmos princípios e são excelentes produtos”, ressalta Monnerat. “Os testes toxicológicos do Inova-Bti estão em fase final e então submeteremos o dossiê com toda a documentação à Anvisa”.

Na semana passada, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) defendeu o uso de inseticidas biológicos no controle do Aedes aegypti e reforçou ações de combate ao vírus da Zika.

O Bt-horus já foi utilizado nas cidades de Três Lagoas (MS), São Sebastião (DF), Rio das Ostras (RJ) e Sorriso (MT), sempre com resultados positivos. Inseticidas à base da bactéria Bacillus thuringiensis israelenses (Bti) são utilizados há décadas em países como Estados Unidos.

De acordo com a pesquisadora, o Instituto Matogrossense do Algodão tem capacidade para produzir 1.600 litros de Inova-Bti por semana, tão logo seja concedido o registro. A recomendação é que cada família utilize um frasco de 30 ml. Por isso estima-se que cerca de 53 mil residências possam ser atendidas por semana. Com a crescente demanda pelo bioinseticida, há possiblidade de a produção ser duplicada em curto espaço de tempo, de acordo com a pesquisadora.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
Priscilla Mendes
imprensa@agricultura.gov.br

AVES

Foto Galinha


Nas últimas três décadas, a avicultura brasileira tem apresentado altos índices de crescimento. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O País se tornou o terceiro produtor mundial e líder em exportação. Atualmente, a carne nacional chega a 142 países. Outras aves, como peru e avestruz, também têm se destacado nos últimos anos, contribuindo para diversificar a pauta de exportação do agronegócio brasileiro.
Presente em todo território nacional, a carne de frango tem destaque na região Sul, sendo os estados do Paraná e Rio Grande do Sul os principais fornecedores. A região Centro-Oeste, por ser grande produtora de grãos, vem crescendo no setor e recebendo novos investimentos.
Fatores como qualidade, sanidade e preço contribuíram para aperfeiçoar a produtividade no setor. O Brasil buscou modernização e empregou instrumentos como o manejo adequado do aviário, sanidade, alimentação balanceada, melhoramento genético e produção integrada. A parceria entre indústria e avicultores também contribuiu para a excelência técnica em todas as etapas da cadeia produtiva, resultando em reduzidos custos de transação e na qualidade, que atende às demandas de todo o mundo.

A taxa de crescimento de produção da carne de frango, por exemplo, deve alcançar 4,22%, anualmente, nas exportações, com expansão prevista em 5,62% ao ano, o Brasil deverá continuar na liderança mundial.

25/02/2016 16:30Produção

Abertas consultas públicas para mudança nas normas de pequenas agroindústrias de mel e ovos

Mapa vai adequar a legislação para atender à realidade de pequenos produtores


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu nesta quinta-feira (25) consulta pública de 60 dias para que a sociedade envie sugestões ou comentários à proposta que altera normas exigidas a pequenas agroindústrias de mel, ovos de galinha e de codorna e derivados. A pasta vai adequar a legislação atual para dar segurança jurídica aos pequenos agricultores e, ao mesmo tempo, garantir segurança e inocuidade aos alimentos.
As consultas públicas foram publicadas na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, que também traz as propostas de Instrução Normativa (IN) elaboradas pelo Mapa. O documento estabelece os requisitos de equivalência ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) relativos a estrutura física, dependências e equipamentos das pequenas agroindústrias de mel e ovos.
O principal objetivo é reduzir cobranças incompatíveis com o tamanho da atividade dos estabelecimentos. Hoje, grande parte desses agricultores desenvolve suas atividades informalmente porque as regras levam em conta apenas a realidade das agroindústrias de maior porte.
Todas as pessoas, órgãos e entidades interessadas têm 60 dias para enviar sugestões ou comentários aos canais de comunicação do Mapa (veja abaixo os endereços). Ao fim do período, a proposta do ministério poderá ser alterada de acordo com as necessidades apontadas pela sociedade.
As mudanças nos requisitos das pequenas agroindústrias de mel e ovos faz parte de uma política do Mapa de desburocratizar e facilitar o trabalho do produtor rural. Outros produtos de origem animal também estão no foco. A consulta pública para os estabelecimentos produtores de leite e derivados se encerrou no último dia 18 e, para os próximos meses, o Mapa planeja contemplar ainda pescados, embutidos e aves.
Requisitos
A proposta do Mapa define como pequeno estabelecimento aquele que recebe para processamento no máximo 2.400 ovos de galinha ou 12 mil ovos de codorna por dia. Para o mel, o limite é de 40 toneladas de mel processados por ano. Em ambos os casos, a agroindústria deve possuir área útil construída de até 250 metros quadrados.
As instruções normativas propostas não abrem mão do rigor sanitário, mas flexibilizam algumas normas para atender à realidade dos pequenos produtores. Determina que os estabelecimentos tenham condições higiênico-sanitárias compatíveis com trabalhos de inspeção sanitária, manipulação de matérias-primas, elaboração de produtos e subprodutos e higienização. Traz ainda, de forma detalhada, exigências em relação às características físicas, condições de temperatura e ventilação e material a ser utilizado em paredes, tetos e pisos.
Contato
Sugestões ou comentários sobre as instruções normativas relativas às pequenas agroindústrias de mel e ovos devem ser enviadas para o endereço eletrônico dnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Divisão de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária - DNT/CGI/DIPOA, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF.
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24/02/2016 15:40Defesa Agropecuária

Produtos de origem vegetal vão ganhar selo de inspeção federal

Hoje apenas alimentos de procedência animal têm SIF
Os produtos de origem vegetal terão um serviço de inspeção federal próprio, anunciou nesta quarta-feira (24) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel. A pasta encaminhará projeto de lei para instituir a inspeção de produtos vegetais dentro das fábricas e não apenas do alimento final que chega ao consumidor.
A medida foi anunciada durante evento de comemoração ao centenário do SIF, promovido pelo Mapa. Além de homenagear entidades e fiscais federais agropecuários que fizeram parte da história do serviço, o ministério apresentou um conjunto de ações previstas para 2016 relacionadas à inspeção animal e vegetal. A solenidade ocorreu nesta manhã no Palácio Itamaraty, em Brasília.
Na área vegetal, o Mapa fiscaliza hoje apenas a qualidade do alimento já ofertado ao consumidor e não a forma como ele é produzido, diferentemente dos produtos de origem animal - os quais são inspecionados ainda dentro das fábricas. Com a lei proposta, o ministério poderá avaliar a inocuidade dos produtos ainda dentro das indústrias, como arroz e farinha.
O projeto, segundo o secretário, está sendo amplamente debatido com o setor produtivo e vários órgãos do governo federal e será encaminhado à Casa Civil em maio. O SIF vegetal, afirmou, é um “sonho antigo”.
“Com a lei, poderemos nivelar, harmonizar os processos de inspeção que temos hoje”, disse Rangel. O secretário esclareceu que a inspeção já é feita tanto na área animal quanto na vegetal. “O que estamos deficientes é de uma lei à semelhança da que já existe para os produtos de origem animal”, completou.
O Mapa também pretende unificar o símbolo do SIF – tradicional carimbo encontrado em produtos de origem animal inspecionados. Todos os alimentos vegetais aprovados pelo serviço de defesa agropecuária do ministério passarão a receber o símbolo.
“O esforço para garantir a inocuidade dos produtos ocorre para todos, mas os vegetais ainda não têm o símbolo do SIF. É importante que a sociedade veja que, por trás do carimbo, há muito trabalho e ciência, que trazem para a sociedade a certeza de um alimento seguro”, destacou o secretário.
Cronograma
Além do envio do projeto em maio, o Mapa programou outras ações em comemoração ao centenário. Em março, perto da Páscoa, vai lançar um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes e folhetos de orientação ao consumidor sobre bacalhau.
Em abril, uma reunião da Comissão Científica de Patologia vai propor modernização de procedimentos de inspeção nos frigoríficos antes e depois do abate. O Mapa ainda vai alterar a Instrução Normativa 27, que trata da habilitação de estabelecimentos para exportação.
Nos meses seguintes, haverá um seminário para discussão sobre a importância do SIF no agronegócio e na segurança do consumidor. Serão publicadas normas de instalações e equipamentos das pequenas agroindústrias de leite, mel, ovos e pescados. E novas centrais de certificação vão ser criadas.
Em outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, o Mapa vai promover campanhas de esclarecimento ao consumidor. No mês seguinte, será realizado um seminário internacional de inspeção de produtos de origem animal.


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Assessoria de comunicação social
Priscilla Mendes
priscilla.mendes@agricultura.gov.br
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ASA Brasil - Articulação no Semiárido Brasileiro





Recuperação do volume do Lago de Sobradinho 
não garante segurança hídrica no 
Vale do São Francisco em 2016








As fortes chuvas que caíram no Vale do São Francisco em janeiro deste ano animaram as/os ribeirinhos. O Lago de Sobradinho, que no mês de novembro de 2015 quase chegou ao seu volume morto, agora já ultrapassa 26% do seu volume útil, segundo Boletim da ANA – Agência Nacional de Águas. Isso se deve à elevada vazão de afluência de 5,5 mil m3/s, 14% superior à média histórica do período 1931-2014 e 295% superior à média dos últimos dois anos para o mês de fevereiro.
Porém, é preciso atentar que este dado não representa segurança no tocante aos diversos usos da água do São Francisco, se considerar que a vazão de defluência do lago é regulada conforme os interesses dos grandes empreendedores, de modo que em meados de 2014 o volume do lago foi reduzido num ritmo de 6% ao mês e em 2015 em 1,5% ao mês, chegando ao final do ano com menos de 2% do volume útil. Isto significa que ao final deste ano o cenário do ano anterior pode se repetir.
Esta preocupação parte da análise de que a recuperação do volume do lago, período em que a afluência supera a defluência, ocorre apenas em cerca de quatro meses por ano e têm sido raros os anos em que se ultrapassou os 60% do volume útil. Desse modo é provável que a recarga esteja reduzida a partir de março, ao passo que a defluência continua significativa, podendo ocorrer nova crise a depender do regime de chuva do próximo ano.




Vazões dos afluentes do Lago de Sobradinho

É importante destacar que em situação de crise os setores com menor poder econômico sofrem mais diretamente. André Rocha, coordenador do Eixo Clima e Água do Irpaa, lembra que em outubro e novembro de 2015 o abastecimento humano de algumas cidades da borda do lago ficou comprometido, no entanto os grandes perímetros irrigados continuaram usando a água regularmente, contrariando a Lei 9.433/97 que estabelece priorizar o abastecimento humano e a dessedentação animal em momentos de escassez.
Causas - As secas, fenômenos naturais e previsíveis, não são as maiores responsáveis pela crise hídrica fortemente percebida no ano passado, segundo afirmam diversas organizações que assinaram carta política durante a “Semana da Água” em 2015. A diminuição da disponibilidade hídrica em algumas regiões do país conta com diversas outras causas, dentre elas a elevada supressão vegetal de alguns biomas como a Amazônia brasileira, o Cerrado e a Caatinga que já contam com, respectivamente, 18%, 50% e 48% desmatados. Soma-se a isso o uso descontrolado da água no Brasil, pela indústria (média de 22%) e pelo agronegócio (média de 72%).
A vazão de consumo dos diferentes usos consultivos na Bacia do Rio São Francisco, seguindo a ANA, é da ordem 216 m3/s, com uma demanda que cresce mais de 5% ao ano. No Submédio São Francisco a grande irrigação chega a consumir 95,2% de toda água retirada do rio, conforme mostra o quadro abaixo, além de causar graves contaminações por agrotóxicos que se soma aos esgotos sem tratamento lançados na calha do rio nas cidades ribeirinhas, comprometendo a qualidade da água e o equilíbrio dos organismos aquáticos.
Proposições - Ainda que os reservatórios aumentem seus volumes não significa que a crise hídrica está encerrada, até porque milhares de famílias que não têm acesso à água de rios, nem dispõe da requerida estrutura para captação de água de chuva, ainda mendigam na dependência dos carros pipas que todo ano entram em cena no fim da época chuvosa.
Há um apelo de diversas organizações da sociedade civil que vem debatendo as causas da crise hídrica, dentre elas o Irpaa, no sentido de apontar para urgência de fazer valer os mecanismos legais de contenção do desmatamento e da poluição dos mananciais, a implementação de políticas públicas que levem ao uso sustentável e eficiente dos recursos hídricos, por meio da revisão do modelo de outorgas e fiscalização dos usuários. “Queremos garantia de acesso à água em quantidade e qualidade, compatível com a realidade climática e com a cultura local, bem como uma gestão adequada das diversas fontes de água de uso comum”, manifesta André.
Faz-se necessário que a população continue cobrando a revitalização do Rio São Francisco que está deixada de lado, decretando inclusive a moratória do mesmo, um dos pontos defendidos pela Articulação Popular São Francisco Vivo como parte essencial da revitalização. O documento da Semana da Água, deve ser retomado este ano, defendendo inclusive a elaboração dos Planos Municipais de Água de modo a dispor de mecanismos físicos e financeiros que permitam uma adequada estruturação, orientação, monitoramento e controle sobre o uso da água no Semiárido em seu contexto climático, com base na Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei No 9.433/1997.

Ricardo anuncia pagamento de prêmios para mais de 9 mil policiais

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016 


O governador Ricardo Coutinho anunciou nesta quarta-feira (24), por meio do microblog Twitter, o pagamento de mais de R$ 8 milhões em prêmios para mais de 9 mil policiais civis, militares e bombeiros militares pelas metas alcançadas no segundo semestre de 2015, com o registro da redução de homicídios no território paraibano. O benefício é garantido pela Lei Estadual 10.327/2014, que instituiu o Prêmio Paraíba Unida pela Paz (PPup).
Especificamente foram contemplados: 6.445 policiais militares, 1.846 policiais civis, 981 bombeiros militares e 197 servidores da Casa Militar. O pagamento inclui os resultados por Região Integrada de Segurança Pública (Reisp) e Áreas Integradas de Segurança Pública do Estado (Aisp), atendendo aos critérios de cumprimento da meta total (10% de redução) até a mínima (6% de redução na Aisp).
As áreas com taxa de até 10 casos por 100 mil habitantes também são contempladas, já que é o ideal estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Conseguiram atingir a meta 11 das 20 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), como por exemplo: João Pessoa (10,8% e 8,9% de redução em duas áreas), Guarabira (62,2%, que atingiu todas as metas: a maior redução de casos em números absolutos e em percentual), Campina Grande (18,2%), Queimadas (28%), entre outras.
Para o secretário da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, o prêmio serve como motivação para os policiais no enfrentamento à criminalidade no Estado e revela um modelo de gestão moderna e preocupada com a valorização do trabalho policial. “A importância desse tipo de premiação é múltipla. Além de motivar os policiais em todo o estado, o prêmio também indica um caminho e uma modernização no sentido da melhoria da gestão. Esta, que busca metas para atender melhor o cidadão, concentradas na redução da criminalidade e quando você reduz esse índice atende melhor a sociedade. Qualquer gestão moderna tem que buscar se aperfeiçoar por meio de estratégias que possam motivar o policial e trazer resultados para o cidadão. Esta é a quarta vez que o prêmio Paraíba Unida pela Paz é concedido e este será o maior valor já pago”, explicou Cláudio Lima.


CRONICAS 

In memoriam – Cônego Joaquim Assis

HOMENAGEM PÓSTUMA AOS CLÉRIGOS
QUE MUITO SE DESTACARAM NA DIOCESE DE PATOS
Cônego Joaquim de Assis Ferreira
N: 24.11.1908 (Malta-PB) | O: 26.11.1933 | + 17.08.1987
Em 1945 o Pe. Assis foi transferido de Catolé do Rocha para Patos, onde assumiu o cargo civil de fiscal federal junto ao Colégio Diocesano desta cidade. No exercício de tal função, não se negava de oferecer sua colaboração inestimável à Paróquia de Nossa Senhora da Guia.
Cultivou bem o dom da oratória, e chegou a ser considerado o maior orador sacro do Nordeste brasileiro. De palavra fácil e rara capacidade de raciocínio, era capaz de agradar a qualquer auditório e falar sobre qualquer assunto que lhe fosse apresentado. Em celebrações religiosas ou por ocasião de acontecimentos de cunho puramente social, era capaz de arrebatar multidões que ficavam encantadas com a beleza de seus pronunciamentos.
Fez parte do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores. Na Rádio Espinharas notabilizou-se pela beleza de suas crônicas do meio dia, versando sobre assuntos dos mais variados da vida de família, da juventude e acontecimentos de qualquer natureza da sociedade local ou de caráter nacional.
Nas reuniões do clero, não havia quem não se curvasse diante de suas sábias e prudentes opiniões ou sugestões. Sua presença em todos os ambientes era sempre muito querida e por demais desejada por todos.
Por muitos anos, exerceu o cargo de capelão do Colégio Cristo Rei. Aí, sempre foi muito procurado não só por alunos desta escola, mas muitas outras pessoas iam ao seu encontro para ouvir suas seguras orientações e excelentes conselhos para suas vidas atribuladas pelas dificuldades do dia a dia.
Viveu os últimos anos de sua vida terrena abrigado à sombra do Colégio Cristo Rei, cuidadosamente assistido pelas abnegadas Irmãs do Amor Divino.

Piadas




















Fevereiro de 2015 - A boa notícia da Quaresma


     Boa notícia... Boa Nova... Evangelho... Jesus Cristo! Ele é "a notícia boa"! Ele é quem chega a nós todos os dias. E de modo especial neste tempo da Quaresma. Sempre pedindo que com Ele caminhemos, que sigamos a seu lado, sendo "boa notícia" a quem ele põe em nosso caminho.

     Neste tempo da Quaresma o que nos diz o Evangelho a cada domingo? Nós abrimos o tempo quaresmal na quarta-feira de cinzas, sendo convidados por São Mateus (6,1-6/16-18) a assumir o caminho de conversão.
Os domingos deste "ano B" nos convidam a viver a Aliança com Deus, a partir da conversão diária, continuada, que se torna um imperativo de vida. Conversão para a Aliança, um binômio inseparável.

     No 1º domingo, Marcos (1,12-15) nos apresenta Jesus que supera as tentações. O Pai não impede que Ele seja tentado, mas sustenta-O com sua força na luta e superação. E assim torna-se  o anunciador do Reino de Deus, o centro de sua vida e pregação. Com Ele vivemos essa Nova Aliança e a anunciamos com nossas vidas.

     No 2º domingo vivenciamos que, quem supera as tentações sente-se vivendo vida nova. É a vida transfigurada em Deus (Marcos 9, 2-10). E, neste caminhar,  escutamos e seguimos o "filho amado do Pai"! Transfigurado Jesus, nele também somos transfigurados para uma nova vida.

     No 3º domingo vemos que o templo deve ser o lugar da casa do Deus que é Pai e acolhe seus filhos e filhas, convidando-os a serem irmãos e irmãs. Quando não somos templos vivos, torna-se necessária a purificação (João 2, 13-25) do templo e da vida. É tempo de purificação: deixemo-nos purificar para viver a Aliança.

     No 4º domingo o sinal de cura, de realização da salvação, é a Cruz de Cristo, assumida como fidelidade ao projeto de Aliança do Pai com a humanidade. Viver a Aliança é converter-se, acreditar na luz nova, seguir Jesus crucificado. É o que o evangelho (João 3,14-21) nos impulsiona a viver e testemunhar, com Cristo, como Cristo.

     No 5º domingo João (12,20-33) vem nos dizer que a Aliança se realiza em Jesus Cristo. Como Ele, somos convidados a ser o trigo-semente que morre para produzir frutos; a ser a vida gasta para ser vida eterna. É o ser cristão: dar, entregar a vida para produzir aliança de salvação.
Aliança de Deus: Ele é fiel e nos ama de forma incondicional. Que saibamos responder a esse amor com fidelidade perseverante. E que o tempo da Quaresma seja de conversão, para sermos "boa notícia" aos nossos irmãos e irmãos na caminhada da vida, com Jesus.

Padre Assis Moser, sdb.


MULHERES PENSEM ANTES DE VIAJAR E DEIXAR UM HOMEM SOZINHO EM CASA


CARTA DO MARIDO

Querida, está tudo em ordem durante sua ausência. Aquela senhora que

você contratou para cuidar da casa durante a sua viagem ficou doente e

não pode vir, mas estou me virando bem.

Estou preparando meu próprio jantar.

Só não estou limpando a casa nem lavando a roupa suja.

Está dando tudo certo. Ontem fiz batata frita. Ficou bom. Era preciso

descascar a batata? A panela de pressão ficou bem suja, aí a deixei de

molho no sabão em pó com um pouco de WD.

Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos? Já deixei eles fervendo por

duas horas, mas ficaram duros que nem pedra.. Da próxima vez, vou deixarmenos tempo.

Ontem tive um contratempo cozinhando as ervilhas. Coloquei a lata no

microondas e ele explodiu. Acho que tinha que abrir a lata, né? Mas hoje

vou fazer um macarrão, que é bem mais fácil. Até já deixei ele de

molho na água fria, pra cozinhar mais rápido, já que o micro-ondas

quebrou.

Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo? Como é possível isso

acontecer em tão pouco tempo?

Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho, daqui a pouco vai dar pra

fazer um documentário e vender pro Nacional Geografic. hehehehe,

brincadeirinha!!!

No domingo eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate e

mostarda do cachorro quente. Você sempre me dizia que mancha de molhode tomate não sai. Passei um pouco de gasolina que tirei do carro, e a mancha saiu. Ficou meio branco no lugar, mas arrastei o sofá em cima

da mancha e nem dá pra perceber. Até você voltar, o cheiro deverá

desaparecer.

A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um defrost

nela. O gelo sai fácil se você raspar ele com uma espátula de pedreiro!

Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira está gelando bem

pouco, acho que vai demorar bastante pra juntar gelo de novo.

No mais, na última quinta-feira quando sai para o trabalho acho que me

esqueci de trancar a porta. Alguém deve ter entrado no nosso apartamentoporque estão faltando alguns objetos, inclusive aquele vaso de marfim que seu bisavô trouxe da África. Mas como você sempre diz o dinheiro não traz felicidade, e tudo que é material é efêmero. O seu guarda-roupa também está meio vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir. Ah, também não achei seus sapatos.

sei que está pensando nas suas plantas, mas eu estou molhando elas

direitinho. Até fervi a água ontem, pois estava muito frio e achei que

não ia fazer bem molhar elas com água fria.

Beijos mil, com muito carinho, do seu querido Afonso.

PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas. Ela

entrou e começou a gritar, e daí sofreu um infarto.

O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te

aborrecer à toa.

Volte logo, estou com saudades....




CRONICAS PEQUENAS


À DESCOBERTA DO AMOR 

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi

Contando Estória
O Burro 
(autor desconhecido) 


No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de um famoso palácio real, um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias dos companheiros de apartamento. 

Reparando-lhe o pêlo maltratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se formoso cavalo árabe que se fizera detentor de muitos prêmios, e disse, orgulhoso: 

- Triste sina a que recebeste! Não invejas minha posição em corridas? 

Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis! 

- Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa: 

- Como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça? O infortunado animal recebia os sarcasmos, resignadamente. 

Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou no assunto e comentou: 

- Há dez anos, quando me ausentei de pastagem vizinha, vi este miserável sofrendo rudemente nas mãos do bruto amansador. 

É tão covarde que não chegava a reagir, nem mesmo com um coice. 

Não nasceu senão para carga e pancadas. É vergonhoso suportar-lhe a companhia. 

Nisto, admirável jumento espanhol acercou-se do grupo, e acentuou sem piedade: 

- Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. 

É animal desonrado, fraco, inútil, não sabe viver senão sob pesadas disciplinas. 

Ignora o aprumo da dignidade pessoal e desconhece o amor-próprio. 

Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas se me constrangem a ultrapassar as obrigações, recuso-me à obediência, pinoteio e sou capaz de matar. 

As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças. 

- Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade, informou o monarca, um animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança. O empregado perguntou: 

- Não prefere o árabe, Majestade? 

- Não, não - falou o soberano, é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância. 

- Não quer o potro inglês? 

- De modo algum. É muito irrequieto e não vai além das extravagâncias da caça. 

- Não deseja o húngaro? 

- Não, não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas um pastor de rebanho. 

- O jumento espanhol serviria? - insistiu o servidor atencioso. 

- De maneira nenhuma. É manhoso e não merece confiança. 

Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou: 

- Onde está meu burro de carga? 

O chefe das cocheiras indicou-o, entre os demais. 

O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, 

mandou ajaezá-lo com as armas resplandecentes de sua Casa e confiou-lhe o filho ainda criança, para longa viagem. 

E ficou tranqüilo, sabendo que poderia colocar toda a sua confiança naquele animal... 

Poesia Cecília Meireles

Retrato
 
Albert-Joseph Pénot (French, 1870-?), Nude with red flowers in hair Ruth, by Francesco HayezEu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?



Piadas


Piadas de Caipiras


O capiau, muito do pão-duro, recebe a visita de um amigo. A certa altura da conversa o amigo pergunta: - Se você tivesse seis fazendas, você me dava uma? - Claro, uai! - respondeu o mineiro. - Se você tivesse seis automóveis, você me dava um? - Claro que sim! - E se você tivesse seis camisas, você me dava uma? - Não! - Porque não! - Porque eu tenho seis camisas

HUMOR





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