domingo, 1 de agosto de 2021

 


CPI da Covid volta na próxima terça e avalia 

pedir prisão de dono da Precisa... 

Daniel Weterman

Em Brasília

29/07/2021 12h43Atualizada em 29/07/2021 12h56



A
 CPI da Covid retoma os trabalhos na próxima terça-feira (3) para avançar na investigação de um suposto esquema de corrupção na compra de vacinas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em reunião na noite de ontem, a cúpula da CPI definiu um roteiro que abrange depoimentos, pedido de prisão e afastamento de servidores do Ministério da Saúde.

MOMENTO AGROECOLÓGICO

SOLIDARIEDADE

MST celebra 5 anos da rede Armazém do Campo com ações de combate à fome

Desde 2016, a rede comercializa produtos da Reforma Agrária de assentamentos e acampamentos do MST em todo o país.



A rede de lojas Armazém do Campo comemora 5 anos de sua abertura. Para comemorar, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai promover ações de combate à fome durante os meses de julho e agosto de 2021.

Iniciada em São Paulo, a rede comercializa produtos da Reforma Agrária Popular, vindos de assentamentos e acampamentos do MST de todo país.

De acordo com Ademar Schusk, administrador do Armazém do Campo, como a rede acabou assumindo o papel de produzir alimentos para doação para pessoas em situação de rua durante a pandemia, foi natural pensar que a celebração deveria ser feita em forma de cooperação.

“A loja de São Paulo acompanhou a produção de marmitas junto ao MST Nacional e São Paulo e foram feitas 250, 300 marmitas por dia. E, em parceria, a gente montou mais de 15 mil cestas básicas. Isso dá cerca de 300 mil toneladas de alimentos. Por conta dessa referência em solidariedade, nós vamos agora doar em torno de 5 mil marmitas”, afirma.

Segundo ele, mais de 20 cozinhas vão participar da ação, sendo que cada uma delas vai fazer atividades próprias, mas com a doação de arroz do Armazém para todas as que estão descentralizadas.

Além disso, durante o mês, será feita uma live com música, culinária e poesia.

Por conta da pandemia de coronavírus, não será possível fazer nenhuma festa presencial. Porém, Schusk diz que a festa de 6 anos será com muita festa.

“Não vamos passar em branco, mas a aglomeração, neste momento, não. E já convidamos todos para os 6 anos no ano que vem. Aí sim, com muita festa”, afirma.


O Armazém do Campo comercializa alimentos saudáveis da Reforma Agrária Popular  / 
Foto: Maiara Rauber




A comemoração também irá continuar com ofertas e sorteios de cestas pela página do Instagram do Armazém e do MST. “A pessoa que vem aqui não vem atrás só do alimento. Ela vem atrás desse histórico que essa comida tem na luta”, explica.

Ao longo dos anos, além de virar uma referência para quem busca comida de verdade, tanto em São Paulo, quanto nos outros estados, a rede também virou um ponto de encontro entre campo e cidade, onde se alimenta a ideia de que comer também é um ato político e cultural.

Atualmente, são 28 lojas distribuídas em 13 estados brasileiros, com atendimento via delivery e no local das lojas físicas.

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Uma delas, está em Pernambuco. Ramos Figueiredo, da coordenação do Armazém do Campo de Recife, o grande diferencial das lojas para as outras que existem, é que o objetivo é fortalecer a agricultura camponesa.

"Ele é uma expressão do movimento sem terra no diálogo com o mundo urbano a partir da comercialização. Então, quando você chega dentro de um espaço do Armazém do Campo, seja aqui ou em qualquer outra loja da rede, você está em um espaço da agricultura camponesa”, explica. 

De acordo com a arquiteta Moema Rolim, cliente da loja, um dos principais motivos que faz com que ela compre na loja é a busca pelo fortalecimento da luta dos agricultores familiares.

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“E, claro, além disso, a questão da segurança alimentar. Eu quero levar produtos de qualidade para a minha família”, afirma.

“E claro, também tem a questão política. Todo mundo deveria ter acesso a esses produtos. É nisso que a gente precisa investir. Eu acho que a gente precisa apoiar o que a gente acredita”, diz.

Valmir Stronzake, responsável pelo departamento comercial da Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (Copavi), a relação com o armazém é política e comercial.

“Uma cooperativa ligada à reforma agrária, ligada ao MST como a nossa, às vezes as portas não se abrem. O Armazém do Campo veio abrir novos canais de comercialização. São lojas e formas de venda mais confiáveis e que tem uma filosofia como a nossa”, ressalta. 

No site, lançado neste mês comemorativo, se pode encontrar a loja mais próxima para quem quer apoiar a luta do MST e consumir alimentos saudáveis.

Edição: Douglas Matos.






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